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Todo Teu #6: Fim de Semana
Todo Teu #6: Fim de Semana
Todo Teu #6: Fim de Semana
E-book148 páginas1 hora

Todo Teu #6: Fim de Semana

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Sobre este e-book

Depois de uma tarde de sábado descontraída, na piscina da elegante moradia de arquitetura moderna de Renata, onde Nuno é apresentado ao milionário Rodrigo, o maior amigo de Duarte, Nuno tem a absurda ideia de dar prazer ao seu "mestre" Duarte, algemando-o à cama, no apartamento do advogado, em Lisboa. Duarte fica furioso e castiga Nuno com valentes palmadas que deixam o traseiro do seu "boneco" em brasa...

Nos feriados de junho, no Meco, uma pacata aldeia balnear da costa portuguesa, surge inesperadamente Duarte, um advogado lisboeta elegante, que rapidamente se deixa cativar pelo jovem Nuno, um rapaz modesto e inocente, que nasceu e viveu sempre na região, um verdadeiro "cavalo selvagem" que Duarte deseja domar e submeter, abrindo-lhe caminhos para novos mundos e novos horizontes de amor e prazer.

Não aconselhável a corações fracos nem a garotos rebeldes que precisam de castigos!

IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de ago. de 2017
ISBN9789898575845
Todo Teu #6: Fim de Semana
Autor

Nuno Oskar

Nuno Oskar é um jovem autor português, amante da escrita, do cinema, da música, do sol, da praia e do amor, que gosta de fugir à ortodoxia monótona da existência real mantendo uma vida dupla de paixões e aventuras no mundo virtual.​Tem vindo a publicar com êxito a série Todo Teu.

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    Todo Teu #6 - Nuno Oskar

    1

    Entrei na minha rua e acelerei num sprint até à porta de casa. Fiquei esgotado. Quase decidira, pela primeira vez em vários anos, ignorar a rotina diária da corrida matinal. Acordara relaxado e satisfeito com a vida, mas cansado. Apesar dos planos que tinha para sairmos ontem à noite, fomos ficando pelo apartamento: primeiro brincámos um pouco, depois mandei-o para a cozinha e fiquei encantado a observá-lo a mexer nos tachos e nas panelas. Já anoitecera quando nos sentámos a saborear a refeição gourmet que ele criara para mim… para nós… Tomámos café no terraço, desfrutando a noite quente de Lisboa. As luzes da capital e o vaivém dos cacilheiros no Tejo serviram como pano de fundo à nossa conversa tranquila e à troca de carícias. Quando finalmente me ocorreu que era altura de sairmos um pouco, descobri, pasmado, que era tardíssimo, que o tempo voara. Estou irreconhecível! Eu não costumo perder a noção das horas. Levei-o para a cama, mas não adormecemos logo, aliás, só adormecemos bem mais tarde. Foi uma noite quase perfeita, apesar de não ter conseguido fazer com que o meu boneco desmaiasse de exaustão como lhe prometera; pelo contrário, descobri que o rapaz é surpreendentemente resistente. Foi uma noite pela qual eu ansiava há muito tempo, uma noite com alguém muito especial, uma noite com o Nuno, o meu rufia exigente e ávido.

    Hoje, ao acordar, deixei-me ficar a observá-lo: as costas fortes e o traseiro firme, depois, quando se virou, o peito subindo e descendo ritmadamente, a respiração tranquila, o rosto descontraído, parecendo sorrir. É curioso como este garoto aceitara dormir em minha casa sem o menor receio. Está apaixonado como poucas vezes vi alguém assim apaixonado. Confia em mim e essa sensação deixa-me deliciado. Deixou-se algemar e amordaçar, e resistiu estoicamente durante mais de duas horas de prazer antes de implorar clemência… Dá-me luta, em tudo, e isso excita-me.

    Aquele sprint final esgotou o que me restava de energia. Curvei-me para me apoiar nos joelhos, sem fôlego. Com o Nuno em casa teria de repensar as minhas corridas matinais.

    Os vizinhos do segundo andar estavam de saída para a praia. Cumprimentei-os e fiquei uns minutos à conversa. Sempre foram genuinamente simpáticos comigo, duvido que seja apenas para agradar ao senhorio. Claro que o prédio é todo meu. Eles vivem num dos apartamentos que arrendo. Trocámos algumas palavras de circunstância acerca do meu aspeto e de estar transpirado, mas percebi rapidamente que até poderia estar nu que eles fingiriam não se aperceber. São muito delicados e eu também fui muito delicado para eles, porque me sentia bem depois do exercício, mas sobretudo por saber que tinha alguém especial à minha espera. Quarenta minutos fora de casa e já estava desesperado para ver novamente o Nuno. Será isto normal? Duvido!

    2

    O telefone tocou enquanto eu esperava pelo elevador.

    Atendi de imediato.

    – Bom dia, boneco, dormiste bem?

    – Não estás em casa…

    O seu tom inseguro, quase aflito, fez-me sorrir. O Nuno é tão confiante e desembaraçado mas, ao mesmo tempo, tão vulnerável… Acabara de acordar, notava-se-lhe na voz rouca de sono. Dramático como é, já devia estar à espera de ver entrar pela porta a polícia de intervenção, detendo-o por invasão de propriedade e comportamento impróprio. Não consegui evitar uma provocação…

    – Não estou? – gozei. – Já procuraste debaixo da cama?

    – Oh! – a exclamação aborrecida que fazia sempre que eu o picava. Quase o vi a encolher os ombros e a revirar os olhos. – Já!

    A minha imagem, refletida no espelho do elevador, surpreendeu-me. Não estava habituado a ver aquele sorriso estampado na minha cara, parecia um outro homem. Sacudi a cabeça, involuntariamente, como que para voltar a ser eu.

    – Estou a subir, Nuno, tens três minutos para me preparar um banho de imersão…

    – Oh! – repetiu, agora intimidado. – Eu não consigo…

    – Despacha-te! – disparei secamente, desligando o telefone.

    O rosto que me encarava no espelho continuava a sorrir. Era um sorriso de felicidade, que não desaparecia por mais que eu abanasse a cabeça.

    3  

    Entrei em casa. Silêncio absoluto na sala deserta, como esperado, e também no quarto. Espreitei a casa de banho. O Nuno corria, apressado, temperando a água da banheira com sais de banho, endireitando as toalhas que tinham ficado desarrumadas da noite anterior, abrindo as gavetas dos armários, como se procurasse alguma coisa. Descobriu um isqueiro e começou a acender as velas alinhadas sobre a banheira e o parapeito da janela. Completamente nu, absolutamente concentrado na tarefa que lhe fora imposta, tão eficiente como quando cozinhava, o meu Nuno era virtualmente perfeito.

    Fiz um pequeno ruído com a porta para que me descobrisse. Virou a cabeça para mim, surpreendido, e depois lançou um olhar furioso para a água que corria abundantemente, mas que ainda mal tapava o fundo da banheira.

    – Não tive tempo… – desculpou-se infantilmente.

    Tinha a certeza absoluta de que iria adorar cada minuto deste dia que começava.

    – Nunca esperei que conseguisses, Nuno, era uma tarefa impossível…

    Avancei para ele, tirei-lhe o isqueiro da mão e levei-o para dentro do duche. Abri a água quente que escorreu sobre os nossos corpos.

    – Estiveste bem ao fazer o que te mandei e ao pedir desculpa por não teres conseguido – murmurei-lhe ao ouvido – mas falhaste porque devias ter-te ajoelhado logo que me viste…

    – Desculpa…

    – Essa não é a resposta certa, Nuno…

    – Por favor, desculpa – emendou prontamente, apertando-se mais contra mim e mergulhando a cabeça no meu pescoço, como que envergonhado.

    Este mariola descobria instintivamente como me deixar sem fala. Apertava-se contra mim, procurando segurança ou pedindo desculpa. Onde estava o cavalo selvagem que escoiceara quando lhe perguntei pelos pais? Agora havia intimidade e confiança. E era bem mais difícil castigá-lo assim.

    – Tu sabes o que tens de fazer e como deves falar… porque é que não o fazes?

    – Preciso de me habituar…

    – Quer dizer que tenho de te punir sempre que errares? – ele estremeceu contra o meu corpo. – A resposta certa agora era «sim senhor, obrigado»…

     – Sim senhor, obrigado – interrompeu-me, repetindo as minhas palavras.

    – E sabes porquê?

    4

    Queria ronronar, dentro da banheira, encostado ao peito do meu homem, bem apertado entre os seus braços, gozando a água quente e a espuma… Era o meu segundo banho de imersão, em toda a vida, mas de longe o melhor. O Duarte dava comigo em doido com as suas exigências e os seus castigos. A nossa relação poderia piorar, como dizia a Elsa, mas para já eu queria era aproveitar.

    A ideia de ter de me ajoelhar e de ser castigado era um bocadinho… diferente, para não dizer estranha. Mas pouco me importei. O castigo foi obrigar-me a despi-lo no duche. Como se eu precisasse de ser obrigado para lhe arrancar a roupa encharcada. Beijei-lhe o corpo a cada peça que lhe despia… que chatice, não é? Mas não sei ficar calado e cometi um novo erro. Anunciei que, com castigos daqueles, acabaria por fazer asneiras de propósito. Sem uma palavra, deu-me uma mordidela valente num mamilo que me magoou um pouco e mandou-me ajoelhar à sua frente. Obrigou-me a dar-lhe prazer ali mesmo, sem ter direito sequer a uma carícia sua. Aprendi a lição. Limitei-me a obedecer, bem caladinho. Castigos daqueles dão-me muito gozo. Muito mesmo!

    Parece que me portei bem e na banheira fui recompensado. A sua boca parecia conhecer os recantos mais sensíveis do meu corpo e ao fim de poucos minutos eu estava pronto para explodir. Mas ele não deixou! Era uma tortura, ser assim controlado, contrariado, ver prolongada a minha deliciosa agonia. Era ele quem mandava. Em tudo. Exigia-me, sem palavras, que não terminasse a não ser quando ele quisesse. E depois de, finalmente, me fazer chegar ao céu, colocou-me em órbita quando me disse ternamente deste-me muito prazer, boneco, obrigado.

    – Depois do banho vais ligar aos teus avós para lhes dizeres que estás vivo e de boa saúde.

    Era o meu senhor comandante a pensar em tudo, a preocupar-se comigo, a comandar cada minuto do meu dia.

    – Sim, senhor – respondi, contendo um sorriso.

    Queria também enviar uma mensagem à Elsa, anunciando que estava disposto a ser torturado todos os dias. Decididamente, não me importava minimamente de ter de lhe obedecer, muito pelo contrário, adorava fazê-lo, era excitante. Sim, às vezes tratava-me como se eu fosse uma criança e ele estivesse a tomar conta de mim. Mas não, também não me importava, pelo contrário, sentia-me tranquilo por não ter de pensar em nada que não fosse estar bem atento ao que ele queria de mim e concentrado em dar-lhe as respostas certas. Sentia-me seguro e adorava essa sensação.

    Uma hora depois, quando saímos da banheira, secou-me minuciosamente. Adorei o toque das suas mãos e os seus olhos penetrantes, atentos a todas as minhas reações. No quarto, sobre a cama, estavam dois sacos de compras. Desta vez a marca era Lacoste: umas bermudas azuis, um polo vermelho e uns ténis também vermelhos… tudo com o famoso crocodilo. Odeio que me ofereçam coisas caras! Apesar de lhe ter prometido que nunca mais

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