Coração enigma
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Sobre este e-book
O sangue é fluxo, energia vital, praticamente vulcão. Não temos medo de sermos engolidos pela energia do mundo. Somos o grito quase extinto dos que já se foram. E ainda assim permanecemos, sempre em frente. Por trás das erupções, a busca infinita pelas verdades e visões. À deriva no mar da vida, onde o tempo arrasta tudo. E nós, como folhas secas, nos guiamos firmes – preenchidos de fé, sangue e firmeza.
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Coração enigma - Gabriel Galego
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PARTE UM: CORAÇÃO ENIGMA
Coração enigma
não há saída
diante do sofrimento
sufocante do coração.
me escondi na Árvore da Ciência,
reneguei os gritos do peito,
vendei meus olhos e ouvidos
e não entreguei todo o coração!
existe dor maior
do que ser medíocre?
não carregar verdadeiramente
o coração que sangra com o riso dela?
não há saídas imaginárias,
nem rotas de fuga do que sou:
não há tempo pra mentiras,
nem ignorar meu coração!
sobreviverei ao Reino da Morte
e jogarei sal nas feridas abertas:
sou mortal, ser humano fraco,
mas carrego fé no meu olhar.
sobreviverei aos meus erros
e gritarei aos deuses todos:
"se eu não existir pra amar
e sentir todos os dias o meu peito,
então que me levem, finalmente!"
não há saídas nem mentiras
nem ignorar meu coração partido
no pulsar vivo do Universo
Tudo finda
do passado
colhemos apenas palavras
frutos deliciosos nas bocas dos vividos.
se o teu beijo provei
já não importa,
pois o amor
é fruto doce,
que amadurece e morre.
o coração
bate e renasce
e os amores passados permanecem guardados
impossíveis de
esconder o coração partido.
viverei com a cabeça erguida,
olhos em frente
almejando novos rumos,
mergulhando em novas histórias
sentindo o cheio de romance,
tempero de meu dínamo-
coração,
explosão-eruptiva!
meu coração
pertence ao mundo
e as lágrimas não são minhas puramente
mas dos que levaram
de mim pedaços
marcaram meu corpo amargo.
dedico a dor ao amigo
e o passado dançando me leva
no passo leve,
desenho no ar
nuvens de repente
sopros de vida.
é teu adeus,
a morte.
beijo de argila,
terra na boca...
enterrar
os mortos na calçada de casa,
pra lembrar:
a paixão
não vive unicamente em um olhar
mas é infinito no mundo,
mesmo os mais imundos
trazem mistérios.
mas também não durmo em cemitérios,
mergulho na praia
com areia sal sol
e dentro dela
planto o futuro
lá é o meu ninho,
fez no meu coração morada.
a morte
me ensina todo dia
e em todo desfalecer
reencontro fôlego!
coração de fogo
pavão brasante
segredo mágico
mago é meu peito:
a folha marrom que cai na floresta viva.
tudo finda.
tudo, tudo finda.
e não há mal no fluxo da vida,
nem desespero nas águas da existência.
tudo finda,
tudo, tudo finda
e nois que aprenda a viver a vida.
Neblinas
a luz de domingo se ofusca
por nuvens densas cinzas
e um coração pesado:
por que tudo parece estar errado?
e o que padece queima frio
no peito apaixonado…
ai de mim, meu Deus!
toda essa exigência do mundo
a ensinar que o meu coração mortal
não é nada além de pó, barro e paixão.
não é possível desistir,
a ventania alumia minha visão
e tudo que vejo é verdade:
o amor que morreu,
a incapacidade solene
de um mago