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Flores da Batalha
Flores da Batalha
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E-book162 páginas56 minutos

Flores da Batalha

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Sobre este e-book

Flores da batalha, novo livro de Sergio Vaz da Global Editora, com apresentação de Emicida, é uma obra que fala sobre o coletivo – a luta coletiva do homem e da mulher preta, da galera que pega ônibus 5:30 da manhã todo dia para trabalhar, das pessoas que sonham e lutam todos os dias pelos seus ideais, mesmo que sejam negligenciadas pelo sistema. Atualmente, não existe ninguém melhor para abordar esses temas na literatura contemporânea do que Vaz, também criador da Cooperifa.
 
Na apresentação, Emicida cita Mário de Andrade, que em 1924 clamou por um "Brasil com alma", em uma carta para Carlos Drummond de Andrade. "Para isso todo sacrifício é grandioso e sublime", completa. Nas paisagens que moldam Flores da Batalha, mais uma vez São Paulo da zona sul. Vaz achou na rua a oportunidade de se expressar, criando arte que fala com e para as pessoas que cresceram e são moldadas por experiências periféricas. Dessa forma, a poesia da periferia, galgada pela voz do povo, se torna parte da rotina diária de milhares de brasileiros. 

Ao apontar sua caneta para a rotina da periferia, o autor cria mais uma vertente do Brasil com a alma que Mário de Andrade citou, ao mesmo tempo em que faz poesia que, como diz o próprio Emicida, "tira a mordaça da alma". Responsável também por Flores de alvenaria, Literatura, pão e poesia e Colecionador de pedras, Sérgio Vaz cresce cada vez mais em território nacional, e soma sua arte com movimentos e eventos como a própria Cooperifa e até mesmo a Perifacon, que leva a cultura pop para os extremos de São Paulo, sempre democratizando o acesso.
 

Sergio Vaz cria sempre poesia que é o alimento da alma, e oferece alívio, cura dores, dá esperança, identidade… ou seja, é arte. Uma voz para aqueles que foram marginalizados por muito tempo, seus textos exploram as dores e a alegria de viver na periferia na selva de pedras que é São Paulo. O tema aparece de forma profunda, honesta e as vezes até um pouco dura em todos os seus livros e continua presente, de forma cada vez mais madura e autoconsciente, em Flores da Batalha.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de abr. de 2023
ISBN9786556124339
Flores da Batalha

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    Flores da Batalha - Sérgio Vaz

    Homem negro de costas para o observador, com textura de pedras na pele e uma flor que vai das costas até a cabeça do homem.

    Sérgio Vaz

    Flores

    da

    batalha

    Apresentação – Emicida

    ***

    1a edição digital

    São Paulo

    2023

    Logo da Global Editora.Selo de 50 anos da Global Editora.

    Sumário

    Ofereça flores – Emicida

    [Confia no teu corre]

    Vassouras do tempo

    [Resistir ao lado das pessoas que a gente gosta]

    Recado

    O velho príncipe

    Quando chovia no coração

    A novidade é que eu voltei a sorrir (Samba da nova manhã)

    [Se você quiser]

    Uva passa

    [Ame-se.]

    [Tem gente]

    Viver

    Poesia

    [A esperança de um povo]

    [O que adianta]

    [Não quero ser melhor]

    [É preciso democratizar a palavra,]

    [Descobrir-se sozinho]

    Afogados

    Batalhas

    [Tem gente à venda na vida]

    Tempo ruim

    Onde nos vimos pela última vez

    [Se todo mundo gosta de você, então é você que não se gosta.]

    Poesia concreta

    Fake News

    [Faz teu corre,]

    [Custa caro]

    Tempos modernos

    Teimosia

    [Viver dói,]

    [O que me faz feliz]

    Humanidade

    [Deseje para você]

    [Não me cobrem religião,]

    [A vida constantemente]

    Ensina-me a viver

    [Eu vi vencedores nos olhos de muitos derrotados.]

    Geografia da dor

    A fama das ruas

    [Há uma diferença]

    [Lealdade,]

    [Se todo mundo]

    Espelho partido

    [Quem não enxerga]

    Filosofia de vida

    Mar profundo

    Jorge Ben

    [Sou candidato por um dia]

    [Queria]

    [Foi pensando que era grande]

    Curva de rio

    5318

    Sorriso em flúor

    No silêncio das ruas

    [Hipocrisia: / Gente que não faz,]

    [Hipocrisia: / um Deus na boca]

    O que está acontecendo, Marvin?

    Espinhos

    Sobre Sanchos e Quixotes

    Bilhete

    Modernidade líquida

    Cicatrizes

    Insônia

    Ventania

    Heroína

    [O Brasil]

    [Ter dívida]

    [A cabeça cheia de nada]

    Coração de criança não morre

    Um inferno chamado Brasil

    Vida dura

    Flores da batalha

    Mundo perfeito

    Cacos de vida

    Silêncios

    [Se você]

    [Benza]

    Apatia

    Reencontro

    Brasil com b

    [Drummond,]

    [Nós que andamos]

    [No papel]

    O que é poesia?

    [Gosto no presente]

    Água de rua

    [Distâncias]

    Sabedoria de vida

    [Há pessoas que se especializaram]

    Café amargo

    Lâminas

    [Votar]

    Nós

    [Para um poeta,]

    Velho normal

    [Saudade]

    [Face é bom,]

    [Acho que a gente]

    Mar revolto

    Sabedoria popular

    A Tartaruga encantada

    Amor só de mãe

    Quando a noite cai

    Despedida

    O ódio que você semeia

    Despedida II

    [Do nó do pescoço]

    Anatomia da saudade

    Areia nos olhos

    Amizade

    [Sonho com o dia]

    Grande centrão: quebradas

    [Querer]

    Rede antissocial

    Fluxo

    [É preciso aprender]

    Pátria madrasta

    Batalhas dos dias

    [O filme do Brasil]

    Feiura nas ideias

    [Ser artista]

    [Bora lutar]

    [Os livros nos permitem voar.]

    Salve, como é que vai?

    Sobre o autor

    Aos meus 35 anos de correria

    e a todas as pessoas que caminham

    ao meu lado. Muito obrigado.

    Ofereça flores

    Há 23 anos, a virada do milênio trazia esperanças e temores pra todo gosto. De um lado, um estado de terror e paranoia viriam a se tornar a tônica do mundo ocidental dali pra frente, devido aos ataques terroristas ao World Trade Center, na cidade de Nova York. Do outro, a astrologia alimentava uma expectativa positiva de que, junto do século XXI, chegava também a era de aquário. Um tempo de harmonia e compreensão, de simpatia e verdade, como a The 5th Dimension cantava, desde 1969, no refrão de uma de suas mais famosas composições, intitulada Aquarius. Tal qual o filme homônimo de Kleber Mendonça, lançado em 2016, aquele tempo que chegava temperado por sonhos, paranoias,

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