Direito natural e propriedade privada
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Direito natural e propriedade privada - Marcelo Carita Correra
www.editoraviseu.com.br
APRESENTAÇÃO
& CONTEXTUALIZAÇÃO
O presente livro é fruto de um longo processo de reflexão e pesquisa do autor. Desde o início do estudo da ciência do direito, constatei que, muitas vezes, o ensino do conhecimento jurídico é fundamentado em dogmas ou afirmações sem uma fundamentação mais substancial.
A existência do Estado e a necessidade de limitação de direitos individuais, por exemplo, são sustentadas na premissa de que o Estado deve organizar a sociedade e, para tanto, pode determinar e limitar direitos e obrigações. Afirma-se, sem a devida demonstração, que o Estado e as leis são essenciais para manutenção da vida em sociedade. Ou seja, adota-se o dogma de que, sem Estado, o ser humano estaria condenado à extinção, em função do inevitável colapso da convivência.
Há diversos estudos e pesquisas sobre os limites das normas jurídicas frente à Constituição Federal. Contudo, há relativamente poucos estudos sobre a limitação do Estado e do Poder Constituinte Originário na elaboração da Constituição. O dogma de que o Poder Constituinte Originário seria um poder ilimitado não é enfrentado com a devida profundidade.
Qual o real fundamento para a existência do Estado, de uma Constituição escrita, ou mesmo do suposto poder ilimitado do Constituinte Originário? Essas questões são debatidas de forma pouco profunda pela ciência do direito e, quando é possível encontrar estudos sobre o tema, muitas vezes há a apresentação da já conhecida (e superada) dicotomia entre os jusnaturalista e os positivistas.
Recentemente, constatou-se afirmações teóricas no sentido de que o Princípio Republicano e o sistema democrático seriam os fundamentos únicos e suficientes para criação dos Estados, das Constituições e, sobretudo, para a limitação aos direitos e criação de deveres.
O tema demanda aprofundamento pela doutrina internacional e, sobretudo, pátria. Seria possível fundamentar todo o tipo de limitação a direitos no dogma da democracia? Haveria fundamento para, mediante uma maioria numérica de pessoas, afetar direitos de minorias? Se afirmativo, qual seria o limite dessa intervenção?
Todas essas questões demandam estudos aprofundados e, sobretudo, foram fontes de reflexões e estudos no decorrer da minha trajetória na ciência do direito.
Na busca de respostas para as questões acima apontadas, me deparei com a natureza jurídica da propriedade privada e sua limitação nos diferentes ordenamentos jurídicos.
Há farto material sobre estudos tendo como foco a propriedade privada a partir do texto constitucional; vale dizer, tomando a premissa de que o direito à propriedade privada nasce e é condicionado pelos termos fixados pelo Constituinte Originário. Contudo, a correlação entre propriedade privada e direito natural é, se não inexistente, muito tímida.
Nesse contexto, nasceu a ideia do presente livro. Mediante a condensação das pesquisas e das reflexões realizadas pelo autor, foi possível dar o primeiro passo para elaborar uma teoria que permitisse verificar se o direito à propriedade privada pode ser considerado como direito natural e, dessa forma, limitar até mesmo a vontade da maioria e o Poder Constituinte Originário. É esse o tema central que o presente livro busca jogar luz.
Houve nítida opção por um texto mais conciso e direto, de forma que o livro não fosse demasiadamente longo, facilitando a leitura e compreensão. Para tanto, optou-se por uma obra com divisão somente em capítulos (sem subdivisões), facilitando a fluidez do texto.
O leitor vai constatar que, desde o início, todas as teorias e fundamentos abordados tiveram como foco a propriedade privada. Vale dizer, não se trata de obra que busca tratar