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GAMIANI: Duas Noites de Paixão
GAMIANI: Duas Noites de Paixão
GAMIANI: Duas Noites de Paixão
E-book77 páginas1 hora

GAMIANI: Duas Noites de Paixão

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Sobre este e-book

Publicada em 1833,Gamiani: Duas Noites de Paixão é atribuída ao escritor romântico francês Alfred de Musset, autor de poemas eróticos famosos em sua época. Gamiani se tornou um clássico erótico que persiste até os dias atuais em função de sua "ousadia" em assuntos sexuais, o que inclui homosexualismo feminico, zoofilia, sadismo, entre outros... A obra não deixa de lembrar os escritos do Marquês de Sade, embora seja menos carregada no quesito sadomasoquismo, preferência explícita do famoso marquês. Gamiani é um clássico erótico iimperdível.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de jun. de 2019
ISBN9788583863373
GAMIANI: Duas Noites de Paixão
Autor

Alfred de Musset

Alfred de Musset (1810-1857) was a French poet, novelist, and dramatist. Born in Paris, he was raised in an upper-class family. Gifted from a young age, he showed an early interest in acting and storytelling and excelled as a student at the Lycée Henri-IV. After trying his hand at careers in law, art, and medicine, de Musset published his debut collection of poems to widespread acclaim. Recognized as a pioneering Romanticist, de Musset would base his most famous work, The Confession of a Child of the Century (1836), on his two-year love affair with French novelist George Sand. Although published anonymously, de Musset has also been identified as the author of Gamiani, or Two Nights of Excess (1833), a lesbian erotic novel. Believed to have been inspired by Sand, who dressed in men’s attire and pursued relationships with men and women throughout her life, Gamiani, or Two Passionate Nights was an immediate bestseller in France.

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    GAMIANI - Alfred de Musset

    cover.jpg

    Alfred de Musset

    GAMIANI

    Duas Noites de Paixão

    Clássicos do Erotismo

    img1.jpg

    ISBN: 9788583863373

    2019

    Prefácio

    Prezado leitor

    Seja bem-vindo a mais um grande clássico da literatura erótica.

    Gamiani: Duas Noites de Paixão é atribuída ao escritor romântico francês Alfred de Musset, e foi publicada em 1833. A obra Gamiani já foi considerada como sendo obra-prima da literatura erótica. Diz-se até supera a monstruosidade do Marquês de Sade em paroxismo erótico, o que é apenas parcialmente verdadeiro, uma vez que Gamiani explora com mais intensidade o desejo sexual sem limites do que o sadismo, como ocorre com as obras do Marques de Sade. 

    O fato é que Alfred de Musset conseguiu em Gamiani a união dos opostos: Eros, Lesbos, Safo, Thanatos, numa selvagem mistura de erotismo e destruição.

    A forte sensualidade do trabalho tem muito a ver com os poemas eróticos do autor, sucessos na literatura libertina do século XIX, e encoraja o leitor a virar a página com avidez, já esperando uma nova perversão sexual, ainda mais impactante que as anteriores.

    Quão longe se pode ir... Caberá ao leitor descobrir.

    LeBooks

    Sobre o autor e obra

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    Alfred Louis Charles de Musset foi um poeta, novelista e dramaturgo francês do século XIX, um dos expoentes mais conhecidos do período literário conhecido como o Romantismo.

    Musset nasceu em Paris, em 1810, quando a devastação napoleônica arrancava do marasmo político a Europa, mas só anos depois, quando o Continente novamente começava a apodrecer, impregnado do doentio romantismo, é que ele começaria a compor sua obra. Poeta famoso em sua época, ficou, depois, como um dos luminares da cultura francesa, e como tal é hoje estudado em todos os colégios e escolas superiores do Ocidente. Confession d’un Enfant du Siècle é sua obra máxima, embora este Gamiani seja a mais lida.

    Embora haja controvérsias sobre a origem e a autoria de Gamiani, a teoria que prevalece é que o livro nasceu exatamente de uma discussão, entre os Musset e seus colegas românticos, sobre se poderia ou não ser escrita uma obra que tratasse dos assuntos do sexo com a maior elegância. E Musset o conseguiu, ao publicar Gamiani.

    Neste livro Musset revela uma prodigiosa imaginação, poucas vezes encontrada em seus escritos. Os detalhes das duas noites de amor são os mais originais, bizarros e exóticos possíveis. E quando tudo parece esgotado, eis que o poeta ressurge de maneira ainda mais terrível, complicando a trama e as ações, até chegar ao clímax espantoso, definitivo, da última página.

    Não se pode fugir à comparação da obra Gamiani Duas Noites de Paixão com as obras do Marquês de Sade que viveu até 1814, quando Musset ainda era um garotinho de quatro anos.

    Alfred de Musset faleceu em 2 de maio de 1857, em Paris, França

    A mulher é como a tua sombra: se corres atrás dela, ela correrá à tua frente, se corres à frente dela, ela vem atrás de ti.

    Alfred de Musset..."

    Sumário

    APRESENTAÇÃO: As três verdades

    A VERDADE SOBRE O SEXO

    A VERDADE SOBRE MUSSET

    A VERDADE SOBRE GAMIANI

    GAMIANI DUAS NOITES DE PAIXÃO

    A PRIMEIRA NOITE

    A SEGUNDA NOITE

    APRESENTAÇÃO: As três verdades

    A VERDADE SOBRE O SEXO

    A arte de amar teve os mais estranhos cultores. Desde os tempos primeiros de descoberta do homem, quando o sexo era dança, religião e motivo para manter unida e forte a comunidade, aos subterrâneos clandestinos da menoridade cristã — a partir do qual passou ele a ser encarado como vício e pavor, inevitável embora, a arte erótica teve fases, atravessou gradações; conheceu os requintes lúdicos das cidades destruídas: Sodoma e Gomorra, Pompeia, dessa as terríveis gravuras ditando uma verdade que, dizem, um Raio divino qualquer tentou apagar. E sofreu com a violência, o castigo dos que viam nele unicamente o caminho da perdição, e que á custa de sacrifícios, suor e sangue, domavam seu corpo, apenas dedicando-o ao orgulho divino. Da licenciosidade aberta do Império Romano — vindo da liberdade pedagógica dos gregos — ao túnel escuro da idade média, cumpriu o sexo um estranho itinerário. E desembocou no nosso século deformado, assustado, esquecido daquela ideia primeira de tribo que fez do ato uma alegria, um pretexto para celebrar a data das colheitas ou para pedir aos deuses fertilidade sempre.

    Pressionado, perseguido, o sexo foi aceito apenas por ser inevitável em sua vontade, assim mesmo se legalizado pelo casamento, e se restrito ao insignificante momento necessário à procriação. Nosso homem tornou-se mais e mais cego a seu respeito. Limitou dentro de si as áreas de tensão, esqueceu, chegou a ver nele apenas a evidência dos órgãos sexuais, só a capacidade destes. Enquanto o mundo completava a terrível cadeia de ferro ao seu redor.

    No entanto, também no terreno do sexo os poetas guardaram para si a missão divina de manter acesa a revolta, de perpetuá-la através dos lampejos que compunham suas obras. Embora o homem viesse se tornando mais e mais perdido, desviado e afastado de suas origens primeiras, de vez em quando uma obra de arte, ou

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