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Escrava Marcada
Escrava Marcada
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E-book102 páginas1 hora

Escrava Marcada

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Sobre este e-book

Não era ninguém, não era nada.

Encapuzada, magra, faminta, órfã e sem-teto nas ruas de Miami.

Uma latina de 19 anos sem passaporte, sem identidade e sem futuro.

Até Bill Morgan me encontrar, líder indiscutível da máfia.

Um terno preto, gravata, sapatos de grife e gel no cabelo. Poderia ser meu pai.

Perguntou-me quanto custava minha vida. Perguntou-me se poderia matar para sobreviver.

Disse que sim.

Uma tatuagem em forma de uma flor negra e três cadáveres depois, era oficialmente “a filha” de Bill, protegida acima de todos os seus homens.

Até chegar Darren, o grande chefe da concorrência, tão podre de dinheiro como meu “pai”.

Faria qualquer coisa por Bill… incluindo entregar-me a Darren.

E assim fiz.

Agora, pertencia a aquele homem. Um metro e noventa, braços fortes, pele tatuada e cheia de cicatrizes. Era bonito, muito bonito. E perigoso, mais perigoso que todos os que já havia enfrentado, incluindo Bill. Mas também me desejava como ninguém nunca havia desejado.

Por um lado, era a filha de um chefe e a garota de outro, o que me tornava… poderosa. Mas, por outro, minha vida pertencia-lhes, e agora não era só “a filha de Bill” ou “a garota de Darren”, mas também, quando entrava em sua cobertura, era sua submissa, sua escrava e sua maior paixão.

Advertência: Uma história romântica e erótica com elementos de BDSM (Dominação e Submissão) com conteúdo explícito, doses de ação e linguagem adulta, que relata a vida dentro da máfia e um caso por conveniência de uma princesa da máfia com outro mafioso milionário. Dirigida a um público adulto.

IdiomaPortuguês
EditoraAlba Duro
Data de lançamento20 de set. de 2020
ISBN9781071566787
Escrava Marcada

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    Escrava Marcada - Alba Duro

    Dedicado a Mar e a Sara

    I

    Era um dia qualquer, porém era um feriado. A única coisa que as pessoas podiam fazer era sair para a rua ou ir aos centros comerciais para caminhar e distrair-se um pouco. Se tinha sorte, era possível encontrar algum banco aberto par fazer um depósito rápido ou olhar como estava a conta caso não tenha tivesse tempo nos outros dias.

    Sim, era como um dia qualquer, as pessoas formavam filas esperando e abanando-se porque fazia calor. De repente, um estrondo poderoso sacudiu a agência e as expressões de surpresa e temor foram instantâneas.

    Outro ruído ensurdecedor, mas desta vez foi acompanhada de uma espessa cortina de fumaça e de um cheiro tão penetrante que as pessoas se contorciam e seu olhos lacrimejavam. Entre palavras confusas escutou-se um som de um disparo.

    Um.

    Dois.

    Três no total.

    As poucas pessoas que estavam com os pensamentos claros e atentos ao que se sucedia concluíram que se tratava de um roubo.

    — NÃO, POR FAVOR, NÃO, NÃO, POR FAVOR.

    Gritava uma mulher morena, de cabelo preto e longo, quem atendia aos clientes.

    — Pare.

    — NÃO, POR FAVOR, SENHOR, EU LHE IMPLORO, TENHA PIEDADE.

    Ela continuava gritando, os outros dirigiram-se até o cofre para pegar o dinheiro.

    — Mexam-se, pois não temos tempo!

    Eram seis. Dois estavam do lado de fora, vigiando e os outros quatro pareciam os Cavaleiros do Apocalipse. Dentre eles saiu uma figura pequena e magra, completamente tapada com exceção dos olhos. Estendeu sua mão e segurou o cabelo da mulher que gritava.

    — Cale a boca!

    Era surpreendente que uma pessoa com esse porte arrastasse quase sem problemas a uma mulher com o dobro de seu peso. Mas sim, o fazia com facilidade.

    Dois apontavam para os reféns, os outros dois estavam no cofre com grandes sacos de lona.

    — Encha!

    Disse essa figura em tom de ordem. Ela acatou enquanto controlava seus nervos.

    — Rápido, estúpida!

    Disse o cúmplice à mulher. Em alguns minutos agonizantes, ela finalmente colocou nos sacos tanto quanto pôde e ambos ladrões ficaram satisfeitos.

    — Vou saindo, ande rápido.

    Disse um e deixou sozinhas a executiva e a mulher de preto. Aproximou-se lentamente e pegou uma faca com uma lâmina brilhante.

    — Isto é para que se lembre de nós.

    Com a ponta afiada, fez uma linha irregular desde a têmpora até o queixo. Os gritos e soluços aumentaram o terrível suspense naquele ambiente.

    Guardou a faca e, finalmente, a mulher jogou-se no chão sem dizer nada, salvo o sangue que escorria em seu rosto. Todos saíram tão rápido quanto entraram. O centro comercial havia ficado vazio, mas era possível ouvir as sirenes dos carros dos policiais aproximando-se.

    Um furgão branco, no estilo de uma van, esperava-os pronto para arrancar.

    —  VAI COM TUDO, GAROTO!

    Escutou-se o chiado dos pneus e a marca ficou no asfalto quente.

    Permaneciam tapados até que se deram conta de que haviam conseguido uma boa distância entre eles e as autoridades.

    — Droga, essa mulher atrapalhou demais. Quase nos pegam por culpa dela!

    — Não só isso, a Katrina também demorou um pouco com ela lá dentro. Você tem que ter cuidado, hein.

    Em um canto da van, a moça tirou o capuz e deixou descoberto seu cabelo curto, quase raspado, e seu olhar frio.

    — Só queria dar um presente a ela.

    — É, ok, mas pense que isso também nos custa tempo.

    Ela parou de responder. Para ela não fazia diferença já que, no fim das contas, conseguiram alcançar o objetivo.

    Depois de uma hora, chegaram a uma zona bem afastada da cidade. Aproximaram-se de um centro de lavagem de roupa industrial e entraram todos em um estacionamento subterrâneo.

    O ambiente estava tenso principalmente porque, apesar da operação ter tido sucesso, quase arriscaram a vida do grupo.

    Os seis desceram e passaram por enormes lavadoras industriais e grandes cestos de roupa para passar. Katrina era a última, caminhando como se estivesse no automático.

    Chegaram em pouco tempo. Subiram uma escada comprida até chagar a uma sala. Ao entrar, encontraram-se com um homem branco, de cabelo preto e penteado com gel para trás e de costas largas. Falava ao telefone e suas largas costas serviam como uma barreira para ignorar a presença de quem estava ali.

    — Sim, estou de acordo. Certo, então esperarei o carregamento à tarde.

    Desligou e virou-se.

    Os grandes olhos claros de Bill Morgan fixaram-se nos seis que estavam ali, porém concentrou o olhar em Katrina, que se encontrava afastada dos outros.

    — E então, garotos, como foi?

    — Chefe, fomos bem. Conseguimos pegar duas bolsas com quase 500 mil dólares. Poderia ter sido mais, porém houve alguns inconvenientes.

    — Excelente, garotos. Espero que se tenham divertido com esta, digamos, experiência em campo. Terei que pedir-lhes que deixem minha sala, por favor... Menos você, Katrina. Precisamos conversar.

    Os demais saíram e perceberam o tom autoritário daquela ordem. Alguns sorriram porque, enfim, ela provaria uma dose do seu próprio veneno.

    Um completo silêncio. Foram saindo até deixá-los a sós.

    — Deixe-me ver você direito.

    Katrina, de má vontade, deu um passo à frente e a luz do teto iluminou-a por completo. Cabelo curto, uma tatuagem em forma de flor, uma caveira no antebraço, roupa preta e um olhar duro e desafiante.

    Bill levantou-se da cadeira e demonstrou seu tamanho. Perto dela, ele parecia praticamente um gigante. Deu alguns poucos passos e apoiou-se na mesa.

    Com tom cansado, disse.

    — Kat, disseram-me que você fez algo que colocou em risco toda a operação.

    — Você sabe que isso é como uma brincadeira de criança para nós.

    — Eu sei, da mesma forma temos que ter cuidado com cada passo que damos. Já lhe disse incontáveis vezes.

    Katrina suspirou alto.

    — Kat, olhe para mim, aham, assim. Não tem que demonstrar ser forte ou ser uma boa líder, isso já ficou claro

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