EgoAzul
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Poesia para você
Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMarília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasWALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Jamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Navio Negreiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5Aristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5Textos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5
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EgoAzul - Josélia Hernandez
Cecília, Rosinha, Heloina, Julieta Sumie e Sheila: meu Livro dos Amores.
Esta coletânea é para todas vocês, com quem aprendi e aprendo tanto.
Ana Maria Dutra Mantovani e
Maria Celeste Consolin Dezotti,
muito obrigada!
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
(Carlos Drummond de Andrade)
APRESENTAÇÃO
Depois de um longo tempo, reencontrei colegas da época da graduação que me perguntaram se eu continuava escrevendo. Quando respondia só textos técnicos
, a reação deles era a mesma: que pena...
.
Naquela época, éramos estudantes de Letras, mas hoje alguns são professores doutores na área de Linguística ou Teoria Literária. Diante disso, dei-me conta, questionei-me se valeria a pena pensar em publicar meus contos e concluí que essa era a motivação que me faltava para iniciar tal façanha, afinal havia um antigo desejo de realizá-la, porém ele sempre se diluía na dificuldade de encontrar uma editora que abraçasse tal ideia, até que a encontrei.
As primeiras versões dos contos aqui selecionados passavam por uma prova delicada. Era uma espécie de sarau, quando eu lia para os meus amigos a composição concebida, momento em que, ou recebia um surpreso elogio, ou sofria uma crítica mordaz, o que também me influenciava numa tomada de atitude para tornar pública a natureza primeira daquelas narrativas orais.
O ponto de chegada dessa coragem toda se explica por algumas palavras a mim um dia dedicadas por uma amiga: Olhar meu... vela. Sangue que circula pelo ar quente e pesado. Vivo no mundo, vivo pelo quente que sobrevive em tudo, apesar de tudo
. Elas me caem tão bem, pois delineiam justamente a forma como sinto as relações humanas. Em meus solilóquios, quando românticos, faço histórias de amor e escrevo pelo pensamento linhas poéticas. Algumas delas foram codificadas, tomaram forma, viraram páginas, incorporaram-se em contos e agora se materializam em livro. E é nos detalhes, que compõem cada um desses contos, que busco, talvez, algo até impossível: a descrição da relação amorosa a fim de chegar ao seu próprio entendimento.
Ora, não haveria outra forma de começar essa busca, caso não relesse a mítica história de Eros e Psiquê no conto que abre este livro, O sexo de Eros
.
Em seguida, coloco em cena o prazer de O amante
ao lado de sua inaceitável (será?) condição de sê-lo em nossa cultura, apesar da beleza havida em tantas histórias proibidas como essa.
Em se tratando de amores escondidos, O beijo da rã
sutilmente desvela o amor tecido pelas telas