As Luzes e Sombras Sobre o Meu Jardim: Em Tempos de Frazão
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As Luzes e Sombras Sobre o Meu Jardim - Vaine Robson da Silva
Luzes e Sombras Sobre o Meu Jardim
24 de junho de 2013 às 18:13
Era uma tarde qualquer
olhando o vazio
um vento de verão trouxe uma mensagem inesquecível.
"Trate bem quem te ama,
pois não é fácil amar ninguém"
E assim o dia deixou de ser um dia qualquer.
Nem irrelevante, nem inesquecível.
A caça está perdida, pois o caçador se foi.
A cada dia, a cada temporal o farol fica mais distante.
Logo brindarás na sombra de seus próprios pensamentos.
São folhas de um outro outono,
que se espalham pelo mesmo jardim.
Como imagens que se refletem em um velho espelho.
O que diria os pardais diante da mesma tempestade?
Ainda teremos o sol de inverno e a lua cheia como companhia.
Não permita que enterrem seus sonhos,
a sempre uma porta ou janela.
Defina seu destino olhando o horizonte.
Precisamos construir algo para escalar
E não pode se algo qualquer
Muito mesmos fácil
Algo que nos torne único e especial
Com humildade, paixão e magia
Não está presente,
Não será futuro talvez,
Está preso no passado.
Uma pipa no meio do furacão.
Movimento sutis e graciosos.
Abraços fortes e palavras suáveis.
Todos os caminhos te levam ao mesmo lugar
Girando em círculo, como o sol e a lua.
Deixe que a noite te abrace e durma em paz.
Haverá sempre um porto pra você.
Mergule na brisa que veio te acordar.
Ora sereia, ora tempestade
Há sempre um bom motivo para se perder o rumo.
Somos frutos das tormentas que vivemos,
resultado das tempestades que enfrentamos
e dos desertos que caminhamos.
Como não falar dos trovões?
É quase nada,
Mas é o suficiente para incendiar o paraíso.
Foi-se quase tudo,
Restaram os jardins,
E nos jardins,
As flores, os pardais,
As chuvas de verão,
Os relâmpagos e os trovões de sempre.
Entre outras coisas as rosas.
Bem, mas não são as mesmas rosas.
Tudo aquilo que nunca aconteceu,
Sempre será um segredo!
Depois do temporal, a lua
Cheia.
Está escrito, mas quem consegue ler?
Eu sou a marca!
Seja sua marca!
Entenda enquanto há tempo!
E assim se vai, como folhas no outono!
Eram outros tempos
Tempo da pipas,
do pardais,
das bicicletas,
do sonho à realizar.
Se há outro ponto de vista,
A tempestade levou!
Para alguns; deixe estar
Pra outros; deixa sangrar.
Lá fora nuvens escuras e trovões
Os pardais já se recolheram, bem, quase todos.
Ainda teremos pôr-do-sol? Talvez.
Teremos nossa manhã, por mais perigosa que seja!
Sombras, luzes e um sorriso escondido.
Como chuvas de verão; inevitável!
Noites sem lua, sonhos e pesadelos.
Espinhos de mais para serem ignorados!
Sobre a relva nas manhas caminhando entre pardais, luzes e sombras da primavera,
escorrem entre nossas mãos.
Após as fortes chuvas, um arco-iris, uma prece e a eternidade para sonhar.
Pra rocha não importa se é tornado, furacão ou brisa.
Pra rocha nada importa, talvez.
Suavemente o dia se foi
E elegantemente a noite nos convida
Para nos encantarmos pela brilhante e solitária lua
E assim de mãos dadas com o outono a bailarina se distancia,
pois não consegue desistir dos movimento mais difícil da sua vida.
Entre sorrisos e abraços restou um olhar misterioso, mas inesquecível.
Viva em paz se puder!
Na camiseta a pintura de uma orquídea,
No rosto um sorriso