Escalando a Montanha: Série Milionário da Montanha - Livro 3, #3

De Lexy Timms

Tenho medo de perdê-la e você nem mesmo é minha.

Para sobreviver, ele precisa fugir. Então Lincoln Blake está fugindo com Pearl Thomas, uma mulher que conheceu há poucas semanas. A mulher que caiu em sua vida confusa e se colocou em perigo.

O tipo de perigo mortal.

Quando ela é sequestrada, ele procura a única pessoa que conhece para ajudá-lo a recuperá-la, mas é brutalmente traído. Seu irmão é sua última esperança e quando as coisas dão errado novamente, seu irmão é espancado até quase morrer.

A vida de Lincoln virou de cabeça para baixo. Haverá um fim para o perigo? Para uma vida escondendo-se?

Chega um momento na vida que vai destruir um homem ou lhe dar a força para quebrar as correntes que o prendem.

Lincoln é um soldado. E de maneira nenhuma ele vai cair sem lutar.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 8 de out. de 2021
• ISBN: 9781667415680

Lexy Timms

"Love should be something that lasts forever, not is lost forever."  Visit USA TODAY BESTSELLING AUTHOR, LEXY TIMMS https://www.facebook.com/SavingForever *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* Sign up for news and updates and freebies - I like spoiling my readers! http://eepurl.com/9i0vD website: www.lexytimms.com Dealing in Antique Jewelry and hanging out with her awesome hubby and three kids, Lexy Timms loves writing in her free time.  MANAGING THE BOSSES is a bestselling 10-part series dipping into the lives of Alex Reid and Jamie Connors. Can a secretary really fall for her billionaire boss?

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Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares, marcas, mídia e incidentes são produtos da imaginação da autora ou são usados ficticiamente. Qualquer semelhança com uma pessoa real, viva ou morta, eventos ou locais, é mera coincidência. A autora reconhece o status de marca registrada e proprietários de marca registrada dos vários produtos citados nesta obra de ficção que tenham sido usados sem permissão. A publicação/uso destas marcas registradas não está autorizada, associada ou patrocinada pelos proprietários da marca registrada.

––––––––

Todos os direitos reservados.

Escalando a Montanha

Série Milionário da Montanha #3

Copyright 2020 por Lexy Timms

Capa por: Book Cover by Design

Série Milionário da Montanha

Perto do Cume

Atravessando o Penhasco

Escalando a Montanha

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Escalando a Montanha

Tenho medo de perdê-la e você nem mesmo é minha.

Para sobreviver, ele precisa fugir. Então Lincoln Blake está fugindo com Pearl Thomas, uma mulher que conheceu há poucas semanas. A mulher que caiu em sua vida confusa e se colocou em perigo.

O tipo de perigo mortal.

Quando ela é sequestrada, ele procura a única pessoa que conhece para ajudá-lo a recuperá-la, mas é brutalmente traído. Seu irmão é sua última esperança e quando as coisas dão errado novamente, seu irmão é espancado até quase morrer.

A vida de Lincoln virou de cabeça para baixo. Haverá um fim para o perigo? Para uma vida escondendo-se?

Chega um momento na vida que vai destruir um homem ou lhe dar a força para quebrar as correntes que o prendem.

Lincoln é um soldado. E de maneira nenhuma ele vai cair sem lutar.

Conteúdo

Série Milionário da Montanha

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Escalando a Montanha

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Capítulo Doze

Capítulo Treze

Capítulo Quatorze

Capítulo Quinze

Capítulo Dezesseis

Capítulo Dezessete

Capítulo Dezoito

Capítulo Dezenove

Capítulo Vinte

Capítulo Vinte e Um

Capítulo Vinte e Dois

Capítulo Vinte e Três

Capítulo Vinte e Quatro

Epílogo

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Capítulo Um

Lincoln

––––––––

Parado no meio do enorme estacionamento, olhei para a esquerda e para a direita. Não, merda.

Fiquei olhando para o carro parado na bomba de gasolina, exatamente onde o deixei. O problema era que Pearl não estava nele. Dei uma olhada na loja. Dei uma olhada nos os banheiros. Andei duas vezes pelo lugar e ainda não conseguia encontrá-la. Ela não fugiria de mim. Ela não teria partido de bom grado.

Merda!

No momento em que me permiti pensar, soube que ela havia sido sequestrada. Bruce ‘A Bala’ Ford estava com ela. Com ele ou com seus asseclas. Eles a pegaram. Dias longos e noites frias permanecendo em constante movimento e mesmo assim eles a pegaram. Pensei que estava fazendo a coisa certa ao dirigir, em vez de tentar caminhar por dois estados. Estávamos fugindo em direção a Seattle, onde eu esperava encontrar segurança. Eu esperava deixar Pearl com meu irmão e depois cuidar de Bruce de uma vez por todas.

Ficar nas montanhas nos deu uma camada muito fina de segurança. Mesmo assim, parecia que eles sempre nos encontravam. Não importa quão longe e quão rápido eu corresse, ele me encontrava. Meu corpo ainda estava se curando da surra que sofri. Pearl me salvou e agora eu tinha que salvá-la.

O homem nunca me deixaria viver uma vida em paz. Ele iria me caçar e tornar minha vida um inferno. Ele mataria qualquer um de quem eu fosse próximo. Minha família sempre estaria em risco. Foi por isso que saí do radar em primeiro lugar. Estava tentando proteger todos eles. Eu tinha me escondido por anos e não estava mais perto de encontrar uma maneira de sair dessa bagunça do que quando me mudei pela primeira vez para a cabana no alto das montanhas.

Passei anos sozinho e celibatário e agora que tive um gostinho de como a vida deveria ser, não acreditava que poderia voltar a isso. Era ela. Eu queria mais. De jeito nenhum eu poderia simplesmente deixá-la ir.

De jeito nenhum eu também iria permitir que alguém a tirasse de mim. Ela era minha e eu a teria de volta. Havia um aperto no meu peito. Parecia que algo pesado estava sobre mim, me impedindo de respirar fundo. Pressionei a mão no peito, as pontas dos dedos enterrando na carne através da camisa enquanto eu lutava contra o peso invisível.

De jeito nenhum, eu suspirei. Não. Simplesmente não pode ser. De jeito nenhum. Minha mente se recusava a aceitar o que estava acontecendo. Eu não a perderia. Não desta maneira.

Assim que o choque e a dor iniciais passaram, entrei em ação. Entrei no carro, liguei o motor e acelerei pela rodovia, rumo ao norte. Eu ainda não sabia para onde estava indo, mas precisava me mover. Precisava continuar me movendo ou perderia a cabeça.

Você já perdeu a cabeça, eu murmurei, pisando no acelerador.

Minha mente estava acelerada com possibilidades. Eles tinham que estar nos seguindo. Fiquei na loja por menos de três minutos. Não tinha como ser uma coincidência. Bati a mão contra o volante.

Idiota, idiota, idiota!

Fiquei descuidado. Fiquei complacente. Estava irritado com ela por me distrair. Estava irritado comigo mesmo por permitir que ela me distraísse. Tecnicamente, ela não fez nada. Ela era apenas ela. Minha bela Pearl. Ela me distraiu porque eu era louco por ela. Era por isso que tentei mandá-la embora. Também não tinha funcionado dessa vez. Ela quase tinha sido arrebatada da minha vida. Dessa vez, eu consegui salvá-la. Será que conseguiria fazer isso de novo?

Acelerando pela rodovia sem nenhuma ideia real de para onde estava indo, eu esperava que ela estivesse parada na beira da estrada, acenando para que eu parasse. Até parece.

Ele estava com ela. Eu sabia. Meu estômago contraiu com a ideia dela estar em suas garras. Bruce adorava tortura. Ele iria torturá-la até que ele me levasse lá. Não tinha dúvidas de que ele me levaria até lá. Não era uma questão de se, mas de quando.

Meus olhos estavam em cada veículo que passava, olhando pelas janelas na esperança de vê-la. Era um tiro no escuro, mas eu tinha que fazer algo. Você poderia estar se afastando dela, eu disse, olhando para meus olhos no espelho retrovisor.

Espere. Eu estava fugindo assustado. Isso não iria ajudá-la. Pegando a primeira saída que encontrei, eu saí da estrada. Eu era um sobrevivente altamente treinado e sabia que não devia entrar em pânico. Fechando os olhos, limpei minha mente de todos os pensamentos e emoções. Inalei profundamente e em seguida, soltei o ar. Repeti a respiração profunda várias vezes.

Abrindo os olhos, olhei pela janela. Observei o tráfego, deixando meu cérebro voltar ao modo de sobrevivência. Abri o proverbial banco de memória, encontrando o arquivo de Bruce e vasculhando as informações que eu sabia. Bruce era um homem mau. Ele não era apenas um traficante de drogas. Ele tinha suas mãos em quase todos os negócios ilegais que existiam. Drogas, armas, tráfico de pessoas, roubo, pense em algo ilegal, ele tinha uma parte nisso.

Quando ele matou meu melhor amigo Romeo anos atrás, jurei prendê-lo. Eu o fiz e o sistema falhou. O filho da puta escapou. Como, eu não sabia. Mas ele havia escapado e queria vingança. Empurrei a raiva de lado e concentrei-me nos fatos. Bruce praticamente administrava todo o Noroeste com uma cadeia de suprimentos que se estendia pelo México e pelo Canadá.

Ele tinha esconderijos e depósitos por toda a rodovia I-5. Fechei meus olhos novamente, visualizando o mapa no qual me concentrei por tanto tempo enquanto caçava Bruce. Eu podia ver os pontos em minha mente, indicando seus esconderijos e armazéns.

Merda! Meus olhos se abriram. É isso! Tem que ser.

Um dos lugares que atacamos em uma batida muitos anos atrás ficava fora da zona turística, a cerca de quarenta e oito quilômetros do posto de gasolina de onde ela foi sequestrada. Não conseguia lembrar o lugar exato, mas sabia quem iria. Peguei o telefone que ainda não tinha usado. Era um celular pré-pago que eu guardava apenas para emergências.

Sou eu, eu disse, quando minha amiga Regina atendeu o telefone. Você sabe algo?

Não.

Ele a pegou.

Merda! Como? Onde?

Não muito longe de Chehalis. Você se lembra daquele lugar que fizemos uma batida?

Sim. Você acha que ele está com ela lá?

Não sei, mas tenho que começar em algum lugar. Você sabe o que ele vai fazer.

Sinto muito, Linc.

Não lamente. Preciso de reforços.

Ela sibilou por entre os dentes. Estou em movimento. Devo levar pelo menos um dia para chegar aí.

Fechei os olhos, lutando contra a sensação de impotência. Você está bem?

Estou bem. Fui alvo da raiva de alguém, mas estou lidando com isso.

Ela estava fugindo por minha causa. Eu odiava estar derrubando todas as pessoas que passei os últimos três anos da minha vida tentando proteger vivendo sozinho, fora do radar. Não posso fazer isso sozinho. Lewis está na área?

Essa é uma jogada ousada.

É a minha única jogada. Ele está na área?

Da última vez que tive notícias, ele estava escondido em um pequeno lugar fora da cidade. Não sei se ele quer ver você.

Que pena. Ele vai me ver e vai me ajudar.

Posso estar aí amanhã a essa hora, ela ofereceu.

Será tarde demais e você sabe disso.

Ela soltou um suspiro. Você não será bom para ela se ele te matar.

Ele não vai me matar se eu o matar primeiro.

Eu ouvi sua risadinha. Vocês dois são muito parecidos. Acho que é por isso que vocês se odeiam.

Você sabe que nosso ódio um pelo outro vai muito além disso, eu respondi.

Eu sei. Posso fazer a ligação.

Não. Não faça. Não quero que ele saiba que estou chegando. Ele vai partir se souber.

Posso persuadi-lo a ser legal.

Não preciso que você o persuada a fazer merda nenhuma. Posso lidar com ele. De qualquer maneira, já era hora de resolvermos essa merda. Se vou morrer, não quero deixar nada inacabado.

Você não vai morrer, não vou permitir.

Se ao menos você fosse tão poderosa, eu disse com um sorriso sombrio.

Salvei sua bunda, ela retrucou. Não se esqueça disso.

Creio que Pearl desempenhou um papel muito importante em salvar minha bunda.

Talvez.

Onde ele está? Eu perguntei mais uma vez. Eu sabia que ela estava protelando. Eu não tinha tempo para pisar em ovos sobre velhos ressentimentos.  Eu tinha que chegar a Pearl. Cada minuto que ela estava nas mãos daquele homem era um minuto mais perto de sua morte. Ela desejaria estar morta.

Olha, não quero tentar mudar sua opinião sobre resgatá-la, mas acho que contar com ele para ajudá-lo a fazer isso é arriscado. Você não pode se distrair. Você já está curado?

Estou bem e não se atreva a me proteger.

Não estou.

Me diga onde ele está ou irei sozinho.

Ela praguejou baixinho. Vou mandar o que sei, mas não é muito. Vou te mandar às cegas.

Já estive às cegas antes. Apenas me dê um ponto de partida.

Tome cuidado.

Envie o que você sabe.

Encerrei a ligação e fiquei segurando o telefone na mão, esperando que a mensagem chegasse. Regina era uma espécie de coordenadora. Ninguém sabia realmente o que ela fazia ou como fazia, mas todos sabiam que ela era a pessoa que você procurava quando precisava sair do radar. Ela era ex-militar e sabia criar estratégias melhor do que qualquer pessoa com quem já trabalhei.

No momento em que a informação chegou, eu li e apaguei. Em seguida, eu estava de volta à estrada. Ainda estava voando às cegas na maior parte, mas pelo menos eu tinha um plano. Metade de um plano. Se Sean Lewis se recusasse a me ajudar, eu estava ferrado. Se eu estava ferrado, Pearl também estava. Eu rastejaria aos pés do homem se ele quisesse. Eu não podia deixar Pearl sozinha com aquele homem.

Só de pensar no que aconteceria com ela se eu não chegasse até ela na próxima hora me deixou doente. Realisticamente, eu sabia que demoraria muito mais do que uma hora para rastreá-la e salvá-la. Não podia deixar minha mente ir até lá. Eu não conseguia pensar nos horrores incontáveis ​​que ela enfrentaria.

Eu iria matá-lo. Eu precisava fazer isso. Eu poderia matá-lo? Eu era um assassino treinado, mas nunca matei por vingança. Eu iria desta vez. Não por vingança, mas por sobrevivência. Bruce iria caçar a mim e a todos que eu amava. Nunca haveria uma chance de uma vida real se esse homem pudesse respirar.

Você precisa morrer.

Engoli o pensamento, deixando-o digerir e aceitando-o como fato. Isso iria acontecer. O caçado agora era o caçador.

Não demorou muito para que eu estivesse dirigindo pela cidade que ficava a cerca de 16 quilômetros da rodovia. Nem tinha certeza se poderia ser chamada de cidade. Tive que sorrir com o quanto éramos parecidos. Sean me odiava, mas eu sabia que havia uma irmandade que ele não podia ignorar. Nós dois éramos Seals. Ele não me abandonaria. Ele poderia odiar fazer isso, mas iria me ajudar, só porque havia uma mulher inocente envolvida.

E ele iria querer vingança.

Eu estava contando com sua sede por vingança. Esse seria o meu bilhete dourado. Isso é o que eu usaria para fazer com que ele me ajudasse se tentasse me ignorar. Parei em uma placa de pare. Não parecia haver nenhum semáforo no local. Virei à direita, indo para lugar nenhum em particular. Esse era o objetivo. Se eu fosse Sean, criaria raízes em um lugar remoto. No meio de lugar nenhum.

Estou indo atrás de você, cara. Saia, saia, onde quer que esteja.

Virei por uma estrada de terra, seguindo-a até uma grande casa de fazenda. Por intuição, eu sabia que não era isso. Eu me virei e comecei de novo. Uma entrada de garagem de cada vez. Cada minuto que passava era como uma faca na barriga, torcendo e queimando.

Aguente firme, Pearl. Estou chegando. Não desista. Você arrasa exatamente como eu lhe ensinei. Assim como seu pai lhe ensinou.

Capítulo Dois

Pearl

––––––––

Tudo estava preto. A escuridão nunca teve um gosto antes, mas agora eu podia senti-lo. Tinha um gosto acre. Talvez não fosse o gosto da escuridão que eu estava sentindo. Eram os restos de seja o que for que tinha sido enfiado na minha boca. Já tinha ido embora, mas o gosto ainda persistia.

Estendi a mão, tocando meu rosto, quase acertando meu olho. Era estranho como a escuridão total e completa bagunçou minha percepção de profundidade. Inalei, tentando confiar em meus outros sentidos. Senti cheiro de umidade. Poderia ser.

Olá? Eu chamei. Há alguém aí?

Eu não tinha ideia de quanto tempo havia passado, mas não acreditava que fosse tanto tempo. Dei uma rebobinada mental. Em um minuto, eu estava sentada no carro, esperando que Lincoln voltasse do banheiro e no seguinte, as luzes foram apagadas.

Talvez fosse por isso que eu não sabia quanto