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Insulares
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E-book58 páginas8 minutos

Insulares

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Sobre este e-book

Em 'Insulares', confirma-se o labirinto da vida e o pressentimento de que 'há qualquer coisa de equívoco' em nossa solidão habitada. No universo poético de Ozias Filho, o silêncio 'é resposta que basta', movimento de procura, recomeço. Um redemoinho voraz de buscas que, diante da impossibilidade de preencher o vazio, opta por silenciar 'enquanto outra tempestade não vem'.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mar. de 2022
ISBN9788556621559
Insulares
Autor

Ozias Filho

Ozias Filho (Rio de Janeiro, 1962). Jornalista, fotógrafo, pós-graduado em Edição e Novos Suportes Digitais pela Universidade Católica Portuguesa. Publicou ‘Poemas do Dilúvio’ (AlmaAzul, 2001), ‘Páginas Despidas’ (Pasárgada, 2005), O relógio avariado de Deus (Pasárgada, 2010), ‘Insulares’ (Livros de ontem, 2014). Como fotógrafo lançou ‘Santa Cruz’ (com poesia de Luís Filipe Cristóvão, pela ed. Livro do dia, 2008), ‘Ar de Arestas’ (com poesia de Iacyr Anderson Freitas; ed. Escrituras, São Paulo, 2013) e Quasinvisível, catálogo da exposição homónima, e que esteve integrada na Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura 2017. O livro ‘Insulares’ é o primeiro de uma trilogia.

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    Insulares - Ozias Filho

    Prefácio

    Habitar a solidão

    Se a poesia moderna, desde Baudelaire, inaugura um sentimento de crise ou de desajuste do sujeito com o mundo, conforme assinala Siscar no seu pontual ensaio Poesia e crise, a poesia de Ozias Filho se inscreve bem no cerne desse sentimento de descompasso da contemporaneidade. No entanto, interessante é considerar a observação de Siscar quando acrescenta que a poesia nomeia o desajuste sem fugir de suas contradições, ao contrário, fazendo dessas contradições ao mesmo tempo o elemento no qual se realiza e no qual naufraga qualquer nomeação¹.

    Essa incapacidade de nomear o desajuste ou a crise parece ser o fio condutor de Insulares, livro onde respiramos ares de inquietação, de rarefação, até chegar, em determinados momentos,

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