Broquéis
()
Sobre este e-book
Relacionado a Broquéis
Ebooks relacionados
Antologia poética - Manuel Bandeira Nota: 5 de 5 estrelas5/5A mensageira das violetas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBelo belo Nota: 4 de 5 estrelas4/5Lira dos vinte anos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemas selecionados Nota: 5 de 5 estrelas5/5Espumas flutuantes Nota: 3 de 5 estrelas3/5Reunião de poemas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara querer bem Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bichos contra a vontade Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pauliceia desvairada Nota: 5 de 5 estrelas5/526 poetas hoje Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia poética - Cecília Meireles Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reflexões do gato Murr Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDe Profundis Nota: 4 de 5 estrelas4/5WALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5O cortiço Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Número da Sepultura Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Moleque Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesia de Florbela Espanca Nota: 5 de 5 estrelas5/5Agamêmnon de Ésquilo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Melhores Contos Espanhóis Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA voz dos botequins e outros poemas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesia reunida Nota: 3 de 5 estrelas3/5MAIAKOVSKI: Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sonetos da portuguesa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Contos da era do jazz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNo Urubuquaquá, No Pinhém Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia poética Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGregório de Matos - Volume 1: Poemas atribuídos. Códice Asensio-Cunha Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Navio Negreiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Textos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Broquéis
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Broquéis - João da Cruz e Souza
Introdução a Broquéis
Broquéis não é o primeiro livro de Cruz e Sousa. Antes dele, em parceria com o escritor e amigo Virgílio Várzea, já publicara na cidade de Desterro (atual Florianópolis) o livro Tropos e fantasias, em que reúne pequenos textos em prosa, críticos ou poéticos, anteriormente publicados em jornais. Também já publicara uma plaquete[5] em homenagem à atrizinha Julieta dos Santos[6], igualmente com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada. Essas tentativas são as de um poeta com talento mas ainda sem muita instrumentação, ainda carente de mais leituras, de mais vivências. É, pois, Broquéis, o primeiro livro de poemas de Cruz e Sousa digno de nota. Foi publicado no Rio de Janeiro em 1893, no mesmo ano em que publica o livro de poemas em prosa Missal. Por isso este ano ficou sendo considerado o marco do Simbolismo no Brasil.
Broquéis é composto por 54 poemas. O título é muito significativo porque, sendo broquel um escudo,[7] a poesia desta coletânea já se apresentaria sob o signo da defesa contra possíveis ataques. E pode ser estudado com essa temática em vários poemas, tais como Múmia
, Cristo de bronze
e outros.
A coletânea abre-se com um poema estranho e enigmático, Antífona
, composto de quadros com sugestivas variações cromáticas, possibilitando a criação de atmosferas. Os críticos apontam a presença da cor branca em variados matizes – seja a presença da luminosidade do luar, da neblina; seja a da neve, das imagens vaporosas, dos cristais. O levantamento vocabular mostra-o ligado ao vago, ao fluido (vagas, fluidas, incensos, vaporosas, errantes, indefiníveis); ligado à cor, com gradações do branco, e ao som, criando musicalidade. A cor branca é a cor do Simbolismo, francês ou brasileiro. Por isso, é um equívoco pensar-se que Cruz e Sousa usou muito do branco em seus poemas porque era negro. Ele empregou muito a cor branca porque era a cor dominante da estética simbolista e não por vagos desejos de mudar a cor de sua própria epiderme. Antífona
é um poema que corresponde à Arte poética
de Verlaine[8]. Também prega o que preconizou o poeta francês – musicalidade, vagueza, procura da palavra rara –, e traz uma espécie de profissão de fé, de arte poética. É o poema de abertura