Insulares
De Ozias Filho
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Sobre este e-book
Ozias Filho
Ozias Filho (Rio de Janeiro, 1962). Jornalista, fotógrafo, pós-graduado em Edição e Novos Suportes Digitais pela Universidade Católica Portuguesa. Publicou ‘Poemas do Dilúvio’ (AlmaAzul, 2001), ‘Páginas Despidas’ (Pasárgada, 2005), O relógio avariado de Deus (Pasárgada, 2010), ‘Insulares’ (Livros de ontem, 2014). Como fotógrafo lançou ‘Santa Cruz’ (com poesia de Luís Filipe Cristóvão, pela ed. Livro do dia, 2008), ‘Ar de Arestas’ (com poesia de Iacyr Anderson Freitas; ed. Escrituras, São Paulo, 2013) e Quasinvisível, catálogo da exposição homónima, e que esteve integrada na Lisboa Capital Ibero-Americana da Cultura 2017. O livro ‘Insulares’ é o primeiro de uma trilogia.
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Insulares - Ozias Filho
Prefácio
Habitar a solidão
Se a poesia moderna, desde Baudelaire, inaugura um sentimento de crise ou de desajuste do sujeito com o mundo, conforme assinala Siscar no seu pontual ensaio Poesia e crise, a poesia de Ozias Filho se inscreve bem no cerne desse sentimento de descompasso da contemporaneidade. No entanto, interessante é considerar a observação de Siscar quando acrescenta que a poesia nomeia o desajuste sem fugir de suas contradições, ao contrário, fazendo dessas contradições ao mesmo tempo o elemento no qual se realiza e no qual naufraga qualquer nomeação
¹.
Essa incapacidade de nomear
o desajuste ou a crise parece ser o fio condutor de Insulares, livro onde respiramos ares de inquietação, de rarefação, até chegar, em determinados momentos,