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O Poeta e a Gaivota
O Poeta e a Gaivota
O Poeta e a Gaivota
E-book125 páginas1 hora

O Poeta e a Gaivota

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Sobre este e-book

O que a solidão não destrói, transforma. Lutando contra si mesmo e a solidão que o aprisiona numa ilha, o náufrago poeta vê numa pequena gaivota a esperança de conseguir escapar das garras do vento, da força dos ventos e perceber que seu espírito é uma asa e voa no silênico. Nesta novela poética o autor nos revela que arte nos faz romper fronteiras e realizar o impossível!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de out. de 2019
ISBN9781526015938
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    O Poeta e a Gaivota - Wagner Cruz

    Sem Título-1.pngTitulo png Gaivota.pngLettering.png

    Copyright © Wagner Cruz 2019

    Direitos em língua Portuguesa adquiridos ao autor por Libelula25Editora

    Diagramação: Erisvaldo Correia

    Capa: Alice Prince

    Revisão /preparação de originais: Honorato Ribeiro

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação do autor. Quaisquer semelhanças com nomes, datas e acontecimentos reais são mera coincidência. Todos os direitos reservados. É proibido o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer parte destas obras, através de quaisquer meios — tangível ou intangível — sem o consentimento escrito da editora.

    CIP – Brasil. Catalogação na Fonte

    Catalogação pela Editora

    C955o

    Cruz, Wagner 1973

    O poeta e a gaivota / Wagner Cruz. 2ª Ed – Minas Gerais:

    Libelula25Editora 2019 / 126 pgs.

    ISBN. 978-65-80512-00-3

    FBN. 203.506/ l 352 / f 166

    1. Novela poética       1. Título

    2. Poesia Brasileira        2. Literatura Brasileira

    CDD B869.1

    Contatos:

    libelula25editora@yahoo.com

    wagnercruz1@yahoo.com.br

    Há vinte anos, numa Ilha.

    Quando o Poeta e a Gaivota surgiram, eu estava numa ilha em Belo Horizonte, cercado de dúvidas por todos os lados. Vindo do interior e vivendo longe da família em busca de novos objetivos, me deparei pela primeira vez com a solidão profunda. Mesmo estando rodeado de amigos e parentes, a sensação de estar à deriva, por minha conta e risco me fez perceber que eu era um náufrago em mim mesmo.

    O Poeta e a Gaivota me acompanharam durante todo um verão, nas minhas incursões noturnas mergulhado em trabalhos puramente técnicos dentro de uma multinacional. Viagem que durou do verão de 1997 até o outono de 1999, quando enfim o Poeta pôde voar e a Gaivota se tornar uma poetisa nas páginas de um livreto independente gestado lá pelos lados da Bahia.

    Hoje, após vinte anos desta jornada, ainda posso sentir o frescor nas palavras da prosa poética destes dois personagens que me transformaram para sempre.

    Nesta edição da Libelula25Editora, revista e ampliada, deixo como presente de vinte anos, a aventura reformulada destes dois personagens nesta novela poética que tem como objetivo, nos mostrar que tudo é possível quando nos entregamos com amor, aos braços da arte.

    O autor.

    gaivota.pnggaivota.png

    Diário numa ilha

    O homem.................................................................................09

    A Ave........................................................................................36

    A ilha........................................................................................75

    O mar........................................................................................91

    Vida.........................................................................................101

    Morte.......................................................................................101

    O Amor ..................................................................................107

    O Poeta ..................................................................................109

    A Poetisa.................................................................................115

    O homem que sabia voar........................................................120

    Esperança...............................................................................122

    gaivota.png

    O Homem

    − E o que é o homem? – Perguntou a gaivota ao poeta, pois tanto o ouvira filosofar sobre suas vitórias, suas derrotas e suas desgraças.

    − O homem não passa de mais um animal. O mais terrível dos animais. A todo o momento acredita ser o mais especial dos viventes. O senhor de todas as coisas, de todas as eras, o dono de todo o universo.

    − Por quê? – Insistiu a gaivota.

    −Por que pensa!

    − Só por isso?

    − Sim! E porque pensa é capaz de construir máquinas, prédios, estradas, carros e navios...

    A Gaivota ficou confusa. Pois através das palavras e dos anseios daquele ser ali, assentado na areia, entendeu que talvez ele não fosse um homem. Como poderia ser ele uma criatura tão poderosa e contudo, se sentir tão franco frente ao gigantesco oceano à sua frente? Ela sim podia fazer muito mais e ainda assim, achar-se a menor das gaivotas. Podia voar!

    Seus olhos brilhavam quando viu o poeta se levantar da areia da praia, indo caminhar.

    − Aonde vais? – Perguntou a avezinha, alçando pequeno vôo sobre ele.

    − Estou indo rezar! – Disse, com certo sarcasmo nas três palavras.

    − Rezar? O que é rezar?

    − Ora. Já falamos sobre isso.

    − E vais rezar para quê?

    − Para que eu seja encontrado e resgatado, pois me salda tristeza neste canto de mundo com tanta solidão.

    − Posso rezar com você?

    − E como você reza? – Disse, fitando a ave voar ao seu lado, dando círculos no ar.

    − Bem, − Dizia ela, enquanto batia suas asas. – quando chega o verão, e os filhotes que estão nos ninhos próximos aos abismos não conseguem escapar do vento forte que a chuva trás, nos reunimos para retirá-los de lá. Penso que isso seja uma maneira de rezar!

    − E isso é rezar? – Ele sorriu, acenando negativamente com a cabeça.

    − Sim, o movimento que causamos com as nossas forças. E você, que movimento santifica?

    − Já palestramos sobre isso! E me questionas porque eu mesmo já lhe expliquei. Mas se queres saber: A nada santifico. Apenas busco em meu âmago, um contato mais profundo, com o meu Eu...

    A gaivota batia as asas, acompanhando o poeta pela praia, até que este se cansou e encostou-se em uma das pedras enormes daquele lado da ilha.

    − Ainda que estejas sozinho, como podes encontrar-te com o Eu? – Persistiu a

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