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Zurcantida Nova: Zurcantida Nova - A Escola Das Ciências Não Reveladas, Zurcantida Nova - A Adaga Reminiscente, Zur, #3
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Zurcantida Nova: Zurcantida Nova - A Escola Das Ciências Não Reveladas, Zurcantida Nova - A Adaga Reminiscente, Zur, #3
E-book174 páginas2 horas

Zurcantida Nova: Zurcantida Nova - A Escola Das Ciências Não Reveladas, Zurcantida Nova - A Adaga Reminiscente, Zur, #3

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Sobre este e-book

A Força da Natureza

Bem-vindos ao segundo ano em Zurcantida Nova.

Esse ano aparenta-se simples e muito tranquilo.

Aprenderão a estarem mais em contato com a natureza. As crianças que completaram com êxito o Curso Safira conseguirão o Bracelete Esmeralda e também os conhecimentos que em nenhuma outra escola convencional conseguiriam.

Tudo aparenta estar muito normal, até que surge em cena o professor Tepezcohuite Legrén, um homem singular e curioso, que esconde um terrível segredo.

Nossa aluna Egia Verum, continuará vivendo experiências muito sobrecarregadas.

Aprovar no curso será o menor dos problemas dos estudantes dessa honrosa instituição. Você está disposta ou disposto a entrar em Zurcantida Nova e desafiar-se o máximo?

Esse será o seu ano.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento2 de jun. de 2020
ISBN9781393191414
Zurcantida Nova: Zurcantida Nova - A Escola Das Ciências Não Reveladas, Zurcantida Nova - A Adaga Reminiscente, Zur, #3

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    Pré-visualização do livro

    Zurcantida Nova - Nieves Marques

    DEDICADO A:

    A todos aqueles que lutam pela preservação do nosso planeta para que milhares de gerações depois de nós, possam desfrutar dele.

    Nieves Marqués

    ÍNDICE

    Capítulo 1. A Vida Oculta das Flores- - - - - - - - -—- 11

    Capítulo 2. Tepezcohuite Legrén. O Homem Árvore-—- 37

    Capítulo 3. O Bracelete Esmeralda- - - - - - - - - - - - - - 49

    Capítulo 4.  As Provas de Admissão- - - - - - - - -—- - - - 69

    Capítulo 5. A Conspiração Apoptótica- - - - - - -—- - 85

    Capítulo 6.  Envenenamento Químico Seletivo- - - - - - 103

    Capítulo 7. Um confronto infeliz -—- - 129

    Capítulo 8.  A diretora Elringer Frangule- - - - - - - - - 153

    Capítulo 9. O Imenso Pesadelo Imaginável- - - - - - - - - 165

    Capítulo 10. Em Busca dos Grandes Mestres- - - - - - -197

    Capítulo 11. O Pacto Mundial- - - - - - - - - - - - - - - - 213

    Capítulo 12. O final Apoptótico Seletivo- - - - - - - - - -233

    Glossário- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 247

    Um Pequeno Favor- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -251

    Outras Publicações- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -253

    AGRADECIMENTOS

    A todas as pessoas que fecham os olhos e enxergam mais do que as coisas materiais.  Àqueles que estão integrados com o que realmente somos e entendem que não somos o que vemos, mas que há algo a mais. 

    E sempre a minhas filhas, que têm sido a motivação que fez com que eu saísse da minha zona de conforto e as pessoas que confiaram em mim ao longo de todos esses anos de pesquisa interna. 

    PRÓLOGO

    Este é um ano muito especial.

    Egia enfrenta o segundo curso em Zurcantida Nova. Este curso é o Curso de Esmeralda.

    O tema principal desse curso é a Natureza. Em princípio, não parece ser algo muito difícil ou complicado, mas algo está acontecendo. Algo muito grave e só um homem, o novo professor de Ciências da Natureza, Tepezcohuite Legrén poderá decifrar os perigos que este ano os espreitam.

    Novos desafios para ela e para os professores de Zurcantida Nova se apresentam para colocar à prova a resistência, a fé e o amor que temos pela Mãe Natureza.

    CAPÍTULO 1.

    A Vida Oculta das Flores.

    Egia sentiu algo muito estranho ao situar-se, de novo, em frente ao edifício de Zurcantida Nova.

    Esse ano era diferente. Sabia como funcionava tudo e apresentou-se com seu uniforme de cor verde esmeralda.

    Sabia que seu uniforme era correto porque ao olhar com seus óculos mágicos, podia ver um pequeno balão que dizia verde esmeralda.

    Era impressionante como funcionavam aqueles óculos, podia diferenciar entre os diferentes tipos de verde! Era genial.

    Estava muito animada, mas ao mesmo tempo estava um pouco assustada. Não sabia que desafios teria que enfrentar e também não sabia se tudo seguiria simples e tranquilo, ou se lhes espreitaria a marca do mal.

    Sentia-se um certo ambiente de crispação entre os organizadores e os professores de Zurcantida Nova.

    A entrada falsa, neste ano, era diferente.

    O edifício era semelhante à entrada de um grande teatro, com bandeiras de diferentes países tremulando no alto.

    Tudo era diferente e parecia maior, mais luxuoso e extravagante.

    Se a ideia era se passar por desapercebidos, não estavam conseguindo.

    Todos os seus colegas haviam mudado muito em muito pouco tempo. A maioria deles tinham crescido ou isso era o que parecia para ela.

    Egia, com dezesseis anos, já se sentia um pouco mais confortável com eles, mas ainda seguiam muito pequenos comparados com ela, ou talvez ela que era muito grande para eles.

    Os dezesseis não estavam de bem com Egia. Sentia-se em algumas ocasiões, irascível e às vezes cansada e sem vontade de fazer nada. Sabia o que se esperavam deles naquele curso, mas a maioria das matérias, a ela, lhe pareciam absurdas. Ela se considerava uma boa pessoa, e para ela era o suficiente, mas pelo visto, não era bem assim.

    Naquele verão, ela se recusara a cortar o cabelo, para que parecesse mais longo do que nunca. Havia estado praticando feitiços que sua mãe lhe havia ensinado para o seu cabelo e naquele dia o usava com uma pequena trança presa do lado esquerdo e o resto solto acariciando parte de seu rosto.

    A cor verde caía muito bem. Os alunos do Curso de Esmeralda desprendiam um ar de esperança e vigor, que lhes fazia se destacar sobre o resto dos estudantes.

    Ia ser um curso um pouco difícil já que os alunos deveriam aprender a se comunicar com o ambiente, de uma forma muito íntima.

    Deveriam aprender a sentir o que o outro sentisse de forma empática, e não apenas o que as pessoas se refeririam, mas também a animais e seres inertes.

    Deveriam aprender a entender o mundo de uma maneira global e a tratar o que lhes rodeava com respeito e amor.

    No curso de Esmeralda, a primordial tarefa que deveriam enfrentar seria a de conhecer com profundidade o ser humano, suas virtudes e seus defeitos e de motivar os que não gozavam do conhecimento das ciências não reveladas, para serem pessoas melhores e tratar seus semelhantes de maneira mais cordial.

    Eram muito pequenos para tão grandiosa aprendizagem, mas os estudantes selecionados das ciências não reveladas, deveriam aprender com esses ensinamentos, caso contrário, nunca seriam Mestres.

    Os Mestres deviam ser seres de alma pura, incapazes de fazer mal a alguém de forma intencional e, para isso, deveriam aprender a sentir o seu semelhante como a si mesmo.

    No passado, alguns alunos foram expulsos da escola. Outros renunciaram, mas a grande maioria aprendia, em maior ou menor média dos requisitos necessários para passar para o Curso de Ametista.

    Embora Zurcantida Nova era uma instituição muito cara, não permitiam que alunos déspotas ou sem empatia passassem do segundo curso, independentemente da fortuna que possuíam seus familiares.

    Em poucas ocasiões, alunos de almas suspeitas passavam para  os cursos superiores, embora sempre acabavam descobertos e expulsos da escola.

    Esse foi o caso de Shamien Hellring, que chegou ao quarto ano e foi expulso depois do incidente ocorrido com Zura Hardroad, a mãe Egia.

    O verde esmeralda representava a esperança, a confiança e a fé no ser humano.

    Os mestres conhecedores das Ciências não Reveladas, sabiam que deviam conduzir a espécie humana pelo caminho da concórdia e o cuidado da natureza. Essa era a única forma na qual durariam com o tempo.

    Para isso, deveriam ser eles os primeiros a dar o exemplo para essa tarefa.

    A única forma lhes era ensinada desde pequenos, o amor e a compaixão para com o ambiente.

    Ao terminar o segundo curso, alguns alunos, os mais dotados, seriam capazes de ver ou perceber, de certa forma, as conexões entre os seres humanos, os animais e as plantas. Havia os que diziam que os viam em forma de finas correntes de ouro, outros as viam na forma de finas linhas trêmulas e outros, os mais criativos, diziam que viam grossas correntes que uniam as pessoas com volumosos aros, sobretudo quando havia casamentos.

    Dizia-se que os alunos de cursos superiores, com essa habilidade desenvolvida, muitas vezes atuavam como casamenteiros já que podiam ver, claramente, quando duas pessoas se atraíam apaixonadamente. Para eles era tão evidente, que o único que deviam fazer era deixar saber a algum dos interessados que o outro sentia o mesmo.

    Uma multidão de casais, que mais tarde terminava em casamento, surgiu desses seres hipersensíveis as conexões amorosas entre os estudantes.

    Se dizia que o mestre nessa arte era o professor Tadeorus Frank, professor de Viagens Astrais que, apesar de cego, por escolha própria, tinha uma visão de conjunto do universo altamente invejável.

    O edifício Esmeralda era muito alegre, com muitas plantas em seu interior.

    Apesar de que já conhecia Zurcantida Nova, aquele prédio era novo para ela.

    As paredes eram de ardósia, cinza escura brilhante em contraste com o verde das árvores, que estavam dispostas junto a umas grandes colunas de mármore escura e com ramos que faziam trepadeiras.

    O salão de entrada era enorme, de tetos muito altos e com uma cúpula de vidro na parte superior.

    À direita e à esquerda da entrada principal, encontrava-se duas belíssimas estátuas que representavam a amizade entre o ser humano, os animais e o planeta, juntos como um.

    Em seguida, via-se um lindo salão com árvores frutíferas para os lados.

    Eles se uniam com os do outro lado, mediante os ramos preciosamente entrelaçados.

    Seus troncos tinham reflexos dourados igual seus frutos, simulando morangos enormes, mas com o brilho das esmeraldas.

    Acontecia algo muito estranho quando entrava naquele salão. Os pulmões se enchiam de um ar delicioso e doce.

    Era difícil de explicar, mas quando Egia entrou pela primeira vez, seus pulmões se impregnaram daquele ar e pôde notar como seus lábios sentiam uma substância agradavelmente doce.

    De repente, naquele momento, a sensação de cansaço desapareceu milagrosamente e sentiu-se muito melhor de humor.

    Durante toda a viagem havia se perguntando, qual seria a sua companheira de quarto já que as coisas não terminaram muito bem com Olivia e não tinha muito jeito com as pessoas.

    Seus companheiros do curso corriam, e olhavam espantados para aquele salão tão cheio de estranha vegetação.

    O que mais chamava a atenção era um enorme lustre que pendia no final do salão, uma vez percorrido todo o corredor das árvores frutíferas.

    Para chegar aos quartos do segundo ano, era necessário atravessar um pequeno jardim em que se encontravam plantadas umas flores tão misteriosas quanto belas.

    Egia nunca tinha visto umas flores como aquelas em sua vida e lhe aumentou a curiosidade em saber os seus nomes. Não havia visto nem em livros de botânica convencionais que estudavam os cientistas convencionais, ou em livros de botânica mágica que era a que estudavam em Zurcantida Nova.

    Talvez fosse uma espécie híbrida nova que lhes falaram naquele ano.

    Eram muito curiosas e Egia permaneceu por alguns momentos, observando-as.

    Eram flores cujas pétalas se igualavam ao pelo de certos mamíferos. Tinham listradas, semelhantes  à pelagem das zebras, manchas como a pele do leopardo, e muitas outras, as mais bonitas tinham manchas como as das vacas leiteiras.

    No momento em que Egia se aproximou para acariciar uma das flores de pintinhas, notou como essa se afastava em atitude tímida.

    Ao aproximar-se para acariciar as flores de manchas semelhantes às de leopardo, essa se aproximou dela, em atitude desafiadora, como se quisesse morde-la.

    Egia estremeceu assustada e saiu espantada, dizendo para si própria: poucas emanações dependem essas flores

    Seus colegas do curso corriam e saudavam uns aos outros com entusiasmo, por tornarem a se ver. Tudo era muito novo e excitante, e se podia ouvir comentando o fantástico e emocionante que era tudo aquilo.

    Ao longe viu uma de suas colegas de quarto do ano anterior, Helena, que lhe acenava com a mão.

    Ela olhou para trás para certificar-se de que era para ela que acenava e ao ver que, por trás dela, não havia ninguém, levantou a mão para devolver a saudação.

    No ano anterior apenas compartilharam alguns dias como companheiras e foi uma experiência profundamente perturbadora e desconfortável, mas, talvez naquele ano poderiam relacionar-se mais.

    Helena era uma verdadeira especialista no manejo da água. Continuava pequena,

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