Contos Sem Pudor
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Contos Sem Pudor - Vinício Das Mercês
Contos sem pudor
Vinício das Mercês
Essa é uma obra de ficção. Todos os nomes usados não se refere a pessoas reais.
A professora Cláudia Matos
Conto 1
De como uma amiga minha se livrou dos meus telefonemas insistentes.
Eu sou um rapaz meio chato e prolixo, disso não tenha dúvida o leitor. Ao telefone sou como as mulheres; falo pelos cotovelos. Tanto que nem deixo réplica para meus interlocutores.
Quem bem sabe o quanto falo é uma amiga minha, cujo nome eu preservo por questão ética. Ela é moça de respeito. Muito inteligente; simpática e bela. Duma pureza d’alma que encanta. Mas por pura que seja ela, é humana, e como tal, tem os seus limites. Pois ela que estuda muito em sua faculdade pelo período matutino, ― fazendo belo uso da sua vasta inteligência, ― à tarde ela recolhe-se para merecida soneca com a qual revigora as energias.
Ocorre que eu, moço chato que sou, ligo justamente nesses momentos de repouso da moça que desperta em estado de letargia e com voz rouca.
Foi isso que aconteceu num desses telefonemas que eu fiz informando que erro dia do meu aniversário, como verá o leitor a seguir:
― Oi M... ― falei eu. ― Tudo bem?
― Oi vine ― disse ela ainda meio adormecida.
― Tava dormindo?
― Eu tava. E aí, como tá você?
― Poxa, se eu soubesse não ligava.
E eu agradeceria
― pensou ela.
― Mas sabe que dia é hoje? Meu aniversário ― disse eu pouco animado, pouca importância dava a datas festivas.
― Oh, parabéns! Quantos anos? ― perguntou ela.
― 2.0. Mas eu não sou multi-flex não. Nada contra que é. Quem tem seus escapamentos que faça deles o que quiser, mas eu não engato a marcha ré não. A verdade é que, você eu sou 0 km. Não encontrei ninguém para fazer um test driver
comigo.
― (risos) Você é ótimo vine. Mas você vai encontrar; não se preocupe ― disse ela.
― É porque ficar trocando o óleo manualmente não está dando mais resultado não. E você sabe que a suspensão é automática.
― Como assim? Não entendi.
― Automática, é ver um porta-malas grande suspende, entendeu?
― Ah...
― Eu já gosto de uma mulher com o porta-malas grande. Americano gosta de faróis grandes. Brasileiro gosta de porta-malas grande espaçoso para pôr a bagagem.
― Ah! Me deixe, viu? Mas anda fazendo o que?
― Efetivamente? Nada.
Eu imaginava isso
― pensou ela.
― Mas não está estudando nada? ― perguntou ela novamente.
― Estudar o que? Meu HD está no limite.
E esse papo pouco produtivo e pouco decente. Com ousadias camufladas, se estendeu por cinco, dez, quinze, vinte minutos!
Minha amiga, já no limite da paciência, disse que necessitava ir ao banheiro, pois a natureza a chamava
. Eu, indiscreto que sou, tive a indelicadeza de perguntar à moça o que faria ela quando lá no banheiro, falando assim:
― Número um ou dois?
― Dois.
― Está certo. Mais tarde (ou seja; em no máximo em uma hora e em momento inoportuno) eu te ligo. Tchau.
― Tchau.
Lógico que a ida ao banheiro era falsa. Queria minha amiga se livrar de mim. Se bem que uma ida ao banheiro, para lavar os ouvidos, após ouvir tanto material pouco prestável sair de minha boca, seria de bom grado. O certo é que ela estava cheia dos meus telefonemas que interrompiam suas sonecas vespertinas. Teve, moça inteligente que era, engenhosa ideia.
Sabia ela qual era minha maior necessidade
e queria saciá-la,