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Três Novelas Casadas: Ou Só para Loucos
Três Novelas Casadas: Ou Só para Loucos
Três Novelas Casadas: Ou Só para Loucos
E-book99 páginas1 hora

Três Novelas Casadas: Ou Só para Loucos

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Sobre este e-book

São três novelas. Totalmente compreensíveis quando lidas isoladamente, mas quando em conjunto ampliam o sentido da história. Aparentemente, falam de coisas desconexas entre si, mas que revelam verdades sutilmente maquiadas e apresentadas somente quando se imbricam as três histórias. O que haveria após a nossa morte? Que tipo de consciência remanesceria numa existência sem tempo nem espaço e, por isso mesmo, sem referências? Do mundo dos mortos, se o há, até que ponto é possível influir no mundo dos vivos? E o que tem isso a ver com a história de um lobo solitário, o lobo da estepe, que, após uma vida inteira de desencontros no amor e no sentido de satisfação da vida, descobre em um misterioso manuscrito a fantástica história de si mesmo? Que revelações aquele manuscrito traria? E, ainda, que mais teriam essas duas histórias a ver com uma aventura amorosa via redes sociais? O desvario e a solidão do mundo pós-moderno conduzem toda a sociedade a relações virtuais, só de superficialidades, que, mais do que somente líquidas, são irreais em todas as dimensões da existência, seja a material, seja mesmo a espiritual. Cada uma das singelas novelas revela sua história e suas reflexões sobre um tempo fugaz de duas semanas; sobre uma vida inteira; ou sobre o não tempo onde não há matéria. Mas as três histórias juntas revelam mais outras reflexões, dando um outro sentido ainda mais completo às pequenas novelas. A ordem da leitura não faz diferença. Talvez mesmo revele ainda mais e mais outros sentidos e outras reflexões ao leitor, das que nem mesmo o autor foi capaz de cogitar. Há nisso tudo uma fugaz inspiração em Julio Cortázar, guardada a natural proporção entre a grandeza do argentino e a pequenez do autor das três novelas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de nov. de 2023
ISBN9786525045993
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    Três Novelas Casadas - Jorge Emicles

    capa.jpg

    Sumário

    CAPA

    PROLEGÔMENO

    Experimento da solidão

    I

    II

    III

    IV

    V

    VI

    VII

    VIII

    IX

    O infinito em si mesmo

    I

    II

    III

    IV

    V

    VI

    VII

    VIII

    IX

    Quando ela veio

    I

    II

    III

    IV

    V

    VI

    VII

    VIII

    IX

    SOBRE O AUTOR

    SOBRE A OBRA

    CONTRACAPA

    três novelas casadas

    ou

    Só para loucos

    Editora Appris Ltda.

    1.ª Edição - Copyright© 2023 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.

    Catalogação na Fonte

    Elaborado por: Josefina A. S. Guedes

    Bibliotecária CRB 9/870

    Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT

    Editora e Livraria Appris Ltda.

    Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês

    Curitiba/PR – CEP: 80810-002

    Tel. (41) 3156 - 4731

    www.editoraappris.com.br

    Printed in Brazil

    Impresso no Brasil

    JORGE EMICLES

    três novelas casadas

    ou

    Só para loucos

    TEATRO MÁGICO

    ENTRADA SÓ PARA OS RAROS

    SÓ PARA LOUCOS

    Ouça: A maioria dos homens não quer nadar antes que o possa fazer. Não é engraçado? Nasceram para andar na terra e não para a água. E, naturalmente, não querem pensar: foram criados para viver e não para pensar! E quem pensa, quem fez do pensamento sua principal atividade, pode chegar muito longe com isso, mas sem dúvida estará confundindo a terra com a água, e um dia morrerá afogado.

    (Hermann Hesse, 2020)

    PROLEGÔMENO

    É de Umberto Eco a lição de que um escritor não deve oferecer interpretações de sua própria obra¹. Essa é tarefa do leitor por meio das interações subjetivas provocadas pelo texto. Do contrário, talvez a literatura nem pudesse ser arte, porque qualquer obra só estará acabada quando fizer sentido ao seu receptor. Por isso, sempre será desafiador apresentar uma nova obra ao julgamento do leitor.

    Nesse caso, a ideia que teve o autor foi a de escrever três miúdas novelas, que poderiam ser lidas e compreendidas isoladamente. Logo, não estamos aqui propriamente diante de uma única história, mas de três, que, contudo, em seu conjunto, se completam, formando um sentido mais amplo do enredo. Como podem ser lidas e compreendidas isoladamente, também poderão ser lidas em qualquer ordem. Por isso, nada impede o leitor de ler as novelas em ordem reversa ou de qualquer outra forma. Talvez, quiçá, a leitura em ordem variada até mesmo possa revelar outras compreensões ao leitor, o que só enriquecerá o trabalho apresentado enquanto a arte literária que se pretende ser. Se realmente é assim, somente o leitor poderá dizê-lo.

    O autor mesmo as escreveu da última para a primeira. Não sabia bem o que estaria por vir. A inspiração o convidava a falar da solidão e do amor romântico; a refletir a respeito da necessidade inata no ser humano de não estar sozinho. Há um intuído espírito de grupo que une a humanidade inteira, por mais que pululem exemplos de desagregação da espécie, como a distinção entre raças, credos e nações. Ainda assim, a pujante força gravitacional da cultura não consegue apagar essa busca fraterna pela unidade. Ao mesmo tempo, a jornada de cada um enquanto indivíduo é marcantemente solitária. Há uma solidão inata que nos habita. A vida mesma talvez seja um grande experimento de solidão, no qual, apesar de eventualmente nos encontrarmos uns com os outros, sempre haverá o tempo da separação. Seja a separação da pequena morte da desilusão amorosa; do mundo sofregamente construído que desmorona com a separação do casal; seja mesmo a morte física (talvez, quem sabe, a grande Morte, escrita com m em maiúscula, de que nos fala José Saramago em seu Intermitências da Morte). No fundo, sempre estaremos sozinhos em nossa jornada de volta ao paraíso simbólico, do Éden, da integração ao Criador ou da contemplação eterna, não importa.

    Foram essas as reflexões básicas que conduziram o autor durante a criação das três novelas, que bem poderiam ter sido apresentadas isoladamente ou em meio a outros textos de matizes diferentes. Mas elas foram criadas em conjunto, inconscientemente unidas por uma trama sutil, talvez nem sempre evidente para o leitor, mas ainda assim presente nos entretextos. Poderiam ser distintos os personagens das três histórias, coincidentemente nominados

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