O salgueiro da minha infância
De Rosana Ritz
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O salgueiro da minha infância - Rosana Ritz
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O SALGUEIRO DA MINHA INFÂNCIA
O salgueiro da minha infância
Cobriu-me do meu destino
Abraçou-me no balanço
Penetrou meu ser por inteiro
Abraçada em suas folhas
Largadas em cordões de ouro
Confabulava sobre os deuses
Olhar profundo no eterno
Embalada pela brisa
O salgueiro de outrora
Ainda hoje me visita
Onde encontra minh’alma
Viajante de mil mundos
Hoje é que compreendo
Sob a sombra do salgueiro
É meu porto de chegada
É meu ponto de partida
Eu acolho com carinho
a minha história de vida
Em concordância assentida
No silêncio do salgueiro.
Sou poeta da minha história
Poetando nos versos do peregrinar
Foi que reencontrei o tesão de inspirar.
A PATROA
Lugar de aconchego
Aquecido pelos braços
Abraços fumegantes
Colher de pau
Mexe o panelão
Borbulha o feijão
Rubro fogo
Ferve o caldeirão
Boia que sacia
Peão faminto
Arrota de alegria
Bucho cheio
Panela vazia.
DESABROCHAR
Primavera nascida da morte invernal.
Das sementes adormecidas desponta a luz
Explosão de odores e colores
Embriaga almas enamoradas.
Poções de amantes e perfumes
Somatória exuberante ascende ao infinito.
LIMONADA
Se a vida está azeda
Adoça com limão
Um punhado de açúcar no coração.
UMA NOVA HISTÓRIA
Hoje fui trabalhar no jardim
Fiz um ritual.
Arranquei ervas daninhas
Cresciam e ocupavam o espaço
Eram ainda as lembranças
De uma velha história de amor
Fui até às raízes
Duras e profundas.
Com mãos em dor
Transpirando a cântaros
Lágrimas misturadas
Foi que consegui
Morrer para o passado
E nascer para o presente.
RESOLUÇÕES
O ano passou
O tempo se foi
O que foi deixado se perdeu
O que feito foi, evaporou.
Foi feliz quem viveu
Miserável quem dormiu
O sono inconsciente.
Mais valem as