Retalhos Poéticos
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Poesia para você
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Retalhos Poéticos - Bruno Tavares
Dedicatória
Agradeço e dedico esse meu primeiro livro de poesia, ao maior Poeta do UniVerso: Deus, e a todas as poesias e versos que ele criou, em especial aos meus familiares, amigos e ao povo que rima comigo.
Prefácio
A agulha é a caneta
o tecido é o papel.
as palavras são as linhas
que envolve o carretel.
O costurar é imagético
os Retalhos são Poéticos
e o tapete é em cordel.
UniVerso
Eu, com muito orgulho digo: Sou filho de Ninha e de Zezim, sou irmão da noite e afilhado do dia, sou neto da chuva e primo da lua, sou da poeira, sou da garoa, sou da mata, sou do mato, sou da poesia, sou do universo, eu simplesmente sou... Eu nasci no dia 24 de setembro do ano de 1996, e por ironia ou alegria do destino, no mesmo dia 24 de setembro, minha mãe completava 33 anos de idade.
Desde muito pequeno aprendi a chamá-la de Ninha, mesmo seu nome sendo Virlene, era e é assim que todo mundo a chamava e até hoje chamam: NINHA. Despretensiosamente eu reproduzia assim, até porque nunca vi ninguém chamando-a de mãe, mas eu sentia que ela era a minha mãe...
Posso não ter conhecido a palavra mãe
, mas o seu significado e amor, sei muito bem o que quer dizer. Ainda hoje me perguntam o motivo de não chamar minha mãe de mãe, diante disso, respondo:
— Eu a chamo de Ninha, porque Ninha, é o feminino de Ninho.
Lembro que ainda criança, sonhava um dia ser astronauta, pra viajar o universo inteiro. Eis que cresci, obviamente não sou astronauta, porém viajo o universo inteiro através da poesia. Pois para mim o universo, é um grande sarau poético, no qual o criador ou criadora desse lugar, nada mais é, que um Poeta!
Esse Poeta dos poetas, escreve poesias, rima existências e une versos, emendando um verso no outro formando um espetacular tapete feito de Retalhos Poéticos, surgindo assim o grandioso e inspirador UniVerso, que é inteiramente composto por moléculas poéticas que me permitem viajar pelas palavras...
— Que o UniVerso rime ao nosso favor!
Minha Chinela Tem Um Prego
Sou igual a um passarinho,
voando caçando canto,
cantando espantando o pranto
que encontro no meu ninho.
Sou fulô e sou espinho,
sou choro e também sou riso,
num peço mais do que preciso,
nem quero mais do que pego.
Minha chinela tem um prego
que me prega aonde eu piso.
Penso grande, sonho alto
subo igual um avião,
mas num tiro os pés do chão,
nem subo em riba do salto.
Meu grito às vez é baixo,
num quero ser mais que isso
nem mexo no meu juízo,
do chão eu num arredo.
Minha chinela tem um prego
que me prega aonde eu piso.
Quando piso, furo o chão,
cavo a terra e me planto,
me enraízo em todo canto,
num importa o torrão.
Atravesso na contramão
se for mermo preciso,
sigo as placas de aviso
chegando lá eu sossego.
Minha chinela tem um prego
que me prega aonde eu piso.
Quanto mais eu caminhar
mais conheço o terreno
e mais coisas vou viveno
se mudando de lugar.
Só carece me plantar,
sou muda que me enraízo,
me mudo se for preciso,
ao mudar, eu me entrego.
Minha chinela tem um prego
que me prega aonde eu piso.
Bato os pés, tiro a poeira
das estradas que andei,
das cadeiras que sentei
e passei