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Direito natural e propriedade privada
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Direito natural e propriedade privada

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Sobre este e-book

O livro, resultado de pesquisa teórica com fundamento em revisão bibliográfica, analisa questões relativas ao direito de propriedade privada e ao direito natural. O estudo se concentra nas origens do direito à propriedade privada, bem como das limitações e regulações impostas pelos entes estatais ao reconhecimento e exercício do referido direito. O ponto fulcral é o reconhecimento do direito à propriedade privada como um direito natural inerente ao homem, de forma a ser objeto de respeito pelo legislador ordinário e, principalmente, pelo Poder Constituinte Originário. Para desenvolver o tema, o livro faz um preciso estudo sobre o surgimento, evolução e definição do conceito de direito à propriedade privada e direito natural. Houve, ainda, análise da origem do Estado, de forma a permitir a perfeita compreensão da configuração atual do direito à propriedade privada, bem como dos desafios que a evolução da sociedade impõe a esse instituto jurídico, sobretudo quando confrontado com o direito natural e as limitações ao poder estatal. O livro aborda, com profundidade, diversos conceitos de direito privado, possibilitando a perfeita compreensão de conceitos essenciais para a definição do instituto jurídico de propriedade. Houve pesquisa e citação de diversos autores estrangeiros que, com precisão, abordam o tema da liberdade do cidadão frente ao Estado e o papel da propriedade privada e do direito natural na limitação objetiva dos poderes estatais. A obra busca analisar os temas propostos sem os limites impostos pelo dogma da soberania do Estado de direito e dos poderes exercidos em face do cidadão. A necessidade de limites objetivos ao poder do Estado, especialmente do Poder Constituinte Originário, foi uma preocupação constante do autor. A obra constitui fonte segura para pesquisas teóricas voltadas aos estudos acadêmicos e resolução de casos práticos. Sem prejuízo dessas características, o livro também aborda o entendimento dos tribunais pátrios e estrangeiros sobre o tema, de forma a ser uma fonte segura para profissionais do direito do setor público e privado. Diante da complexidade do tema, o autor, sem prejuízo de fixar seu entendimento, teve o cuidado de indicar posições jurisprudenciais e doutrinárias divergentes da conclusão obtida, bem como indicar o entendimento atual dos tribunais pesquisados diante dos hard cases analisados.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento2 de jul. de 2018
ISBN9788554542405
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    Direito natural e propriedade privada - Marcelo Carita Correra

    www.editoraviseu.com.br

    APRESENTAÇÃO

    & CONTEXTUALIZAÇÃO

    O presente livro é fruto de um longo processo de reflexão e pesquisa do autor. Desde o início do estudo da ciência do direito, constatei que, muitas vezes, o ensino do conhecimento jurídico é fundamentado em dogmas ou afirmações sem uma fundamentação mais substancial.

    A existência do Estado e a necessidade de limitação de direitos individuais, por exemplo, são sustentadas na premissa de que o Estado deve organizar a sociedade e, para tanto, pode determinar e limitar direitos e obrigações. Afirma-se, sem a devida demonstração, que o Estado e as leis são essenciais para manutenção da vida em sociedade. Ou seja, adota-se o dogma de que, sem Estado, o ser humano estaria condenado à extinção, em função do inevitável colapso da convivência.

    Há diversos estudos e pesquisas sobre os limites das normas jurídicas frente à Constituição Federal. Contudo, há relativamente poucos estudos sobre a limitação do Estado e do Poder Constituinte Originário na elaboração da Constituição. O dogma de que o Poder Constituinte Originário seria um poder ilimitado não é enfrentado com a devida profundidade.

    Qual o real fundamento para a existência do Estado, de uma Constituição escrita, ou mesmo do suposto poder ilimitado do Constituinte Originário? Essas questões são debatidas de forma pouco profunda pela ciência do direito e, quando é possível encontrar estudos sobre o tema, muitas vezes há a apresentação da já conhecida (e superada) dicotomia entre os jusnaturalista e os positivistas.

    Recentemente, constatou-se afirmações teóricas no sentido de que o Princípio Republicano e o sistema democrático seriam os fundamentos únicos e suficientes para criação dos Estados, das Constituições e, sobretudo, para a limitação aos direitos e criação de deveres.

    O tema demanda aprofundamento pela doutrina internacional e, sobretudo, pátria. Seria possível fundamentar todo o tipo de limitação a direitos no dogma da democracia? Haveria fundamento para, mediante uma maioria numérica de pessoas, afetar direitos de minorias? Se afirmativo, qual seria o limite dessa intervenção?

    Todas essas questões demandam estudos aprofundados e, sobretudo, foram fontes de reflexões e estudos no decorrer da minha trajetória na ciência do direito.

    Na busca de respostas para as questões acima apontadas, me deparei com a natureza jurídica da propriedade privada e sua limitação nos diferentes ordenamentos jurídicos.

    Há farto material sobre estudos tendo como foco a propriedade privada a partir do texto constitucional; vale dizer, tomando a premissa de que o direito à propriedade privada nasce e é condicionado pelos termos fixados pelo Constituinte Originário. Contudo, a correlação entre propriedade privada e direito natural é, se não inexistente, muito tímida.

    Nesse contexto, nasceu a ideia do presente livro. Mediante a condensação das pesquisas e das reflexões realizadas pelo autor, foi possível dar o primeiro passo para elaborar uma teoria que permitisse verificar se o direito à propriedade privada pode ser considerado como direito natural e, dessa forma, limitar até mesmo a vontade da maioria e o Poder Constituinte Originário. É esse o tema central que o presente livro busca jogar luz.

    Houve nítida opção por um texto mais conciso e direto, de forma que o livro não fosse demasiadamente longo, facilitando a leitura e compreensão. Para tanto, optou-se por uma obra com divisão somente em capítulos (sem subdivisões), facilitando a fluidez do texto.

    O leitor vai constatar que, desde o início, todas as teorias e fundamentos abordados tiveram como foco a propriedade privada. Vale dizer, não se trata de obra que busca tratar

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