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Salvando na terra e no ar
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E-book128 páginas1 hora

Salvando na terra e no ar

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Sobre este e-book

A reputação do Dr Abouch Valenty Krymchantowski, renomado neurologista, dispensa longas apresentações, mas a trajetória do Capitão Abouch na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro merece uma atenção especial. Ela se confunde com a própria evolução das chamadas Operações Policiais Especiais e, mais especificamente, com a história do atual Grupamento de Paramédicos de Combate, uma sub-unidade do Batalhão de Operações Policiais Especiais, o BOPE, formada por policiais militares exaustivamente treinados e capacitados para exercerem dupla função: combater e resgatar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mar. de 2022
ISBN9788566605266
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    Salvando na terra e no ar - Abouch Krymchantowski

    Salvando na terra e no ar

    BIOGRAFIA DE

    ABOUCH VALENTY KRYMCHANTOWSKI

    logo-jag.jpg

    CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

    SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

    K96s

             Krymchantowski, Abouch Valenty, 1958-

             Salvando na terra e no ar / Abouch Valenty Krymchantowski. - 1. ed. – Rio de Janeiro : Jaguatirica, 2014.

             ISBN 978-85-66605-21-1

             1. Krymchantowski, Abouch Valenty, 1958-. 2. Médicos - Brasil - Biografia. I. Título.

    14-10801                             CDD: CDD: 926.1

                                                   CDU: 929:61

    27/03/2014 02/04/2014

    Dedico este livro àqueles com compromisso e dedicação. Fazer bem feito demanda esforço, disciplina e comprometimento! O Rio de Janeiro e o Brasil não podem mais conviver com tamanha falta de competência e de eficiência.

    SUMÁRIO

    Capa

    Página de Rosto

    Créditos

    Dedicatória

    Sumário

    Agradecimentos

    Prefácio

    Segundo Prefácio

    Como tudo começou...

    Resgate de policiais feridos

    Sempre a postos

    Clínica da Dor de Cabeça

    Em família

    Universitário

    As autoridades no helicóptero

    Desesperança com o Rio

    Conflitos em serviço

    Vida acadêmica

    No BOPE e nas ruas

    Inimigos

    Na polícia: pressão e prazer

    Pacientes difíceis

    Ninguém entende

    Final

    O Autor

    Agradecimentos

    Agradeço àqueles que me incentivaram, estimularam e confiaram no meu sonho e no meu trabalho ao longo dessas décadas de vida. Aqueles que entenderam minha vontade de fazer bem feito e me dedicar. Foram muitos, mas cito aqui alguns nomes indeléveis na minha mente:

    Celso de Mello Bastos, Roberto Blanco dos Santos, Paulo Pinho, Roberto Vilarinho, Roberto Luz, Antonio Hermsdorf Maia, William Douglas Resinente, Alberto Pinheiro Neto, Mario Sérgio Duarte, Roberto Sá, Luiz Mariano Beltrame, José Duarte Pinto, Lucio Portugal de Vasconcelos, Paulo Elia, Eduardo Luiz Ribeiro, Francisco Ramos, Edgard Raffaelli Jr., Cristovão Bellot, Sérgio Wolf Meinicke, Sérgio da Cruz, André Luiz Vidal, Luiz Afonso, Rodrigo Gavina, Armando Portocarrero, Antônio Assis, Gustavo Assis, Rogério Cosendey, Luiz Sergio Cosendey, José Roberto Ferreira, Cristiano Milão, Rodrigo Duton, Fabio Machado, Daniel Queiroz, Fábio Gonçalves, Sérgio Thiago Silva, Gilson Fernandes, Marcelo Vaz, Marcelo Mendes, Maurício Gnancio, Claudio Leitão, Adonis Lopes, Carlos Sabóia, Marcelo Bigal, Hylmer Araújo e muitos outros. A Simone Magno, pela preciosa contribuição.

    Agradeço aos meus filhos e a minha família por entenderem minha ausência em vários momentos em prol da dedicação à realização de meus sonhos.

    Prefácio

    por William Douglas, Juiz Federal

    É impossível não se impressionar ao ler as tensas e sinceras linhas de Salvando na terra e no ar. A história, em si digna das páginas de uma jornada épica, retrata a trajetória, não só de talento, mas de vocação para salvar vidas, o que já fica claro nas primeiras linhas do texto. Mas Abouch Krymchantowski não apresenta ao leitor apenas os pontos altos de sua trajetória incrível. Ele traça, de forma objetiva, clara e instigante, um panorama da saúde pública do Brasil, convidando-nos a conhecer o que ocorre nos bastidores dela, notadamente no Rio de Janeiro, por meio de críticas contundentes e comparações tão necessárias quanto vexatórias (de vexames dados pelos governantes e que, esperamos, deixem de ocorrer em breve).

    Como juiz federal e professor, me deparo em diversos momentos com situações semelhantes e me reconheço em muitas das palavras do meritório autor. Sua indignação é uma velha conhecida para mim e muitos colegas de profissão: o descaso do governo, o descaso das instituições, a falta de interesse e investimento daqueles que deveriam zelar pela população... Enfim, muitas das questões levantadas pelo Dr. Abouch, perpassam a vida pessoal e profissional de brasileiros que, indignados, não conseguem transmitir ou direcionar, objetivamente, seu descontentamento. É justamente por reunir essas questões e abordar as indignações de tantos com uma preocupação clínica que a obra se torna ainda mais relevante. Depoimentos como este, do Dr. Abouch, são relevantes porque apresentam a visão de quem está efetivamente realizando e mudando as coisas, e não uma visão acadêmica – distante da práxis, mas extremamente importante – trata-se aqui da visão de alguém que está no calor dos fatos e ainda conseguiu criar coisas novas, em meio a situações tão adversas.

    Não posso deixar de transmitir aqui, aproveitando esta oportunidade maravilhosa, a forma como conheci o Dr. Abouch Krymchantowski. Eu havia acabado de ser aprovado em primeiro lugar no concurso de Delegado de Polícia do Estado do Rio de Janeiro, e ingressei no curso de formação da polícia, na ACADEPOL. Lembro, como se fosse hoje, de, entusiasmado com a conquista, com as possibilidades e com a instigante carreira, aprender a ser policial. Eu tinha 23 anos de idade à época, o mais jovem Delegado da história da Polícia Civil. Na Academia, tínhamos toda a sorte de aulas, algumas mais teóricas, outras mesclando teoria e prática, mas a aula do Dr. Abouch foi totalmente diferente do que havia visto até aquele instante. Já no primeiro dia de aula lidamos com experiências reais de salvamento. Aprendemos primeiros socorros, soltos no pátio, administramos glicose e soro simulando situações reais de resgate, em suma, nas aulas era visível o esforço do professor para dar àqueles alunos ao menos as condições básicas para realizar os primeiros passos de um salvamento, até mesmo quando se tratava de um ferimento com projétil de arma de fogo – uma de suas especialidades.

    Posso dizer hoje que conhecer o Dr. Abouch deixou uma marca indelével em minha vida e influenciou minha forma de encarar e desempenhar minha profissão. Ele reclama da falta de respeito aos seus direitos, e da falta de condições de trabalho, mas jamais utilizou isso como desculpa ou pretexto para ignorar seus deveres. Mais que isso, ele sempre foi além do dever. Por isso, o considero um exemplo de idealismo e comprometimento com a sua profissão e com o serviço público.

    Os fatores mais relevantes que me fizeram perceber essas características do autor foram, primeiro, o fato – raríssimo, mas felizmente não único – de um médico famoso e bem remunerado estar ali, em meio a toda aquela falta de condição e incentivo, por amor a nem sei bem o que, mas o fato é que ele estava ali. Segundo, observar o compromisso que aquele homem tinha com seus propósitos e ideais: seus alunos sempre saiam das aulas levando consigo algum conhecimento. A admiração que surgiu naquele treinamento evoluiu gradativamente para uma amizade da qual me orgulho muito, pois, ainda como aluno, continuo a aprender com este grande mestre.

    Existe muito mais na história do Dr. Abouch do que a admiração de sua atuação como policial. Ele também é um dos maiores especialistas do país em enxaqueca, tendo publicado obras a esse respeito e participado de inúmeros congressos. É palestrante internacional em sua área de atuação, e pesquisador com artigos publicados em revistas científicas de ponta. É um homem de intelecto privilegiado, um cientista, mas nem por isso deixou de ser operacional, como falamos no Exército (sou Oficial de Infantaria) e na Polícia. Abouch tem o espírito do infante, posso assegurar ao leitor. Ele aprecia a linha de frente e o contato com o inimigo. Nas suas guerras, o inimigo é qualquer coisa que possa prejudicar a vida ou a saúde de alguém, em especial do policial ferido em combate. Ele tem outras, porém, como a guerra de todo médico, de todo policial, de todo cidadão, de todo servidor público. E ele não tem a menor disposição de abrir mão da linha de frente e do combate, o bom combate, e esse livro biográfico, mas também de denúncia, é uma prova disso. Eu poderia dizer para ele, meu amigo, como diz o refrão que aprendi ainda jovem: Os melhores são apenas bons para a Infantaria. E Abouch é dos melhores... mesmo na Infantaria.

    Talvez daí, desse poliedro de atividades e virtudes, venha a didática e o discurso envolventes no qual se estrutura o texto, ora pessoal e até íntimo, ora profissional, mas sem cair na letargia do discurso tecnicista. Então, aqui o leitor termina por entrar nesta jornada incomum e imprevisível, em muitos aspectos, que é a rotina de um oficial-médico-piloto muito disposto a salvar vidas e, também, a mudar o status quo.

    Novamente afirmo que me sinto homenageado por dizer que compartilho da história desse homem, que sabe lidar com dores de cabeça (figurativa e literalmente) e honrado por poder prefaciar o texto que me reacendeu reflexões, viagens, angústias, alegrias e aquela sensação de quero mais que apenas bons livros conseguem deixar, ao virar da última página.

    Caso você queira conhecer como funciona, ou se lembrar, ou, ainda, se animar por saber que existem aqueles que querem que funcione melhor (medicina, serviço público, polícia, país), então ler esse livro é altamente recomendado.

    Sem mais, convido você, leitor, a partilhar dessas sensações, casos e histórias e a conhecer um pouco mais desse homem cujo talento é salvar vidas e fazer admiradores ao longo do caminho. Junto, irá conhecer um pouco mais

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