O Facebook como Ferramenta Pedagógica no Ensino de Língua Portuguesa
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O Facebook como Ferramenta Pedagógica no Ensino de Língua Portuguesa - Zenilda Ribeiro da Silva
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Revisão: Márcia Santos
Capa: Wendel de Almeida
Projeto Gráfico: Bruno Balota
Edição em Versão Impressa: 2017
Edição em Versão Digital: 2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Conselho Editorial
Profa. Dra. Andrea Domingues (UNIVAS/MG) (Lattes)
Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi (FATEC-SP) (Lattes)
Profa. Dra. Benedita Cássia Sant’anna (UNESP/ASSIS/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Carlos Bauer (UNINOVE/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha (UFRGS/RS) (Lattes)
Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa (FURG/RS) (Lattes)
Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes (UNISO/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira (UNICAMP/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins (UNICENTRO-PR) (Lattes)
Prof. Dr. Romualdo Dias (UNESP/RIO CLARO/SP) (Lattes)
Profa. Dra. Thelma Lessa (UFSCAR/SP) (Lattes)
Prof. Dr. Victor Hugo Veppo Burgardt (UNIPAMPA/RS) (Lattes)
Prof. Dr. Eraldo Leme Batista (UNIOESTE-PR) (Lattes)
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Paco Editorial
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À minha filha, Ana Sofia Ribeiro de Lima, que acompanhou parte desse processo no meu ventre e já nasceu amando os livros.
Agradecimentos
A Deus, o arquiteto da linguagem e da sabedoria, por ter-me fortalecido e iluminado em todo esse percurso.
Aos meus pais, por meio de quem estendo os agradecimentos a todos os familiares.
Um agradecimento especial a todos os professores que passaram pela minha vida acadêmica, da educação básica a Pós-Graduação não podendo esquecer Daluz
, minha orientadora no Mestrado, por ter acreditado na nossa proposta e conduzido as orientações de forma ímpar. Todos, sem exceção, deixaram contribuições valiosíssimas na minha vida pessoal e profissional.
Àqueles que foram sujeitos e impulsionadores desta pesquisa, os meus alunos.
Sumário
FOLHA DE ROSTO
DEDICATÓRIA
Agradecimentos
Prefácio
Introdução: um olhar para o ensino de Língua Portuguesa com os pés no chão da escola
CAPÍTULO 1: A SOCIEDADE NA ERA DAS NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO: A ERA DA CIBERCULTURA
1. Conectando-se com a temática
2. Novas formas de pensar, aprender, se comunicar e interagir na sociedade digital
3. A educação na era digital: os processos interacionais professor-aluno/aluno-aluno/aluno-mundo mediados pelas TICs
4. O papel da escola e do ensino dentro dos novos cenários
CAPÍTULO 2: OS GÊNEROS TEXTUAIS E O
ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
MATERNA: REVENDO O PERCURSO
CONSTRUÍDO
1. Olhando o arcabouço teórico para avaliar e melhorar a prática
2. Gêneros e tipos textuais: definições e distinções
3. O trabalho com os gêneros textuais na sala de aula: contribuições do Interacionismo sociodiscursivo em Bronckart, Schneuwly e Dolz
CAPÍTULO 3: OS GÊNEROS DIGITAIS E O DESENVOLVIMENTO
DA ESCRITA: UM LINK COM O FACEBOOK
1. Os gêneros digitais no contexto do
ensino-aprendizagem da escrita
2. As novas tecnologias e suas implicações nos jeitos de ler e de escrever
3. O Facebook como ferramenta pedagógica
3.1 Compartilhando uma experiência
CAPÍTULO 4: PROPOSTA DIDÁTICA: AS FIGURAS DE LINGUAGEM E A CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS DO TEXTO: trabalhando com letras de músicas, vídeos e algumas imagens postadas no Facebook
1. Apresentação da proposta
2. Esquema da proposta didática: as figuras de linguagem e a construção dos sentidos do texto: analisando letras de músicas e scraps do facebook
3. Desenvolvendo a proposta: etapas
Módulo I – Problematização da temática a ser trabalhada
Módulo II – Jogo no desafio via Facebook
Módulo III – Produto final da sequência didática: apresentações
Sugestões de leituras para aprofundamento
Considerações Finais
Referências
Página Final
PREFÁCIO
Inicio esse texto com a lembrança bem vívida de Zenilda, ao fim de nosso primeiro encontro de orientação: sua confiança e determinação eram contagiantes. Tínhamos, ao término daquela tarde, uma certeza não compartilhada verbalmente: esse trabalho nos renderia bons frutos. Passado esse momento (não muito), posso afirmar: o trabalho rendeu a alegria de quem vê germinar a semente plantada. Os gêneros textuais digitais e o ensino da língua portuguesa: o Facebook como ferramenta pedagógica para o desenvolvimento da escrita
não causou elogios apenas de uma Banca Examinadora encantada com a temática e como a mesma tinha sido desenvolvida, mas encheu de esperança professores que, do chão da escola, podiam se enredar, num olhar diferente e orientado, para as práticas pedagógicas de escrita que envolvem o digital, especialmente, o Facebook.
Uma das características mais notáveis no trabalho desenvolvido pela autora é sua sensibilidade às necessidades da escola e a aguda percepção das dificuldades e limites da prática docente quando da produção de textos em sala de aula, porque aí está seu esteio, sua vivência como professora de Língua Portuguesa, por muitos anos.
Assim sendo, ao longo dos capítulos que se seguem, poderá o leitor se deleitar com o incessante esforço dessa professora que se descobre escritora com o forjar, a partir de suas próprias vivências, das dificuldades do cotidiano escolar, mediadas pelo digital, estratégias teórico-práticas quanto à produção de textos de alunos já reconhecidos como nativos digitais.
Essa é a interessante viagem à qual você, leitor, está convidado a seguir: aquela que nos leva à reflexão sobre as mudanças sociais que inevitavelmente afetam a escola e o ensino de língua, mais precisamente, como alunos e professores escrevem e se inscrevem numa realidade circundada pelas mídias digitais. Num segundo momento, a preocupação é com o saber-fazer, não sem antes se deparar com uma discussão teórica atual e bem construída que problematiza os gêneros textuais e o ensino-aprendizagem de língua portuguesa na sociedade atual, reconhecida como a era das novas tecnologias, da informação e da comunicação.
Em toda a obra é perceptível uma preocupação com a prática docente nesse novo cenário educativo, especialmente aquela que envolve a escrita no ensino fundamental, e como o Facebook pode fazer parte disso.
Maria da Luz Olegário¹
Introdução
um olhar para o ensino de Língua Portuguesa com os pés no chão da escola
Desde a publicação, em 1998, dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino Fundamental, e com o desenvolvimento dos estudos linguísticos, em especial da Linguística Textual², que no Brasil tem sua fase de maior desenvolvimento por volta da década de 1980, tem se refletido e buscado direcionar o ensino de língua portuguesa tendo por base os gêneros textuais, uma vez que a língua se materializa em textos, e estes em gêneros (Bakhtin, 1979). Conforme orienta ainda o mesmo autor, a língua está diretamente relacionada às atividades humanas, e estas estão em constante processo de mudança e renovação, fazendo com que surjam novos gêneros para atender às novas