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Estado de acédia
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E-book94 páginas17 minutos

Estado de acédia

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Sobre este e-book

'Estado de acédia' faz eco da sensação de agrura que produz um mundo infestado de desigualdades e injustiças e onde abundam os sentimentos de nostalgia e de melancolia. Os poemas aqui reunidos partilham, pois, uma mesma vocação de crítica social, mas através dum olhar culturalista, porque a poesia é uma arma carregada de esperança. Esta nova obra de Gregorio Muelas apaga limites em todos os sentidos. No da tradição poética, ao não romper com o passado e assumir registos diferentes, no formal [...], mas também na fusão dos conteúdos. Assim, encontramos Antonio Machado (evocado no título de Caminhos sobre o mar) para negar as fronteiras marinhas e territoriais; voltamos à herança cultural grega (O sonho de Ítaca) para mostrar-nos a tragédia da imigração; e o leitor avisado notará a presença tácita de Anna Ajmátova (Casas de Fontaka), que foi testemunha do assédio alemão na janela da sua residência numa dessas casas junto ao canal do Neva em Leninegrado.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de jul. de 2019
ISBN9789898938190
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    Estado de acédia - Gregorio Muelas Bermúdez

    editoragatobravo.pt

    Lector in umbra

    Brevemente, fará dois anos que respondi a um generoso e deferente pedido de Gregorio Muelas para que revesse uma colecção de poemas intitulada Estado de Acedia. A partir do privilégio que pode outorgar-me a amizade, e não outro, atrevi-me então a remeter-lhe umas notas de rodapé. Na mensagem, dizia-lhe: «Trata-se apenas duma revisão formal, talvez demasiado rigorosa, mas feita com todo o carinho que te tenho». Limitei-me a isso e creio que fiz o correcto. Suponho que ele esperava, além disso, uma avaliação crítica, que não quis fazer naquele momento, porque o Gregorio já não precisava.

    Quando nos conhecemos (talvez em 2011, em alguma das presentações de Aunque me borre el tiempo, o seu primeiro poemário, mas, seguramente, em 2012, na apresentação de La mano pensativa, um dos meus livros), ia acompanhado de José Antonio Olmedo López-Amor. Desde então, ambos, jovens unidos por uma mesma idade e uma amizade profunda, presentearam-me com o seu afecto, correspondido. Com admiração e uma certa nostalgia fui vendo-os crescer como autores e criadores a tal ponto que nestes poucos anos se veio a tornar uma esplêndida realidade.

    O Gregorio, depois da sua opera prima, assinou um livro de guiões de cinema intitulado Cuando la aurora le hable al tiempo (2011), o livro de poemas Un fragmento de eternidad (2014) e o excelente livro de haikus La soledad encendida (2015), em co-autoria com Heberto de Sysmo, no qual se dilui totalmente a autoria individual de

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