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TÒXICO: Livro 2
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E-book133 páginas1 hora

TÒXICO: Livro 2

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Sobre este e-book

Depois de um tempo com seu avô aprendendo mais sobre as habilidades elementais e suas singularidades, Piter descobre que algumas coisas não podem simplesmente serem deixadas para trás, e que fantasmas do passado as vezes voltam para te assombrar, e mais que isso, as vezes voltam e levam algo seu que é muito valioso.Quando inimigos que ele achava ter deixado para trás retornam, ele, em meio a tristezas e desilusões, encontrará ajuda não só em seus amigos habituais, mas também em Kennedy, seu mais novo amigo. Conseguirão eles impedir a perda de inúmeras vidas e ainda se manterem em segredo do resto do mundo?E quanto ao que sobrou do corpo de Kaila? O que a AIBTEL pretende fazer e onde pretendem colocá-lo? Uma coisa é certa: Depois desses acontecimentos, Piter nunca mais duvidará de seus próprios instintos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de jul. de 2017
ISBN9788568841563
TÒXICO: Livro 2

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    TÒXICO - Weslley M. Freitas

    À minha família,

    que com suas singularidades, me inspirou a expandir os meus conhecimentos e ampliar a minha imaginação.

    Sumário

    PRÓLOGO

    I – ENCOMENDA DO PASSADO

    II – REENCONTRO

    III – DISCUTINDO A RELAÇÃO

    IV – CONCELHOS

    V – RECONCILIAÇÃO E UMA PITADA DE SAUDADE

    VI – PRESENTE ANTECIPADO

    VII – FESTA SURPRESA

    VIII – PENETRA

    IX – COMPARTILHANDO INFORMAÇÕES

    X – TENSÃO PRÉ-TORNEIO

    XI – TALENTO OCULTO

    XII – CONFIRMANDO AS SUSPEITAS

    XIII – GEITINHO ELEMENTAL

    XIV – IDENTIDADE NEM TÃO SECRETA

    XV – UM NOVO MEMBRO DA FAMÍLIA

    AGRADECIMENTOS

    PRÓLOGO

    D

    ois anos haviam se passado desde a minha partida para iniciar o treinamento elemental com meu avô.

    Dias antes de partir, eu e meus amigos juntamente com minha família, quase morremos em uma explosão causada pela incompatibilidade elemental dos poderes de Kaila; uma mulher perturbada que após perder o filho durante uma transição elementar (que é o que acontece sempre que um jovem começa a desenvolver um dom elemental, e as vezes alguns não sobrevivem no processo), se revoltou contra todos os elementais do planeta e desde então, começou a trabalhar em um projeto para tentar encontrar um meio de acabar com todos nós.

    De início, todos achávamos que o plano principal fosse apenas replicar os nossos poderes e aplica-los sinteticamente em humanos comuns, o que ela realmente fez, testando nela mesma, só que isso não deu lá muito certo, pois no fim, ela passou de elemental sétuplo a uma estátua rígida e sem vida, embora isso não descartasse a possibilidade de ela ter tido sucesso com a aplicação sintética de um ou dois elementos ou talvez até mais em outras pessoas, afinal, durante todo esse tempo, eu aprendi que essas coisas de elementais estão ligadas aos tipos genéticos, que podem variar de pessoa para pessoa.

    Apesar disso ser uma preocupação considerável, minha atenção estava mais voltada para o que Kaila havia dito antes de morrer, quando ainda estávamos na sua base secreta que ficava em órbita no Espaço; Ela falou que havia encontrado um meio de acabar com todos os elementais, e apesar de meu avô acreditar que tudo não passava de um dos blefes de Kaila, algo me diz que o perigo é bem maior do que todos nós imaginamos... ou melhor, maior do que eu imagino, pois desde que Kaila morreu, ninguém mas teve notícias de seus cumplices, dos jovens que ela escravizou mentalmente, ou mesmo de Sofia, nossa amiga que nos apunhalou pelas costas se juntando voluntariamente a nossa inimiga declarada e por pouco não me usou para matar minha namorada Angie e todas as pessoas que eu amava, me obrigando a usar meus poderes para isso. E apesar de ela ter ficado um tanto irritada com as promessas quebradas de Kaila, eu duvido muito que ela perderia a chance de se vingar de todos nós, e isso é o que me preocupa.

    A pergunta que não quer calar em minha cabeça é: Se esse suposto meio de nos liquidar citado por Kaila é tão eficiente assim e Sofia também sendo uma elemental e ela conseguisse ter acesso a essa arma, estaria ela disposta a morrer junto conosco para conseguir sua vingança?

    I – ENCOMENDA DO PASSADO

    F

    icar todo esse tempo longe da minha família e dos meus amigos estava sendo difícil, mas depois do primeiro ano de treinamento, as coisas começaram a ficar um pouquinho mais fáceis.

    As pessoas da tribo eram bem legais e o melhor de tudo era que a maioria deles eram como eu, com dons elementais. Apenas eu, meu avô e outro senhor bem mais velho do que qualquer pessoa velha que eu já tenha visto na vida, éramos elementais sétuplos, e isso meio que me fazia se sentir um idoso as vezes. Mas por outro lado, era bom saber que existiam outros como eu, mesmo que isso fosse muito raro.

    O velho senhor e chefe da tribo (que até agora ainda não tinha me falado o nome dele por ainda me considerar um novato), disse que no mundo existiam apenas 10 elementais sétuplos, e a probabilidade de encontrar tantos deles (no caso nós três) juntos em um único lugar, ou mesmo em um único país, era raríssima e por isso ele vivia me lembrando que eu era um rapaz de sorte. Eu nunca soube se ele falava isso pelo fato de eu ser um elemental sétuplo ou simplesmente por eu poder presenciar essa reunião elementar tão rara a qual ele sempre se referia. O fato é que eu realmente me considerava um cara de sorte por ter esses dons tão especiais. De início, achava uma porcaria, mas depois que aprendi mais sobre eles, vi que isso era uma das melhores coisas que já tinham me acontecido, e ainda mais agora que eu sei que posso ajudar as pessoas com eles.

    [...]

    Como de costume, eu e meu avô juntamente com mais alguns elementais mais novos da tribo nos dirigimos para um ponto alto para treinar nossos poderes, o que não era difícil de achar, considerando que estávamos acampando em pontos aleatórios da Cordilheira dos Andes e achar um ponto alto por ali era tão difícil quanto se molhar em uma noite de chuva.

    Eu achava que ia ser bem difícil se adaptar em um local tão frio e diferente do local onde vivi durante a minha vida toda, porém, mais uma vez eu estava enganado, pois consegui me adaptar tão rápido que nem pareceu que um dia morei em outro lugar, e quando digo adaptar, me refiro ao clima e não a saudade, se é que me entende.

    A coisa mais chata disso tudo era o fato de nunca ficarmos muito tempo no mesmo lugar. Os chefes da tribo diziam que não era seguro para nós ficarmos acampados no mesmo ponto por muito tempo e sempre nos deslocávamos para outro lugar dos Andes no período de um mês.

    Pelo que pude entender, nas gerações passadas, a Tribo Nathu foi atacada quando ainda estava no Brasil, no Amazonas. Aparentemente foi uma coisa grave, pois poucas pessoas pareciam realmente saber o que tinha acontecido, e os que sabiam, sempre mudavam de assunto quando alguém falava a respeito, o que era bem raro de acontecer e quando acontecia, esse alguém era eu mesmo bancando o curioso. Com o tempo eu resolvi deixar pra lá e não toquei mais no assunto.

    [...]

    Eu, meu avô e os outros nos dirigimos para o ponto de treinamento onde eu tentaria aprender uma coisa nova que meu avô pretendia me ensinar. Ele ainda não havia me dito, mas aparentemente era uma habilidade importante.

    Quando chegamos no local escolhido por meu avô, ele inicialmente pediu para que fizéssemos alguns movimentos de defesa e ataque, e só então se dirigiu até mim para dizer o que eu iria aprender.

    - Hoje você irá aprender uma coisa exclusiva dos elementais sétuplos: A conversão de elementos. – disse ele.

    - Como assim?

    - Você já sabe alterar o estado físico dos elementos e suas variações e também já domina algumas sub-habilidades elementais como a invisibilidade, cura, teletransporte e já consegue assumir a forma de alguns elementos como a água, o vento e o fogo, o que não significa que será capaz de aprender todas as outras habilidades. Porém, das três habilidades exclusivas dos elementais sétuplos, uma é essencial para sobrevivência no caso de uma batalha contra um adversário mais forte.

    - E qual seria essa habilidade? – perguntei sem ânimo e já sabendo a resposta.

    - A Conversão Elementar. – respondeu meu avô com um leve tom de orgulho em sua voz. – Você vai aprender a converter um elemento em outro. Por exemplo... – ele olhou em volta. - Está vendo aquela pedra? – perguntou meu avô apontando para uma pedra próxima do desfiladeiro.

    - Sim.

    - Veja. – ele novamente apontou para a pedra, mas dessa vez com a palma da mão estendida e fez a pedra levitar, direcionando-a para próximo de nós e a deixando na sua frente, ainda flutuando. Em seguida, ele posicionou as duas mãos em volta da pedra e fechou os olhos. Segundos depois, a pedra começou a tremer e então se transformou em uma bolha de água, que logo caiu no chão e penetrou no solo.

    Eu fiquei surpreso e até um pouco assustado com o que acabara de ver. Aquilo tinha sido impressionante até mesmo para um elemental do nível do meu avô.

    - Como você fez isso?!

    - Eu já disse: Conversão Elementar. – respondeu meu avô um pouco ofegante. – É preciso muita concentração e treinamento para aprender essa habilidade, e mesmo depois que aprender, não se pode usá-la com frequência, pois ela usa muita energia. Só se pode usar esta habilidade em caso de real necessidade.

    - Ok então. Vamos ao treinamento.

    [...]

    Por mais que eu tentasse fazer a conversão de elementos, mesmo do elemento água que era o meu elemento inicial, eu simplesmente não conseguia obter sucesso, o que me deixava muito frustrado e ao meu avô também.

    - O que está acontecendo, Piter? – perguntou meu avô ao ver minha falta de progresso. – Você sempre foi tão bem nas atividades de treinamento! Por que não está conseguindo ter êxito nessa atividade?

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