Tecnologias Educacionais na Amazônia: Tensões, Contradições e Mediações
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Tecnologias Educacionais na Amazônia - Maria Sueli Corrêa dos Prazeres
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO - POLÍTICAS E DEBATES
Dedicamos esta obra a todos os sujeitos, do campo e da cidade, que ainda estão excluídos do mundo digital-tecnológico. Esperamos que as reflexões, as análises e os apontamentos sinalizem caminhos alternativos para que os povos da floresta, das águas e do campo, os ribeirinhos, os pescadores, os atingidos por barragens, os indígenas e os quilombolas tenham acesso a políticas de inclusão digital na Amazônia que lhes permita diminuir as desigualdades no acesso as mais diversas tecnologias criadas pelo homem.
AGRADECIMENTO
Inicialmente, expressamos nossos agradecimentos especiais às inúmeras escolas públicas do município de Cametá, no estado do Pará, e aos seus sujeitos, pela interlocução generosa com os pesquisadores desta coletânea e pelo diálogo que possibilitou as inúmeras análises e reflexões realizadas neste livro.
Agradecemos à Universidade Federal do Pará e ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Cultura, em especial, ao campus Universitário do Tocantins-Cametá e aos seus sujeitos, lugar de resistências e lutas por uma Amazônia onde todos tenham direito a uma educação pública, gratuita e com qualidade social.
PRESENTACIóN
Para comprender cualquier sistema de educación es necesario conocer al pueblo que lo creó, su territorio, su historia y su cultura. Los científicos sociales que escriben el presente volumen dedicado a la educación y la tecnología en la Amazonía brasileña, más concretamente Cametá, en Belén de Pará, emprenden una tarea trascendental en proporcionarnos reflexiones importantes acerca de las aspiraciones, la motivación, los fines que supondrían la introducción de tecnologías de información en la educación de esta y las nuevas generaciones.
Los artículos presentados dan cuenta de los cambios intensos y en gran escala que se están produciendo en la comunidad humana, los mismos que deberían ser tomados en consideración para juzgar los acontecimientos educativos. La educación en la Amazonía se halla en estado de flujo porque la sociedad rivereña
está cambiando. Una marea, las nuevas tecnologías de comunicación, se precipita contra las barreras del grupo, la raza, el credo y la identidad nacional. A causa de la revolución de las comunicaciones, los hombres y mujeres de Cametá se dan cuenta cada vez más de que pertenecen a un mundo globalizado.
La súbita expansión de los conocimientos a través de las redes sociales, descrito por Marianela Laura, nos hace pensar que la educación se mantuvo estática porque el cuerpo de conocimientos tecnológicos al alcance de cada sucesiva generación seguía siendo fundamentalmente estático, dada la lejanía de la Amazonía de los grandes centros de poder brasilero. Al presente, la gran masa de información crece de la noche a la mañana y surgen nuevos desafíos. Hoy en día, nos plantea Laura, que la educación se ve obligada a examinar y a elegir, a establecer prioridades entre las máquinas y los seres humanos, y a enseñar temas desconocidos hasta hace una generación.
La súbita aparición de las tecnologías digitales produce efectos importantes en el desarrollo de la educación, es el planteamiento de Ilda Gonçalves Batista, y, Maria Sueli Correa dos Prazeres. Ambas relacionan los cambios en el desarrollo de las potencialidades humanas, que son enormes, con una visión acrítica del uso de las herramientas digitales en las aulas. Sin embargo, no dejan de ser movimientos dinámicos que originan cambios sustanciales en la educación, los mismos que todavía no son percibidos en su real magnitud.
La naturaleza de la nueva educación, es la reflexión de Francisco Alves da Silva Neto, la misma que se desarrolla en un contexto de cambios políticos, donde el nacionalismo es la tendencia dominante. En este momento histórico, introducir tecnología educacional, parece ser que iría en contra de los valores nacionales, del glorioso pasado, pero especialmente de la lealtad y la unidad nacionales, a favor del capitalismo internacional.
La selección es otro aspecto de la educación, nos hace notar Geanice Raimunda Baia Cruz, cuando plantea que as tecnologias digitais educacionais estão cada vez mais presentes em nossas vidas
, desde esta perspectiva no hay duda que los planes de estudios de las élites que integrarán las tecnologías digitales recibirán una mejor educación y más amplia, mientras sus hermanos y hermanas menos afortunados reciben breves cursos que apenas los profesionalizan en algunos usos básicos de la cibernética.
Una reflexión opuesta a la selección es la que nos presenta Alexandre Mychel S. Pantoja, quien reivindica la necesidad de humanizar la tradición cultural de
suas raízes indígenas, interioranas, ribeirinhas, caboclas, quilombolas e também urbanas, [...] construídos através de sucessivas gerações ‒ as cidades da Amazônia Tocantina, e em especial a cidade de Cametá"
La educación deberá mostrar el camino para un renacimiento del humanismo, y, utilizar las tecnologías educativas como un instrumento social y político, básicamente de interculturalidad.
Junto a lo expresado, hay una nueva prioridad en el desarrollo de mejores recursos y técnica docentes para mejorar la competencia general del maestro. Esta es la propuesta de Dorielson do Carmo Rodrigues Gaia. Su texto revela la presión del docente a introducir tecnologías educativas en el aula. Un buen uso de las TICs significaría haber hecho un uso apropiado de los recursos para desarrollar las potencialidades humanas de las personas sin límite temporal ni espacial en la Amazônia Tocantina.
Puesto que cada sistema de educación forma parte de la trama y urdimbre de su propia cultura Raimundo Nonato Bacha Lopes nos explica que el nuevo paradigma educativo que usa das tecnologias da informação e comunicação (TICs) deberá utilizar una morfología crítica en la formación de los docentes quienes llevarán el proceso enseñanza-aprendizaje. La tarea no es fácil, puesto que el lenguaje, la distancia y las diferencias culturales, son obstáculos a remover.
Finalmente, Dércio Coelho Pinto nos plantea reflexiones sobre los problemas y desafíos que debe enfrentar la educación en Brasil, y, particularmente en la Amazonia. Por una parte, aboga por un estilo nacional que pone de manifiesto una cultura, la cultura amazónica, al hacer frente a los desafíos, a la postre problemas, de su época. La tecnología actúa en todos los campos de la vida, y es una realidad en la educación aunque como un factor de largo alcance.
Después de leer Tecnologias Educacionais no contexto Amazônico: tensionamentos, mediações e contradições
se entiende que los sistemas de educación deben conservar su cultura indígena del pasado, pues de otro modo no existe una comunicación, ni una cooperación. Sin una perspectiva histórica, el individuo y la cultura no pueden discernir los problemas del presente, y sin ese discernimiento es escasa la visión del futuro. Es evidente que la tecnología se interesa por la creación de soluciones, pero además debe ser adecuada a la cultura de la Amazonia brasilera. La creación de la cibernética, la revolución automática en la tecnología, requiere adaptaciones compensatorias en el sistema de producción, pero primero en la escuela y en la universidad.
En los inicios del siglo XXI subrayamos la necesidad de asumir una educación internacional con el gran desafío de la aculturación: el intercambio constructivo y creador de los elementos de los diversos sistemas culturales del mundo, vividos y recreados en código Amazónico.
Esther Balboa Bustamante, Dr. Hum. Biol.
Cochabamba, Bolivia
Sumário
1
NUESTRA GEOGRAFÍA DESHECHA POR LA MÁQUINA 14
Mg. Marianela Laura Quisbert
2
TECNOLOGIAS DIGITAIS MÓVEIS NO CONTEXTO ESCOLAR AMAZÔNICO/PARÁ 34
Ilda Gonçalves Batista
Maria Sueli Correa dos Prazeres
3
TECNOLOGIA EDUCACIONAL: REFLEXÕES E DESAFIOS 50
Francisco Alves da Silva Neto
4
DESAFIOS, LIMITES E CONTRADIÇÕES DA INSERÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO CAMPO EDUCACIONAL NA AMAZÔNIA-PA 68
Geanice Raimunda Baia Cruz
5
TECNOLOGIAS, CULTURA E EDUCAÇÃO (RE)CONFIGURANDO A IDENTIDADE LOCAL EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO 84
Alexandre Mychel S. Pantoja
6
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E O TRABALHO DOCENTE NAS ESCOLAS DA AMAZÔNIA TOCANTINA: REALIDADES E ADVERSIDADES 104
Dorielson do Carmo Rodrigues Gaia
7
O USO PEDAGÓGICO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) NA MELHORIA DO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM NA ESCOLA 124
Raimundo Nonato Bacha Lopes
8
TECNOLOGIA EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICAS E OS DESAFIOS NO CONTEXTO ESCOLAR 142
Dércio Coelho Pinto
SOBRE OS AUTORES 158
Índice Remissivo 165
1
NUESTRA GEOGRAFÍA DESHECHA POR LA MÁQUINA
Mg. Marianela Laura Quisbert
INTRODUCCIÓN
El punto central de este artículo plantea al lector una reflexión de la relación entre el ser humano con la tecnología en la Amazonia, que será una cuestión de postura más también una cuestión de humanización. Para percibir ésta realidad se presentan entrevistas hechas a profesores y jóvenes de la región Tocantina de la Amazonia Brasilera que comparten experiencias con el uso de la tecnología para su educación y en su día a día.
Mirando hacia la geografía que queda en el interior del ser humano, es que se percibe un paisaje de vivencias y realidades mezcladas con ideales, pensamientos y sueños, donde el tiempo puede ser un aliado para una posible materialización. En la Amazonia el paisaje enseña e inspira, pues encuentra sentido del ser humano en la naturaleza, surge de esta contemplación el siguiente cuestionamiento, ¿está él intentando entenderla viva o simplemente sacarle provecho para satisfacer sus necesidades?
Más allá de las apariencias esta relación hombre-naturaleza que se vuelve más intensa con las exigencias de la modernidad y que con el paso del tiempo ha ido produciendo desequilibrios, por ejemplo cuando ese paisaje se internaliza o se naturaliza en algo, una cosa, un artefacto o una herramienta.
De una historia real, en un contexto educativo y a partir de una conversación contemplando este paisaje amazónico que nace una interpretación de la realidad. Basada en una experiencia de años de estudio, vivencias inspiradas e inspiradoras a orillas del rio Tocantins y de una manera fluida, rescatamos el siguiente decir:
Los cuestionamientos nacen: ¿Mirar hacia dónde? ¿Así mismo? ¿Hacia qué rodea al ser humano? ¿Con la expectativa de intentar describir algo vivo que paso a ser algo sin vida? En el intento de responder a estas y otras preguntas, la vida que maravilla y sorprende por su perfección, se muestra como el origen e inspiración de otros seres llamados máquinas, desde las más simples e inocentes hasta las más sofisticadas y peligrosas, la existencia de ellas demuestra que jamás el hombre ha realizado tan triunfalmente su dominio sobre las fuerzas naturales y creó artefactos tan espantosos
.¹
Lo que podría asustar aquí son los encuentros y desencuentros dentro y fuera de las máquinas, como aquel que propone la tecnología en relación a la deshumanización de su creador y usuario, es decir sin considerar su ser y su ambiente, su geografía, su paisaje tanto externo como interno. A partir de esto surgen aún más interrogantes. Guiados por las contradicciones de la época actual de consumismo y mercantilización sin considerar la naturaleza, origen y materia prima de muchos aparatos, ¿cómo todo esto se convirtió en moneda de cambio para una deshumanización?
Arranca así esta reflexión, para responder preguntas simples con ayuda de pensadores que quisieron mirar