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Corpo e Envelhecimento: os Sinais Estéticos e Funcionais na Meia-Idade
Corpo e Envelhecimento: os Sinais Estéticos e Funcionais na Meia-Idade
Corpo e Envelhecimento: os Sinais Estéticos e Funcionais na Meia-Idade
E-book97 páginas2 horas

Corpo e Envelhecimento: os Sinais Estéticos e Funcionais na Meia-Idade

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Sobre este e-book

O livro Corpo e envelhecimento: os sinais estéticos e funcionais na meia-idade descreve novos olhares sobre a percepção de alterações funcionais e também os primeiros sinais estéticos advindos do processo de envelhecer. A obra propõe-se a investigar como pessoas de meia-idade lidam com essa fase de transição e como isso repercute em seus afazeres diários. Por seu conteúdo atemporal e inovador, lançando novas ideias em algo debatido há séculos, esta leitura torna-se uma excelente fonte de erudição não só para a comunidade acadêmica, mas também ao público em geral.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de fev. de 2021
ISBN9786555235302
Corpo e Envelhecimento: os Sinais Estéticos e Funcionais na Meia-Idade

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    Corpo e Envelhecimento - Jéssica Xavier Lobão de Assunção

    83

    INTRODUÇÃO

    Os dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), no último censo demográfico no Brasil, apontam que 22,6% da população Brasileira têm entre 40 e 59 anos de idade, ou seja, estão na idade adulta intermediária ou meia-idade; sendo 10,8% homens e 11,8% mulheres. O Nordeste é a segunda região mais populosa do Brasil, com 27,8%, ficando atrás apenas da Região Sudeste, com 42,1%. Entre os nordestinos, 20% da população é composta por pessoas na faixa etária da meia-idade, sendo 9,4% de homens e 10,6% de mulheres.

    Os dados do IBGE apontam que uma parcela significativa da população do nordeste brasileiro está na meia-idade, ou seja, é composta por pessoas que estão em processo de envelhecimento, mas que ainda não são consideradas idosas. Papalia, Olds e Feldman (2009), Gonçalves et al. (2011), Souza et al. (2012) e Matos et al. (2012) estudam pessoas na meia-idade e apontam que essa fase inicia-se por volta dos 40 anos e se estende até os 59 anos de idade, pois com 60 anos o sujeito já é considerado idoso. Essa população de meia-idade encontra-se em uma verdadeira fase de transição e começa a apresentar os declínios das capacidades físicas devido ao processo de envelhecimento que continuará ao longo da vida. Em um primeiro momento, essa situação transitória poderá apresentar alguns desconfortos ou perturbações emocionais, porém as habilidades cognitivas geralmente permanecem estáveis.

    O declínio na capacidade física poderá dificultar a realização de atividades diárias e as mudanças na aparência poderão incomodar de alguma forma esse público. Todavia Souza et al. (2012) e Matos et al. (2012) afirmam que atividade física regular e um estilo de vida saudável contribuem significativamente para melhor qualidade de vida e para a saúde na idade adulta intermediária, podendo retardar as alterações fisiológicas do envelhecimento e das doenças crônicas degenerativas. Dessa forma, essa população vivencia os primeiros sinais do envelhecimento.

    Nessa fase de transição, que é a meia-idade, tais modificações fisiológicas aparecem para os sujeitos como sinais, alertas, do envelhecimento. Logo, denominamos de sinais do envelhecimento algumas mudanças que ocorrem em nosso corpo as quais indicam que o envelhecimento se faz presente de forma mais intensa, ou seja, são os sinais do envelhecimento que despertam o sujeito para começar a perceber que realmente está envelhecendo. Diante de inúmeros sinais do envelhecimento, os quais estão presentes na fase da meia-idade, iremos abordar dois tipos de sinais: os estéticos – que estão relacionados à aparência do corpo – e os funcionais – os quais se manifestam no corpo por meio de dificuldades para realizar tarefas cotidianas.

    Os sinais estéticos estão extremamente relacionados à imagem corporal. Esses sinais surgem com os primeiros fios brancos, as rugas ou a flacidez muscular. Segundo Albarello (2010), tais sinais são referentes ao próprio processo de envelhecimento cutâneo e à constituição genética do organismo. Podemos facilmente associar os sinais estéticos ao tema da beleza, pois com o surgimento deles, o sujeito poderá ou não se sentir bem e/ou bonito com o seu corpo que está envelhecendo. Logo, tais sinais atingem a imagem corporal, consequentemente a beleza do sujeito, que geralmente está habituado com sua imagem familiar.

    Segundo Araújo, Nascimento e Amaral (2011) e Witt e Schneider (2011) os meios de comunicação estão difundido padrões de beleza por meio de modelos de corpos, com base na excessiva exposição e valorização do corpo com uma aparência jovem. Desse modo, esses sinais estéticos, como o aparecimento principalmente de rugas e flacidez da pele, são combatidos por meio de cosméticos, tratamentos estéticos ou mesmo cirurgia plástica. Logo, há, de certa forma, divulgação para que as pessoas camuflem esses e outros sinais estéticos, buscando uma aparência

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