Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Hela Comemora o Yule: Desejos de Natal, #1
Hela Comemora o Yule: Desejos de Natal, #1
Hela Comemora o Yule: Desejos de Natal, #1
E-book140 páginas2 horas

Hela Comemora o Yule: Desejos de Natal, #1

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

A vida da rainha da morte é bastante solitária. Hela anseia viver entre os vivos e ter uma chance de amar. Quando Loki lhe concede esse desejo, ela fica extasiada… mas logo descobre que nem mesmo a filha do deus trapaceiro está a salvo dos seus ardis. Como aprenderá a se adaptar em Midgard se a presença dela perturba o equilíbrio entre a vida e a morte?

Björn, o Intocável, precisa de uma esposa… mas não está com pressa de arranjar uma. Ao escapar das festividades do Yule, ele descobre uma mulher nua bem no meio da floresta. Algo nela não parecia certo e ela ter o mesmo nome da deusa da morte não era lá um bom presságio. Ainda assim, ficou completamente encantado por ela.

Hela só tem os doze dias da comemoração do Yule para permanecer como humana, mas as ameaças do além continuam sendo perigosas. Ela poderá encontrar o verdadeiro amor nos braços de um guerreiro viking enquanto está na terra dos vivos? Ou será a causa da destruição de todo o vilarejo? Só Loki sabe, mas não costuma compartilhar as suas maquinações…

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento15 de jul. de 2019
ISBN9781547594221
Hela Comemora o Yule: Desejos de Natal, #1
Autor

Rebekah Lewis

Rebekah Lewis has always been captivated by fictional worlds. An avid reader and lover of cinema, it was only a matter of time before she started writing her own stories and immersing herself in her imagination. Rebekah’s most popular series, The Cursed Satyroi, is paranormal romance based on Greek mythology. She also writes Fantasy and Time Travel. When satyrs, white rabbits, and stubborn heroes aren’t keeping her busy, she may be found putting her creativity to use as an award-winning cover artist. Rebekah holds a Bachelor of Arts in English Literature and lives in Savannah, GA with her cat, Bagheera.

Leia mais títulos de Rebekah Lewis

Autores relacionados

Relacionado a Hela Comemora o Yule

Títulos nesta série (1)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Romance paranormal para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Hela Comemora o Yule

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Hela Comemora o Yule - Rebekah Lewis

    Hela Comemora o Yule

    Rebekah Lewis

    Este é um trabalho de ficção. Nomes, personagens, atividades, lugares, eventos e incidentes ou são produtos da imaginação do autor ou foram usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, ou eventos reais é mera coincidência.

    Editado por Sandra Sookoo

    Capa por Victoria Miller

    Copyright © 2018 by Rebekah Lewis

    Todos os direitos reservados.

    Este livro ou qualquer parte dele, não poderá ser reproduzido ou utilizado de qualquer forma sem a autorização por escrito do autor, exceto para ser usado em breves citações em avaliações do livro.

    Original impresso nos Estados Unidos da América.

    www.Rebekah-Lewis.com

    Dedicatória

    Para Sandra Sookoo, minha maravilhosa editora.

    Seus conselhos e bondade significam muito para mim.

    Frios, vastos e vazios eram os domínios da Rainha da Neve.

    -Hans Christian Andersen, A Rainha da Neve

    Prólogo

    Fortaleza de Hel, Niflheim

    O gelo cristaliza nos pilares da sala do trono de Hela ao passo que ela observava o subir e descer do peito de Nidhogg enquanto o grande dragão de gelo cochilava nas raízes de Yggdrasil. Sua companhia era tão tediosa que até mesmo um dragão desistia da sua única tarefa – roer as raízes que o prendiam a este reino – e dormia. Hela não podia acusar a criatura, já que ela mal podia suportar o som dos seus próprios passos enquanto vagava pela fortaleza que o pai, Loki, e o Aesir tinham construído para ela.

    É uma grande honra receber seu próprio reino para governar conforme deseja, Loki tinha dito. "Até mesmo Thor não recebeu tal presente. Ele é forçado a ficar em Asgard com o resto de nós."

    Hela não tinha certeza se presente era uma boa descrição para aquilo. Prisão se encaixava melhor. Uma punição por sua posição. Bem, ela era metade gigante por nascimento, mas ao contrário dos seus bestiais irmãos Jörmungund e Fenrir, ela podia se passar por deusa ou mortal sem qualquer problema devido à sua aparência e à sua altura. Mas já que os gigantes eram propensos a ter uma natureza mais violenta, o Aesir não confiava nela, mesmo Hela nunca tendo matado um único inseto que se tenha se atrevido a voar perto demais nas raras ocasiões que qualquer coisa se aproximava das raízes da Yggdrasil. Em vez disso, enquanto todo mundo que ela conhecia era forçado a viver junto, ela foi relegada a viver em um mundo cheio de gelo, escuridão e morte. Onde ela temia ficar tão fria e inclemente quanto o gelo ao seu redor, isso se já não tivesse ficado. Até mesmo sua pele e seus lábios tinham ficado azulados por causa do frio que sentia, mas que não a incomodava.

    — O que faz a minha filha vagar pelos corredores de Helheim hoje?

    Arfando, Hela se virou e viu o pai encostado em um dos pilares de gelo com os braços cruzados sobre o peito. A túnica e a calça de couro preto contrastavam com o branco e o azul da fortaleza.

    Ela não se atrevia a demonstrar animação por estar falando com alguém. Loki achava o seu desejo por interação pouco saudável. Nada apropriado para a rainha da morte. Então ela tentou soar o mais indiferente possível. — Niflheim.

    Loki franziu o cenho. — Hela... Quantas vezes terei que dizer? Se você quiser evocar medo e respeito, o nome do seu reino precisa ser audaz. E dar o seu nome a ele faz isso.

    Sempre o mesmo argumento. Foi ele quem chamou a fortaleza de Hel, tentando convencer os outros a chamarem Niflheim de Helheim. Por que ele não respeitava a sua decisão e deixava isso para lá?

    — Eu não quero evocar medo e respeito. Eu preferiria deixar este reino e explorar os outros oito. — Não sabia como conseguia viver em um mundo de gelo e morte quando ansiava viver em um de luz e calor. Sonhava experimentar a vida da mesma forma que as almas que se aventuravam pelos seus salões sagrados. Entender por que eles imploravam por uma segunda chance. Por que os deuses e os mortais desejavam que ela quebrasse as leis da natureza e mandasse uma alma de volta para Midgard ou para Asgard ou para qualquer que fosse o reino de onde elas vieram. — Ao menos um deles. Qualquer um deles.

    Bem, talvez não Muspelheim com seus gigantes de fogo que ansiavam guerrear contra os outros nove mundos, principalmente contra Asgard. Mas os outros...

    Loki sacudiu a cabeça e apertou a ponte do nariz. — Apesar de todos os séculos que viveu, você é protegida e inexperiente. — Talvez seja porque nada nunca muda! Ela não gostava de ser chamada de inexperiente, mesmo que fosse verdade. — Um dia, você vai deixar de ser impertinente e aceitará o seu direito de nascença. Você, de todos os meus filhos, é a única tratada com respeito pelos outros. Por que arriscaria isso só para sair por aí e ser corrompida?

    O que o pai não percebia era que embora ela fosse a sua única cria que se parecia com os outros deuses, isso não fazia dela um deles. O próprio Loki não era Aesir – nem ela era – eram apenas semideuses. Odin o amava como um filho, então foi dado a ele o privilégio de viver em Asgard. Um privilégio que ele dava por garantido ao tramar e enganar aqueles que se importavam com ele. Um dia aquilo se voltaria contra ele, mas por hora ela continuaria a sentir ciúmes de tudo o que ele tinha e ela, não. Como a liberdade de poder viajar entre os reinos. De poder viver entre os mortais. De amar. De vivenciar. Talvez ela só ansiasse pela vida porque a morte era tudo o que tinha. E isso não a fazia ansiar nem um pouco mais.

    Parecendo desconfiando sobre para onde aquela discussão estava indo, Loki perguntou, — O que precisaria para você ser feliz, minha filha?

    Ela se virou para a enorme lareira, onde as chamas azuis estalavam enquanto ela falava sem pensar, — Viver uma vida diferente por algum tempo. — Hela olhou para cima, para o reflexo dele nos milhares de cacos do grande espelho que pendia sobre a cornija da lareira. Bastante apropriado, já que ela sentia que o seu espírito também estava totalmente quebrado e esparramado. Precisava de algo mais. O espelho a fez lembrar dos mortais em Midgard, eles se quebravam com tanta facilidade e ainda assim refletiam tanta luz, isso até ela se esvanecer e eles virem morar aqui, com ela, nas sombras congeladas da eternidade.

    — Eu queria ser mortal. Dessa forma eu poderia tomar as minhas próprias decisões e viver conforme a minha vontade. Eu nunca pedi para reinar sobre a morte. Eu nasci aqui. Esse lugar foi criado porque o Aesir não sabia mais o que fazer comigo. — Era certo, seus irmãos tinham a aparência monstruosa, mas o que ela já tinha feito para aborrecê-los? Ela já tinha superado a raiva, mas a amargura era uma presença constante.

    Loki ficou calado por alguns minutos. Por tanto tempo que Hela pensou que ele tivesse ido embora, mas então ele colocou a mão sobre o ombro dela e a tocou com uma gentileza que ele não costumava ter, e isso acabou por relaxar os músculos. — Os mortais são os maiores tolos de todos os nove reinos. Por que você desejaria algo assim?

    Ela olhou para ele uma vez mais. Os olhos dele eram de um tom de azul muito mais escuro que os dela. Ainda assim, onde o cabelo dele era claro e dourado, o dela era escuro, quase preto. Eles eram opostos em todos os aspectos, exceto no sangue. — Porque eu nunca pus um pé fora dessa fortaleza desde que eu nasci. Eu nunca tive a chance de viver, só de servir.

    Soltando o ombro dela, ele concordou com a cabeça. — Entendo. E você deveria experimentar a mortalidade e a achar sem graça – o que ela realmente é – e então você voltaria para Helheim sem discussões? Você colocaria um fim a esta loucura?

    Ela riu de nervoso, contorceu as mãos e felizmente aquela inquietação seria escondida pelas longas mangas em forma de sino do seu vestido cinza-claro. — Se eu a achar sem-graça, então sim. Mas eu poderia me apaixonar... e caso isso acontecesse, eu gostaria de ficar. — Talvez a sua ânsia não fosse pelo amor, mas por companhia. Ainda assim... todos aqueles que tentavam fazê-la devolver as suas almas para o mundo dos vivos, sempre faziam isso por amor. O conceito tanto a frustrava quanto a intrigava. Como seria sentir um amor como aquele?

    Loki coçou o queixo e pensou no que ela disse, e o sorriso repentino disse tudo o que ela precisava saber sem ele ter dito uma única palavra. Ele estava tramando alguma coisa.

    — Digamos que você se apaixone, e a pessoa morra, você voltaria?

    Hela estreitou os olhos. — Se ele tiver uma vida plena e morrer por causas naturais, é claro. — O tremor que ele deu como resposta foi bastante performático. As pessoas sempre tinham que se preocupar com o que diziam perto do seu pai, do contrário ele as enganaria em um piscar de olhos. Ele estava mesmo considerando o que ela tinha pedido?

    — Os mortais que nos veneram acreditam que a morte em batalha é a melhor morte. Eles desejam ir para Valhalla, afinal das contas. Por que você negaria a um pobre mortal e chance de servir Odin na batalha do Ragnarök? — Ele piscou. Ela não estava comprando essa. Loki não incitava especificações a menos que ele estivesse buscando uma forma de enfraquecê-las, mesmo que o ardil estivesse apenas no plano teórico, pois ela nunca teria permissão para sair de Niflheim. Quem guardaria a fortaleza na sua ausência?

    — Odin tem muitos guerreiros. Eu quero um amante com o qual possa passar uma única vida, assim poderemos morrer velhinhos e de mãos de dadas. — Ela foi preenchida por uma agradável queimação, e qualquer relutância que estivesse sentindo de forçar o pai a ouvir o seu discurso, esvaneceu. Ela precisava que ele ouvisse. Ele ouviria.

    Ele resfolegou. — Uma ideia bem romântica. Irrealista. Um pouco egoísta...

    Hela bufou com o que ele disse, mas não

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1