Suicídio Universitário: uma questão de identidade ou de profissionalização?
De Welson Barbosa Santos, Thiago Fernando Sant'Anna e Silva, Maria Carolina Carvalho Mota e Wender Faleiro
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Suicídio Universitário - Welson Barbosa Santos
Welson Barbosa Santos Thiago
Fernando Sant’Anna e Silva
Maria Carolina Carvalho Mota
Wender Faleiro
SUICÍDIO UNIVERSITÁRIO:
uma questão de identidade ou de profissionalização?
Goiânia-GO
Kelps, 2019
CONSELHO EDITORIAL
Presidente
Antonio Almeida
Coordenação da Editora Kelps
Ademar Barros
Waldeci Barros
Leandro Almeida
José Barros
Conselho Editorial
Prof. Dr. Angel Marcos Dios (Universidad Salamanca – Espanha)
Prof. Dr. Antonio Donizeti Cruz (UNIOESTE, PR)
Profa. Dra. Bertha Roja Lopez (Universidade Nacional do Peru)
Profa. Dra. Berta Leni Costa Cardoso (UNEB)
Escritor Brasigóis Felício (AGL)
Prof. Dr. Divino José Pinto (PUC Goiás)
Profa. Dra. Catherine Dumas (Sorbonne Paris 3)
Prof. Dr. Francisco Itami Campos (UniEVANGÉLICA e AGL)
Prof. Dr. Iêdo Oliveira (UFPe)
Profa. Dra. Ivonete Coutinho (Universidade Federal do Pará)
Profa. Dra. Lacy Guaraciaba Machado (PUC Goiás)
Profa. Dra. Maria de Fátima Gonçalves Lima (PUC Goiás e AGL)
Profa. Dra. Maria Isabel do Amaral Antunes Vaz Ponce de Leão (Universidade Fernando Pessoa. PT)
Escritora Sandra Rosa (AGNL)
Profa. Dra. Simone Gorete Machado (USP)
Escritor Ubirajara Galli (AGL)
Copyright © 2019 by Welson Barbosa Santos, Thiago Fernando Sant’Anna e Silva, Maria Carolina Carvalho Mota, Wender Faleiro.
Editora Kelps
Rua 19 nº 100 — St. Marechal Rondon- CEP 74.560-460 — Goiânia — GO
Fone: (62) 3211-1616 - Fax: (62) 3211-1075
E-mail: kelps@kelps.com.br / homepage: www.kelps.com.br
Ilustração de capa:
Arthur Henrique Maresca
Diagramação e finalização de capa: Alcides Pessoni
designer.pessoni@gmail.com
CIP - Brasil - Catalogação na Fonte
Dartony Diocen T. Santos CRB-1 (1º Região)3294
DIREITOS RESERVADOS
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610 de 19/02/1998, artigo 29 e seus incisos. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito dos autores, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônico, mecânico, fotográfico, gravação ou quaisquer outros.
Sobre a ilustração da capa
Este é um de meus primeiros trabalhos feito dessa forma, um de desenho à mão, no qual o propósito é ilustrar a capa de um livro feito por professores de minha universidade. O convite veio por indicação de uma de minha professoras na Universidade. Daí, me peguei a pensar naquilo que a obra discute, que é Juventude, tristeza, sexualidade e suicídio, temas que atravessam o livro e importantes para mim. Isso me trouxe muitas questões importantes e potencial para representar o tema, produzindo, com isso essa capa, e que foi uma honra. Usei como plano de fundo a Universidade Federal de Goiás, no cenário colonial de Goiás – antiga vila boa, sendo este um espaço universitário brasileiro como muitos outros. No desenho, que parece ser de uma selfie de jovens alegres, há um vulto azul que se une ao azul no céu, das portas e das janelas, bem como no reflexo dos óculos e dos olhos, podendo transmitir sensação de falta, da ausência e de vazio. Quanto a minha formação, sou bacharel em Lazer e Turismo pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo – USP e, atualmente, sou estudante de Arquitetura e Urbanismo, na UFG - Regional Goiás. Sou estagiário na Assessoria de Comunicação da UFG, onde, dentre outras atribuições, trabalho na concepção gráfica de materiais diversos.
Arthur Henrique Maresca
Sumário
Sobre a ilustração da capa
Prefácio
MOVILIZAR DE LA FRONTERA: control y producción de (de)subjetividad
Aldo Ocampo González
Apresentação
DA MORTE TEMIDA À MORTE DESEJADA
Fernando Seffner
INTRODUÇÃO
Capítulo I
SUICÍDIO: um problema de saúde pública
Capítulo II
MASCULINIDADE HEGEMÔNICA E PROFISSIONALIZAÇÃO MÉDICA: entre armários, muros e os fundos dos poços
Capítulo III
MASCULINIDADE HEGEMÔNICA E PROFISSIONALIZAÇÃO MÉDICA: jogos de poder, enfrentamentos e risco de suicídio
Capítulo IV
SUICÍDIO: uma breve perspectiva global e nacional
REFERÊNCIAS
Posfácio
IMAGINÁRIO SOCIAL E SUICÍDIO
Luiz Paulo Ribeiro
Sobre os autores
Prefácio
MOVILIZAR DE LA FRONTERA: control y producción de (de)subjetividad
Aldo Ocampo González¹ (ver nota)
Cuando Welson Santos me solicitó redactar el prefacio de su nuevo libro, francamente, me puso contra la espada y la pared. En especial, porque las temáticas vinculadas al suicidio, a la muerte, a la tradición tanatológica, a la pedagogía y a la didáctica de la muerte, a lo vincular y relacional, así como, sus afecciones psicológicas; constituyen circuitos analíticos periféricos, cuyos significantes operan contrariamente a las prácticas éticas y morales que sustentan singulares estilos de subjetividad al interior de las estructuras de escolarización, devenidos en sistemas dogmáticos y neoconservaduristas que afectan y restringen la movilización de la frontera. Por movilización de la frontera entiendo la capacidad de penetrar en otras lógicas de comprensión y (re)articulación de fenómenos, cristalizando nuevas racionalidades y sistemas de razonamientos en torno al quehacer educativo y sus tópicos de análisis. Se propone desbordar lo habitual, lo cotidiano, lo históricamente legitimado e institucionalizado, intentando consolidar nuevas gramáticas y categorías de análisis.
Desde la Teoría del Caos, las formas de movilización de la frontera se convierten en dispositivos y estrategias dislocación, ruptura, acción tropológica y espíritu de negatividad. Tal vez, la audibilidad de cada uno de éstos conceptos al lector puede parecer extraño, sin embargo, todos ellos tienen en común un eminente impulso cuestionador y transformador de la realidad, de sus marcos de valores y ámbitos de sustentación epistémicos, políticos y éticos. Asimismo, comparten un énfasis performativo, alterativo y transformador de la consciencia de quién los escucha. La negatividad, por su parte, no debe ser asumida como síntoma de pesimismo social y analítico. Inspirada en los principios de la dialéctica negativa (Adorno, 2014), expresa un espíritu cuestionador, deconstructivo y reconceptualizante. La crisis de representación concebida como el desgaste de los mapas cognitivos, interroga conceptos nucleares en el estudio del devenir humano, entre ellos, las prácticas analíticas, los sistemas de disposición y el trabajo con conceptos implicados en el contextualismo metodológico de los sistemas de aniquilación individual.
Los ámbitos temáticos que vertebran la presente edición, son concebidos en tanto vectores de interpelación y dispositivos de intermediación de diversas clases de fenómenos, estrategias analíticas, relaciones objetuales, procedimientos metodológicos, influencias, territorios de análisis, etc. En suma, un campo de complejos vínculos e intensidades. Epistemológicamente, el objeto de estudio abordado por Santos, Sant’Anna, Carvalho y Faleiro, responde al principio de relaciones exteriores y de heterogénesis. El primero, inspirado en la propuesta de LAZZARATO (2006) describe un conjunto de mecanismos de captura y articulación de elementos de diversa naturaleza que dan vida a la formación de una estructura analítica otra. Mientras que, el principio de heterogénesis, refiere a la naturaleza de cada una de sus singularidades epistemológicas, las que en esta oportunidad, ensamblan una estructura de conocimiento articulada por elementos heterogéneos de lo heterogéneo. Sin duda, la heterotopicalidad de discusiones en la que profundiza la presente edición, constituyen el centro crítico de una pedagogía de la muerte, así como, del repertorio de una pedagogía de habilidades para la vida. Ejemplo de ello son, el bienestar subjetivo, la capacidad para fluir armónicamente ante las situaciones límites que la vida nos presenta, el cuidado de sí, la responsabilidad, el ejercicio de libertad y el cuidado de nuestra vida, etc. Claves para una vida armónica.
Sin embargo, a partir de la lectura de la entrevista efectuada por Fornet-Betancour en 1984 a Michel Foucault, titulada: "La ética del cuidado de sí como práctica de libertad", me pregunto si el suicidio puede constituir una práctica de liberación y transformación de sí mismo –ejercicio de producción de sí–. Tengo plena consciencia que para un gran porcentaje de los lectores, esta idea, constituida en términos de interrogante analítica e investigativa, podría resultar francamente repudiable. Sin embargo, me interesa abordar la producción de fenómenos desde sus límites y fronteras, y más allá de éstos; evitando su encapsulación en modelos de fijeza y dogmatismo analítico. Sin duda, esta interrogante en un continente institucionalmente católico como es Latinoamérica, puede constituir afirmación paradojal, o bien, una estructura de contradicción. Diversas corrientes espirituales, mayoritariamente de oriente, significan la muerte a diferencia de occidente, como una práctica de continuidad, elevación, ascensión, paso a otra forma de vida. Si bien, muchas de ellas, cuestionan profundamente –a través de un influjo ideológico devenido en dogmatismos– las prácticas de aniquilación individual. Lo significativo es reconocer la muerte como un tránsito hacia otras lógicas experiencialidad y vida.
El tema de discusión que aborda la presente obra, puede lecturarse en términos de un comentario crítico acerca del corpus de tecnologías interpretativas que inscriben al sujeto al interior de singulares juegos de verdad, al más puro estilo foucaultiano, a través de prácticas de control, formas institucionales o interpelaciones científicas. Sin duda, las reflexiones en las que profundizan sus autores, constituyen prácticas que exploran los contornos de desubjetivación, sus imágenes dialécticas y estructuras de contradicción construidas en la interioridad de los marcos de valores institucionalizados por la tradición judeo-cristiana; provocando al lector mediante la utilización de otras posibilidades interpretativas, respecto de los sistemas, tecnologías y prácticas de borramiento de sí mismo empleados en el mundo contemporáneo. Es menester asumir el estudio de las prácticas suicidas, respecto de la trans-especificidad de su fenómeno: lo social, lo cultural, lo ético, lo vincular, lo relacional, lo psicosocial, entre otras. Es necesario insistir, en la articulación comprehensiva del fenómeno en atención a la micropraxis en alineación foucaultiana, cuyas obstrucciones se convierten en el resultado de sistemas de devastación subjetiva e intersubjetiva. Las prácticas de desubjetivación remiten al análisis sobre las prácticas de poder, estados de dominación, opresión, etc.
La libertad como expresión de la toma de consciencia de sí mismo, es constitutiva de una práctica ética, reclama un ethos (manera de ser y manera de comportarse). A su vez, cada hombre posee su propio ethos, es decir, practica su libertad de forma singular, y esto, es lo que en cierta media, vertebra el desarrollo de la presente obra. Para que tal ethos, sea aceptable y honorable, hace falta un trabajo sobre sí mismo. Tal empresa se convierte en un problema político, puesto que la libertad sugiere una relación de dominio consigo mismo (Foucault, 1984). El cuidado de sí plantea un entramado de relaciones éticas complejas con los otros, en este marco, la educación desempeña un papel significativo, específicamente, participa en la determinación de códigos de relación con el otro. El cuidado de sí es ética y estrictamente un aprendizaje primordial. Es sin duda, una de las relaciones ontológicas más complejas que enfrenta el sujeto en el mundo contemporáneo. En efecto, "una ética que gira en torno al cuidado de si y que otorga a la ética clásica esa forma tan particular. No digo que la ética sea el cuidado de si, sino que, en la Antigüedad, la ética en tanto que práctica reflexiva de la libertad, giro en torno a este imperativo fundamental:
«Cuídate de ti mismo»" (FOUCAULT, 1984, p.397).
¿Por qué una temática escasamente discutida en la interioridad de las prácticas discursivas, analíticas y éticas de la pedagogía se torna contingente en este momento de la humanidad? Si atendemos al real significado que encierra la práctica educativa en tanto objeto empírico y teórico, observamos un encuentro con la transformación del espíritu – así, se indica en numerosos postulados que sustentan la historia de la educación en occidente y oriente–, hacemos contacto con lo más finito de nuestro espíritu. La educación es sinónimo transformación del espíritu, de la conciencia y de la llama interna² (ver nota). Sin embargo, la permeabilidad y crudeza de las articulaciones y lógicas del capitalismo hegemónico, colocan en riesgo su propósito auténtico. La educación es el encuentro con la luz; al ser objeto de distorsión su filamento se rompe, produciendo un cortocircuito que obstruye el flujo armónico de la luminosidad, devenida en prácticas de precarización del sujeto y de la subjetividad, contribuyendo que el alma se queme. El séptimo principio del Kabbalah consiste en resistir nuestros impulsos reactivos, como tal, se propone articular una constante creación de luz sólida y verdadera. Tal proceso, articula un marco de desubjetivación, concebida como una condición de impotencia, expresada en términos de ausencia de imaginación y de condiciones de opresión por no encontrar espacios para hacer las cosas de otra forma, o bien, no sentirse parte del entorno del que participa. Es un proceso de desalojamiento del sujeto, de sus intereses y de sus medios de aproximación. Los procesos de desubjetivación se relacionan con el sentimiento de impotencia, de «no poder» transformar la situación de encerrona en la que se halla el sujeto y, ocurre que estos procesos son co-extensivos al sentimiento de desconfianza básica hacia el otro social
(ROSBACO, 2009, p.2). Las IES concebidas como