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O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui
O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui
O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui
E-book32 páginas24 minutos

O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui

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Sobre este e-book

Desenvolvida durante o período de isolamento social do covid-19, a curta narrativa intitulada “O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui”, conta a história de “O ufanista”, personagem apaixonado pela sua terra que se esquece da própria identidade quando vê o significado de patriotismo ser subvertido num conceito militar, e percebe a sua amada nação sendo desalmada pela legitimação da ignorância.

Após assistir à resistência e ao inconformismo dos jornalistas, juristas, artistas e professores que se recusam a serem coniventes com a estupidez, e perceber que todos eles tinham os seus discursos silenciados pelo desconhecimento, o personagem é acometido por um estado de delírio que implica na determinação de assassinar o presidente, não em busca de reparação, mas de vingança.

Flagrado pela polícia e anestesiado pela devastação da arte, da fauna, da flora e de todo o resto que o fascinava, O ufanista rememora com pesar e indignação dos acontecimentos que o levaram até ali, ao tempo em que questiona se as razões pelas quais alimentara amor pela sua pátria são mesmo reais.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de abr. de 2020
ISBN9786500022247
O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui
Autor

Matheus Peleteiro da Rocha, Sr

Nascido em Salvador – BA em 1995, escritor, jurista e tradutor, Matheus Peleteiro publicou em 2015 o seu primeiro romance, Mundo Cão, pela editora Novo Século. Após, lançou a novela intitulada "Notas de um Megalomaníaco Minimalista" (editora Giostri, 2016); o livro de poemas "Tudo Que Arde Em Minha Garganta Sem Voz" (editora Penalux, 2016); a coletânea de contos "Pro Inferno com Isso" (Edição do Autor, 2017); a distopia satírica "O Ditador Honesto" (Edição do Autor, 2018), e, em 2019, a coletânea poética intitulada "Nossos Corações Brincam de Telefone sem Fio". Além disso, em 2018, assinou, ao lado do tradutor Edivaldo Ferreira, a tradução do livro "A Alma Dança em Seu Berço" (Editora Penalux), do premiado autor dinamarquês, Niels Hav.

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    O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui - Matheus Peleteiro da Rocha, Sr

    O ÚLTIMO A SAIR, POR FAVOR,

    APAGUE A LUZ

    E ME DEIXE AQUI

    Matheus Peleteiro

    "Para cada cabeça plantada

    existem mil ervas daninhas.

    O plantio é meu sorriso,

    minha foice é meu dever.

    Quem quiser plantar comigo,

    pode vir, tenho sementes.

    Planto para o futuro,

    mato para não morrer.

    Minha sede é de justiça,

    minha fome é de carinho,

    minha sede é o meu peito,

    minha fama é ser sozinho."

    Pedro Pondé

    "Para cada mil homens dedicados a cortar as folhas do mal,

    há apenas um atacando as raízes."

    Henry David Thoreau

    Copyright © 2020 by Matheus Peleteiro

    Texto de acordo com a nova ortografia.

    Título Original:

    O último a sair, por favor, apague a luz e me deixe aqui

    Revisão e preparação de texto:

    Jorge Ribeiro

    Edição:

    Matheus Peleteiro

    ISBN: 978-65-00-01567-6

    1ª Edição, 2020.

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada ou reproduzida em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, gravação etc. sem a permissão do detentor do copyright.

    Eu matei o presidente e não me arrependo, confessou, em voz alta, cercado de microfones, enquanto sirenes compunham a trilha sonora urbana, e flashes davam aos seus olhos sombreados o desassossego dos artistas de Hollywood.

    Havia alguns pares de anos que se questionava se estava desperto, ou preso num delirante pesadelo arquitetado por um sádico pervertido, no sentido mais tenebroso da palavra. Nada obstante, algo oculto em seu âmago o inclinava a acreditar que aquele delírio constituía a realidade — ou que aquela realidade era fruto de um delírio —, não sabia ao certo, e não fazia a menor diferença. 

    A respeito do que o levara até ali, cultivava uma memória longínqua, embaralhada, recheada de lembranças repulsivas que escolhera voluntariamente esquecer, além de desilusões perturbadoras, provavelmente responsáveis pelo alucinado estado de negação à realidade em que se encontrava.

    Por muitos anos, fora um ufanista

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