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Lutando por Faith
Lutando por Faith
Lutando por Faith
E-book100 páginas1 hora

Lutando por Faith

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Sobre este e-book

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Estar apaixonada por meu melhor amigo de infância era uma bela maldição.

Nossas vidas foram uma luta árdua contra as probabilidades, mas enquanto tivéssemos um ao outro…tínhamos tudo. Então tudo se foi.

Construí minha vida com perfeição, mas ainda anseio por aquele garoto que eu conhecia. Então uma noite, em um encontro inesperado, eu o vejo.

Riot James.

Ele é um lutador de MMA com um corpo bestial, cheio de músculos e brilhando com suor. Seu nariz, que lembrava o de um gladiador romano, estava torto como se tivesse sido quebrado. Algumas vezes.

A maneira que seus intensos olhos escuros permanecem nos meus me faz tremer.

Ele é familiar, determinado, danificado, e não há como escapar dele.

Mas com Riot, nada era o que parecia, e na duração de um único batimento cardíaco, minha vida perfeita é virada do avesso.

De novo.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de jul. de 2020
ISBN9781071555408
Lutando por Faith

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    Lutando por Faith - Aria Cole

    Lutando por Faith

    por

    Aria Cole

    Mila Crawford

    Estar apaixonada por meu melhor amigo de infância era uma bela maldição.

    Nossas vidas foram uma luta árdua contra as probabilidades, mas enquanto tivéssemos um ao outro...tínhamos tudo. Até que meu mundo virou de cabeça para baixo em um piscar de olhos e fomos separados por um sistema falho — forçados a sobreviver sozinhos. E de repente o que poderia ter sido algo especial nunca teve a chance de florescer.

    Construí minha vida com perfeição — a graduação perfeita, o emprego perfeito, o apartamento perfeito — mas o que não é perfeito?

    Riot James.

    Ele é um lutador de MMA com um corpo bestial, cheio de músculos e brilhando com suor. Seu nariz, que lembrava o de um gladiador romano, estava torto como se tivesse sido quebrado. Algumas vezes.

    A maneira que seus intensos olhos escuros permanecem nos meus me faz tremer.

    Ele é familiar, determinado, danificado, e não há como escapar dele.

    Mas com Riot, nada era o que parecia, e na duração de um único batimento cardíaco, minha vida perfeita é virada do avesso.

    De novo.

    CAPÍTULO UM

    Riot

    Fecho meu punho, sentindo a adrenalina do meu último estrangulamento em minhas veias como uma substância viciante. Meu parceiro de luta saiu do meu alcance quando tentei acertar um gancho de direita, seu uppercut[1] acertando em cheio minha mandíbula.

    Me afastei, sacudindo o atordoamento de seu golpe preciso antes de Teddy me chamar do canto.

    — Deveria ter acertado aquele, Riot. Você está trabalhando nesse gancho há uma semana. Se você não conseguir até a sua partida com Papa Pain[2], pode dar adeus à bolsa. — Ele balança a cabeça, irritação em sua voz. Não que isso fosse incomum para Teddy. Ele é o melhor ex-treinador de pesos pesados ainda trabalhando. Ele tinha conhecimento, e também não aceitava desaforo.

    Se ele tivesse um problema com você, ele não hesitaria em lhe dizer. Foi o que o tornou famoso, e é por isso que eu apareci aqui todos os dias. A Alfa Dominante tem sido minha academia desde que decidi levar a sério minha prática.

    Eu não conseguia colocar em palavras muita da merda que estava na minha cabeça, mas descobri que deixar meus punhos falarem funcionava melhor de qualquer maneira.

    — Inferno, na minha geração usávamos ground and pound[3] em nossos oponentes o mais forte que podíamos. Esses caras de hoje em dia lutam como pequenas fadas comparados a nós. Essa geração de mulherzinhas faz mais dinheiro e mantém o rosto bonito. Mas me deixe te dizer: não haviam rostos bonitos na minha época. Se você saísse da lona sem perder um dente, tinha sido um bom dia.

    — Oh, pare com isso, Teddy Bear. — Maria Whittman, esposa de Teddy e a outra metade da Academia Alfa Dominante, estava massageando a tensão para fora dos ombros do marido. — Vá devagar com eles. Você os fez bater nos sacos ou um no outro desde as seis da manhã.

    Os olhos dela se voltaram para mim.

    — Fiz alguns daqueles biscoitos de manteiga de amendoim que você gosta, Riot.

    Ela me passou um prato, coberto cuidadosamente com um plástico, como minha avó teria feito — pelo menos, se tivesse tido uma avó na minha vida, gosto de pensar que era isso que ela teria feito.

    — Obrigado, Sra. W. — Desço do ringue, pegando o prato das mãos dela. — Você não precisava ter feito isso.

    — Eu gosto de cuidar dos meus garotos. Sei que você não tem uma mulher em casa para garantir que você está comendo bem quando não está aqui, então faço o que posso.

    Um sorriso torceu meus lábios quando a beijei na testa. Na verdade, estes dois tinham se tornado como pais para mim, essa academia é minha casa.

    Por acaso era um lugar sangrento e brutal onde você nunca sabia quando um roundhouse[4] poderia acertá-lo. Parecia um mundo duro visto de fora, mas é o único que eu já conheci. E quando eu fazia tudo certo, pagava as contas e mais algumas.

    Eu só tinha que ficar focado.

    — Deixe os garotos, Maria. Pare de encher os estômagos deles com comida. Preciso deles cheios de coragem. Você fez esses biscoitos com grãos extras? — Os olhos de Teddy estavam na esposa, sérios, mas ainda divertidos. Os dois são o coração desse lugar, e estivessem brigando ou rindo, muitas vezes ao mesmo tempo, me fazia sentir bem por estar perto deles.

    — Arrumem as coisas, garotos. Teddy sabe que já tomou muito do tempo de vocês hoje. Se você sempre estiver aqui, Riot, como vai encontrar uma boa garota e se estabelecer? — Maria nos empurrou para os armários.

    — Não há tempo para garotas se eles quiserem ter chance de conquistar títulos em suas divisões — resmungou Teddy, mas pegou um biscoito do outro prato que ela colocara na mesa mais cedo. — Descanse hoje à noite. Sem distrações. Observe suas estratégias, e pelo amor de Deus, visualize acertar esse gancho em sua cabeça hoje à noite, hein, Riot? Você parece um pouco mais atrapalhado do que o normal, e sendo sincero, isso me preocupa na próxima partida.

    Balanço minha cabeça, mentalmente afastando suas críticas enquanto passo uma toalha fresca sobre minha cabeça suada.

    — Bom treino, cara. — Victorio, o lutador com quem estive treinando hoje, bate no meu ombro. Ele levantou sua bolsa por cima do ombro e acenou quando passou por mim. — Espero que aquele uppercut não cause problemas amanhã.

    — Está tudo bem — falo sem emoção, nem mesmo me incomodando em parar e me olhar no espelho.

    Eu tive um dia ruim. Eu podia sentir a evidência disso no meu rosto. Não precisava de uma confirmação visual.

    Os velhos olhos duros de Teddy se fixaram em mim, uma lufada de ar saindo de seu peito antes de ele me apertar no ombro, me dando uma pequena sacudida. — Você está bem, amigo?

    — Preciso que esteja focado, filho. Se houver algo que Maria e eu possamos fazer para...

    — Não, estou bem. Provavelmente não estou dormindo o suficiente. — Balancei a cabeça, como se nem eu acreditasse na minha própria desculpa. Eu ia dormir às nove na maioria das noites para garantir que estaria em excelente forma para praticar todas as manhãs.

    — Vá para a cama mais cedo, então, Riot. Pelo amor de Deus, cuide-se.

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