Tudo que eu colori no céu da tua boca
De Paulo Narley
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Tudo que eu colori no céu da tua boca - Paulo Narley
Anos)
[Prefácio]
Tudo que eu colori no céu da tua boca...
Com um subtítulo sobre amores, desamores, encontros e saudades...
caímos de cara no olho da tempestade, lá onde os sentimentos são despertados e quando tudo se torna insano. Sim, é justamente no ápice da paixão que o trajeto poético começa e é costurado de forma sensível, de tal forma que nos sentimos arrebatados pelo sentimento.
Paulo Narley é aquele escritor que você encontra sem querer, nem imagina que naquela doce e serena alma vivem inconstâncias poéticas, um caos de criatividade que se concretiza nas palavras. Assim, desprevenido, conheci essa escrita que me chegou sutilmente e, sem aviso prévio, encantou-me.
Dividido entre o início e o fim, entre o encanto e o desencanto, entre a chegada e a partida, a obra traça duas perspectivas intensas, duas alterações de estados de espírito. O processo subjetivo de sair da inércia para mergulhar no mundo do outro, às vezes próximo, outras vezes tão distante. Uma busca incansável e esgotante, atravessada pelas fraquezas e pela culpa de quem é demasiadamente humano.
O amor tem disso, um pouco de tudo, um pouco de nada, uma contradição constante que fere e, às vezes, jamais sara. Por isso, não há como não se identificar com a escrita que vai além das formas convencionais de paixão, afinal, admite-se o próprio erro, o erro de permanecer sem reciprocidade.
Os versos demonstram todas as questões e transformações que um sentimento percorre, pode-se dizer tranquilamente que o sentimento é o único sujeito desse percurso poético. Um sentimento que vez por outra é objetificado, transformado em mercadoria, dissecado para a felicidade de outrem.
Narley revela as particularidades do mundo gay, das sociabilidades, das formas de interação numa cidade patriarcal que violenta os matizes afetivos e tenta padronizar tudo que é desviante. Com um insight fenomenológico, ele descreve a sua percepção de mundo e nos convida a questionar algumas dessas construções sociais.
E provoca, afirmando que o corpo é tesão, criação, escrita viva
, pois escreve-se com nada mais que as percepções de mundo, com aquilo que absorvemos e significamos dos estímulos