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Fim do Ocaso: Corvos e Dragões, #2
Fim do Ocaso: Corvos e Dragões, #2
Fim do Ocaso: Corvos e Dragões, #2
E-book133 páginas1 hora

Fim do Ocaso: Corvos e Dragões, #2

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Sobre este e-book

Entre neste universo mágico cheio de escuridão e magia!
A guerra está prestes a estourar. O Reino das Sombras, liderado pela deusa Thënda, está reunindo forças, recrutando seres sem nome e criaturas da noite que já se acreditava estarem extintos.
A humanidade está inconscientemente à beira da aniquilação completa.
Rodrik e seus homens devem chegar a Nebulosa, devem alertar o Rei Fird, devem enfrentar esta ameaça sem precedentes antes que seja tarde demais... Mas a estrada é longa, perigos espreitam em cada esquina, e os seres sem nome que ficarão em seu caminho se tornam cada vez mais poderosos, mais inteligentes...
Descubra a segunda parte desta fascinante série de fantasia sombria.
Desfrute de aventuras cheias de ação, aventura e magia!
Segunda parte da saga Corvos e Dragões.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento18 de jul. de 2021
ISBN9781667407371
Fim do Ocaso: Corvos e Dragões, #2
Autor

A.P. Hernández

Ο Antonio Pérez Hernández (Μούρθια, 1989) είναι δάσκαλος στην Πρωτοβάθμια Εκπαίδευση, παιδαγωγός, με Μάστερ στην Καινοτομία και στην Έρευνα στην Εκπαίδευση και Δόκτορ, με τη διάκριση cum laude (έπαινος), για τη Διδακτορική του Διατριβή Αξιολόγηση της ικανότητας στην επικοινωνία δια της γλώσσας μέσα από διηγήματα στην Πρωτοβάθμια Εκπαίδευση. Εργάζεται ως δάσκαλος και συγγραφέας.

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    Excelente historia, repleta de aventuras , magias, batalhas épicas e um toque de humor,parabéns!

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Fim do Ocaso - A.P. Hernández

Sobre o autor:

Antonio Pérez Hernández é professor de Educação Básica (especialista em Educação Musical, Audição e Linguagem e Pedagogia Terapêutica), pedagogo, Mestre em Pesquisa e Inovação em Educação e Doutor, menção cum laude, por sua Tese de Doutorado Avaliação de competência na comunicação linguística por meio de histórias na Educação Básica.

Recebeu um segundo prêmio no Prêmio Nemira de Criação Literária e um resultado finalista no Concurso Internacional de Romance Fantástico e de Terror de Dagón.

Publicou mais de trinta livros, os quais foram traduzidos para sete idiomas: grego, alemão, português, italiano, inglês, francês e holandês.

Atualmente, ele combina seu trabalho de ensino com a escrita.

Site: https://www.aphernandez.com/

Twitter:  @ap_hernandez_

Instagram: @ap_hernandez_

—CAPÍTULO 1—

A noite estava fechada, sem estrelas, e a escuridão espalhava seu denso manto pelo mundo, levando consigo as cores, absorvendo até o último ponto de luz.

As chamas da fogueira também estavam começando a diminuir, mas o brilho fraco que emitiam era mais do que suficiente. Atóni olhou em volta e distinguiu as silhuetas de seus companheiros.

Todos eles dormiam.

Ogrút, a julgar pela intensidade de seu ronco, estava dormindo profundamente.

Mas Atóni não conseguia dormir. O Sábio Guerreiro deixou de lado sua grossa capa de pele de carneiro e deixou que o frio da noite beijasse seu torso nu.

Muito melhor — disse a si mesmo, enfiando os dedos na terra.

Aliviado pelo vento gelado, ele olhou para o firmamento para contemplar as estrelas infinitas ... Mas é claro que não viu nada. A escuridão impôs seu reinado de sombras.

E, exatamente naquele momento, aquele pensamento voltou à superfície de sua mente. Atóni tentou não pensar nisso, mas, tal como acontece com os navios naufragados, mais cedo ou mais tarde as marés da mente reavivam as memórias afundadas.

Eu te abençoo com o Poder do Vento. — ouviu a voz de Estrella com clareza, como se estivesse sussurrando em seu ouvido. 

Atóni nunca reivindicou tal poder. Na verdade, ele usava uma humilde túnica cinza, o que declarava aos quatro ventos que não era um mago e não tinha os conhecimentos necessários para controlar os elementos.

Por que você deu para mim?

A Rainha Arqueira sabia que ele abandonou Lência antes de completar o seu treinamento e, apesar disso...

Ela me beijou.

Claro que não foi um beijo. O Sábio Guerreiro, como era conhecido, sabia disso muito bem. Aquele beijo foi apenas um canal de comunicação entre duas almas, uma ponte para a transmissão da esfera de luz.

E agora, aquele dom latejava dentro dele, corria sob sua pele e aquecia seu sangue.

—CAPÍTULO 2—

Na manhã seguinte, depois de um rápido café da manhã com frutas e carne salgada, os homens partiram. Não havia tempo a perder. Ainda havia um longo caminho para chegar a Porto Branco.

Isso no caso de chegarmos — pensou Atóni. —Isso se não morrermos no Pântano dos Condenados.

Rodrik liderava a marcha. Como sempre, carregava no ombro o fardo contendo o fragmento de Ela e, como também era de costume, aquela maldita coisa não parava de se remexer.

Atóni era o último, e observava os movimentos bruscos do fardo  sacudindo da esquerda para a direita atrás das costas de Rodrik. Seguindo as instruções do Rei Corvo, Atóni observava seus companheiros.

Cuide deles — Pediu-lhe Doncos antes de partir. — Eles são bons homens, mas os poderes que lhes foram outorgados por Estrella são grandes demais para eles.

Mas isso não pareceu incomodar a nenhum, ou pelo menos não de um modo evidente.

Atóni cuidaria deles. Ele sabia muito bem o quanto o poder pode corromper. A literatura da Primeira Era estava repleta de exemplos de homens bons que, após serem seduzidos por uma de suas muitas formas (principalmente econômicas), se transformaram em vilões.

O exemplo mais ilustre talvez seja o do Rei Ginos, — ele pensou — antigo Rei de Lökur que passaria a ser lembrado como o Rei Vermelho por causa do longo rastro de sangue que ele deixou após seu curto reinado ...

—Alto! — gritou Sean.

Atóni deixou suas reflexões de lado. De repente, todos os seus sentidos estavam em guarda. Seu coração começou a bater forte.

—Pet encontrou algo! — ele informou.

De fato, Pet permaneceu com a cabeça baixa e o braço direito estendido, cerrando o punho. Ele não podia falar, mas era sua maneira de dizer que havia descoberto algo importante.

Rodrik instintivamente alcançou a empunhadura de sua espada e segurou-a com firmeza. Se ele tivesse que desembainhar, o faria sem hesitar. Em guarda, desfez seus passos até estar ao lado de Pet.

—O que está acontecendo? — perguntou.

Claro, não houve resposta. Seria mais provável que um dragão surgisse repentinamente da vegetação rasteira do que esperar uma única palavra daquele homem. Então, Rodrik apenas seguiu seu olhar. O que quer que tenha chamado sua atenção, Pet observava fixamente.

Atóni olhou para a vegetação rasteira e espiou através do cobertor de folhas mortas. Exceto por uma pedra e uma centopeia deslizando sobre ela, não encontrou nada.

—Não estou vendo... — Rodrik ficou mudo, compreendendo tudo. Lentamente, tirou a mão da espada. Não ia precisar dela. Pelo menos não naquele momento.

Não era uma pedra.

Todos os homens se agruparam em torno de Pet.

—O que diabos está acontecendo? — Ogrút queria saber, abrindo caminho com empurrões. — Por quê...?

Ele percebeu.

E por isso que ele ficou em silêncio. 

Sob o olhar atento de seus homens, o capitão Rodrik se agachou e, com delicadeza incomum, abriu o manto de folhas, expondo-o.

—Malditos deuses! — blasfemou Läss.

Era um cadáver. Os restos do esqueleto de algum infeliz.

—Mas o que fizeram com ele? — Disse Sean, "A Serpente que Anda''. — Por quê?

Foi a primeira coisa que lhe veio à mente e ele formulou a pergunta tal como tinha saído do seu coração, desprovida de qualquer imponência. Por quê?

Alguém (ou algo) havia atacado o desventurado até a morte. Isso era indicado pelos inúmeros traumas ósseos, principalmente nos braços e no crânio, que ficou afundado tanto na parte frontal quanto na parietal.

—Parece que esse infeliz foi pego de surpresa. — Despok apontou para o objeto semi-escondido no chão a alguma distância do cadáver.

Era uma espada.

Läss a segurou.

—Está embainhada. — E com um movimento amplo e rápido, ele puxou-a para fora da bainha de couro. O aço sibilou e brilhou à luz do sol.

—Que espada pequena! — Läss passou de mão em mão. Era leve como uma pluma, e no cabo foi esculpido um punho em forma de lobo, com dois rubis vermelhos incrustados em seus olhos.

—Eu vou ficar com ela! — concluiu, colocando-a no cinto ao lado da foice.

—O pobre diabo nem teve tempo de desembainhar... — O Capitão Rodrik balançou a cabeça, preocupado.

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