Belo belo
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Belo belo - Manuel Bandeira
BELO BELO
Manuel Bandeira
Apresentação
ALEILTON FONSECA
Coordenação Editorial
ANDRÉ SEFFRIN
***
1ª edição digital
São Paulo
2020
Cecília Meireles e Manuel Bandeira.
Cecília, és tão forte e tão frágil
Como a onda ao termo da luta.
Mas a onda é água que afoga:
Tu, não, és enxuta.
Cecília, és, como o ar,
Diáfana, diáfana.
Mas o ar tem limites:
Tu, quem te pode limitar?
Matéria do jornal carioca A Noite, de 2 de setembro de 1940, noticiando a visita de Bandeira à redação do jornal, dias antes de sua posse como membro da Academia Brasileira de Letras.
Ponte Buarque de Macedo, Recife, 1916.
Saí menino de minha terra.
Passei trinta anos longe dela.
De vez em quando me diziam:
Sua terra está completamente mudada,
Tem avenidas, arranha-céus...
É hoje uma bonita cidade!
Meu coração ficava pequenino.
Manuel Bandeira, foto com dedicatória: A Chico [Francisco de Assis Barbosa] e Eunice, afetuosamente. Manuel – Rio 1942
.
Manuel Bandeira na sala de seu apartamento na Avenida Beira-Mar, Rio, 1961.
Belo belo
A vida fluindo na voz do poeta
Manuel Bandeira lançou Belo belo, seu sétimo livro de poesia, em 1948. Era então um poeta já consagrado pelo sucesso dos livros anteriores. Desde a sua estreia, com A cinza das horas (1917), ainda marcado por reminiscências simbolistas, o poeta evoluíra rapidamente para a criação de uma nova poesia, que se apresenta em Carnaval (1919) e O ritmo dissoluto (1924), nos quais os elementos modernos vão se tornando mais dominantes, e que se consolida a partir de Libertinagem (1930), Estrela da manhã (1936) e Lira dos cinquent’anos (1940). Nestes livros sua poesia se apresenta visceralmente inovadora, como uma das vertentes mais fecundas da lírica brasileira do século XX. De fato, Bandeira renova a concepção do verso e temperava as propostas iniciais