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Da produção de segurança
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E-book45 páginas25 minutos

Da produção de segurança

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Sobre este e-book

A introdução a este formidável trabalho foi feita por Murray Rothbard, que classifica o francês Gustave de Molinari (1819 — 1912) como o grande inovador da teoria da oferta de serviços de segurança pelo mercado. Com efeito, ele pode ser considerado o primeiro proponente do chamado anarco-capitalismo.

Molinari foi profundamente influenciado pela tradição liberal-clássica de Bastiat e sua visão de mundo; consequentemente, ele se tornou um devoto defensor da propriedade privada e do livre mercado. No entanto, Molinari foi ainda mais longe e expandiu a lógica dos argumentos às suas últimas consequências, concluindo que o mercado também era melhor para prover aquele serviço que o estado alegava ser seu monopólio: a segurança.

Desta maneira, sua contribuição ímpar foi a de nos distanciar da falsa suposição de Hobbes de que, por alguma razão, o estado seria necessário para evitar que a sociedade se degenerasse no caos. Ao contrário, argumenta Molinari, a sociedade voluntária é a fonte da ordem, a qual se origina na própria liberdade. Não há nenhuma contradição, ou mesmo tensão, entre a liberdade e a segurança. Se a livre iniciativa funciona bem em um setor, ela também pode funcionar bem em outros setores.

Molinari era de fato um radical, mas no sentido de ter prenunciado como seria a evolução do pensamento libertário: um radical na defesa do capitalismo em todas as áreas da vida, que é apenas outra forma de dizer que ele era um consistente defensor da sociedade completamente livre.

Talvez possa ter existido uma época em que as pessoas poderiam considerar benigno o monopólio do governo sobre a polícia e os tribunais, uma atribuição indelével do estado defendida pelos liberais-clássicos dos velhos tempos. Mas o inexorável avanço do estado policial alterou esta visão: agora estamos mais aptos a entender que os serviços de "segurança" estatais são a mais grave ameaça à liberdade que podemos enfrentar.

Neste sentido, Molinari é o homem do momento.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2017
ISBN9788581190846
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    Da produção de segurança - Gustave de Molinari

    Sumário

    Capa

    Prefácio

    Introdução

    Rodapé

    A Ordem Natural da Sociedade

    Competição em Segurança?

    Rodapé

    A Segurança é Uma Exceção?

    As Alternativas

    Monopólio e Comunismo

    A Monopolização e a Coletivização da Indústria de Segurança

    Rodapé

    Governo e Sociedade

    O Poder Divino dos Reis e das Maiorias

    O Regime do Terror

    O Livre Mercado de Segurança

    Rodapé

    Gustave de Molinari

    Título original em inglês

    De la production de securité

    Título

    Da Produção de Segurança

    Autor

    Gustave de Molinari

    Ano em que foi publicado pela primeira vez: 1849

    Esta obra foi editada por:

    Instituto Ludwig Von Mises Brasil

    Rua Iguatemi, 448, conj. 405 – Itaim Bibi

    São Paulo – SP

    Tel: (11) 3704-3782

    Impresso no Brasil / Printed in Brazil

    ISBN: 978-85-8119-084-6

    1ª Edição

    Tradução

    Erick Vasconcelos

    Tradução do Prefácio de Murray Rothbard

    Fernando Fiori Chiocca

    Revisão

    Marcelo Werlang de Assis

    Capa

    Gustavo Guatelli / Neuen Design

    Imagem da Capa

    Dennis Steen/Shutterstock

    Aleksandar Stokic/Shutterstock

    Rashad Ashurov/Shuttertock

    Projeto gráfico

    Estúdio Zebra

    Ficha Catalográfica elaborada pelo bibliotecário

    Pedro Anizio Gomes – CRB/8 – 8846

    Prefácio

    O pensamento laissez-faire nunca foi tão dominante quanto entre os economistas franceses, a começar por J. B. Say, no começo do século XIX, passando pelos seguidores mais modernos de Say, Charles Comte e Charles Dunoyer, até os primeiros anos do século XX. Durante praticamente um século, os economistas laissez-faire controlaram a sociedade dos economistas profissionais, a Société d’Économie Politique, e a sua revista acadêmica, o Journal des Économistes, bem como muitas outras revistas e publicações universitárias. Ainda assim, poucos desses economistas tiveram as suas obras traduzidas para o inglês, e quase nenhum é conhecido entre os professores americanos e ingleses — sendo a única exceção Frédéric Bastiat, que não é o mais intenso desses pensadores. Todo esse ilustre grupo permanece desconhecido e não estudado.

    O mais extremista e consistente — bem como o mais prolífico e o de existência mais duradoura (faleceu em 28 de janeiro de 1912, aos 92 anos) — dentre os economistas laissez-faire franceses foi Gustave de Molinari (que nasceu na Bélgica, em 03 de março de 1819), editor do Journal des

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