O limpador 2: O salto

De Inger Gammelgaard Madsen

"Roland Benito, que trabalha para a Comissão Independente de Queixas contra Policiais, foi enviando com seus colegas para interrogar dois policiais que responderam a uma emergência. Um guarda penitenciário saltou pela janela do quarto andar assim que os dois policiais chegaram para responder a uma reclamação de música alta vindo do seu apartamento. À primeira vista, nada parece suspeito, mas quando o guarda se revela como o pai do melhor amigo de escola da neta de Roland, ele ouve rumores sobre um prisioneiro que morreu numa prisão onde este guarda trabalhava, e que ele estava se sentindo ameaçado e vigiado. Será que foi suicídio mesmo? Anne Larsen, repórter da TV2 da Jutlândia Oriental, também está cobrindo a matéria das mortes. Durante sua pesquisa, ela descobre outra morte: uma advogada de defesa que morreu num acidente de carro. Ela descobre que todas as mortes estão ligadas a um presidiário, o infanticida Patrick Asp, que está em prisão perpétua após matar sua própria filha bebê, e que está no presídio onde o guarda trabalhava.""O Limpador"" é um drama policial em seis episódios.-

• Idioma: Português
• Editora: SAGA Egmont
• Data de lançamento: 12 de ago. de 2019
• ISBN: 9788726232424

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Inger Gammelgaard Madsen

O Limpador

Episódio 2 de 6

O salto

SAGA

O limpador 2: O salto

Original title:

Sanitøren 2: Sporet

Copyright © 2017, 2019 Inger Gammelgaard Madsen and SAGA Egmont, Copenhagen

All rights reserved

ISBN: 9788726232424

1. E-book edition, 2019

Format: EPUB 2.0

All rights reserved. No part of this publication may be reproduced, stored in a retrieval system, or transmitted, in any form or by any means without the prior written permission of the publisher, nor, be otherwise circulated in any form of binding or cover other than in which it is published and without a similar condition being imposed on the subsequent purchaser.

O Limpador

Episódio 2 de 6

O salto

Já havia amanhecido quando Roland Benito e Mark Haldbjerg foram de carro de Horsens até a sede da CIQP, na praça perto da estação central de trem de Aarhus.

— Parece que essa pode ser uma das emergências mais fáceis. Não vejo nenhum jogo sujo. Aqueles dois policiais não parecem ter nada a ver com a morte — disse Mark, quebrando o silêncio que eles mantinham desde que saíram do prédio onde Julius Habekost cometera suicídio pulando do quarto andar.

— Talvez a gente deva criticar o fato de George Marsh deixar Leif Skovby entrar no apartamento sozinho enquanto conversava com a vizinha nas escadas — a senhora que ligou para reclamar do barulho.

Mark soltou um sorriso exausto.

— Quando ela começa a falar... não é fácil fazer ela parar. Somos prova disso.

Roland compartilhou o sorriso. Ela era cheia de personalidade, a viúva de quase oitenta anos, Asta Bernt. Ela até parecia ter saído daquela série de TV, Matador, mesmo que ele não conseguisse decidir qual das velhinhas mais parecia com ela. Talvez a analogia tenha surgido apenas porque sua casa parecia decorada como os sets do programa, com papéis de parede coloridos e cortinas pesadas da moda dos anos 30 — o período retratado na série.

Ela havia dito várias vezes que certamente não era do tipo sensível e que o barulho não costumava incomodar ao ponto de fazê-la ligar para a polícia, mas essa vez tinha sido diferente, soava como se algo bem ruim estivesse acontecendo. Algo havia caído no chão e quebrado, e ninguém atendeu quando ela tentou bater na porta, mas ela não havia escutado ninguém chegando ou saindo.