A ilusão do mundo
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Sobre este e-book
Nas páginas deste livro, Daniel Genovez nos convida a explorar sua alma sensível e reflexiva, expressando suas mais profundas emoções e pensamentos através das palavras. Cada poesia é uma janela para sua percepção única do mundo, oferecendo aos leitores uma oportunidade de contemplar a beleza e a fragilidade da existência em um período de rápida evolução.
Ao longo desta obra extraordinária, o autor mergulha em temas que vão desde o amor e a solidão até a natureza efêmera da vida e a busca constante por significado. Suas palavras ecoam como um eco das inquietações de uma geração que enfrenta desafios sem precedentes, enquanto busca compreender a complexa teia de ilusões que compõem a realidade moderna.
"A Ilusão do Mundo" é uma jornada poética que nos convida a questionar nossas próprias ilusões e a refletir sobre as profundezas da nossa existência em um mundo em constante transformação. Daniel Genovez nos lembra da importância de olhar além das aparências e de buscar a verdadeira essência da vida, mesmo quando o mundo ao nosso redor parece desmoronar. Este livro é um testemunho da capacidade da poesia de dar voz às emoções e pensamentos mais profundos, proporcionando um refúgio de beleza e reflexão em meio ao caos do mundo moderno.
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A ilusão do mundo - Daniel Genovez
DANIEL GENOVEZ
A ILUSÃO DO MUNDO
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Prefácio
Quando me perguntaram se eu ainda
escreveria um livro de poesia, tive dúvidas.
Este é meu oitavo livro;
quase 1.000 páginas escritas da minha vivência e sentimentalidades
diante de um mundo cada vez mais em crise;
em transformações rápidas, revolucionárias e angustiantes.
Então, comecei a fugir; a apagar qualquer
ideia mínima que me viesse madrugada adentro,
me atravessando o teto, as paredes, o travesseiro.
Porém, em qualquer lugar
que eu estivesse, a poesia continuou a bater à porta;
a me sobressaltar de chuva e de sol, em ondas de desafios.
Essa relação com o tempo, com as estações, com os lugares,
com o mundo que nos cerca e com as pessoas,
tornou-me sensível demais para se ignorar a poesia em desavisos
ou sepultando-a dentro de mim.
E por onde eu passo, há um jardineiro
exultante, que se agachou diante das pequenas flores amarelas,
viçosas, alegres ao sol e, por um instante, como se as cumprimentassem,
sentiu toda a emoção de tê-las criado com tanto zelo e carinho.
Conversou com elas, frases que ninguém teria o dom de decifrá-las;
mas as plantas são sensíveis e souberam responder,
exalando perfume ao vento, partículas de pensamentos bons que afluem ao ar.
Todo o jardim é um paraíso nas mãos de um bom jardineiro
e há tempos se pode
compreender a ilusão do mundo.
Poderia se passar mil vezes por aquele lugar
e não tê-las notado, aquelas flores, de fato, belas
que enfeitavam o caminho, a varanda,
a janela. Assim o mundo!
Tantas vezes nos iludimos com coisas grandiosas
e a realidade está tão próxima ou até presente dentro de nós.
O ar de enxofre e chumbo; a água barrenta,
nociva de contaminação dos lençóis freáticos; os alimentos da terra
carregados de agrotóxicos, as carnes, o leite, o mar cada vez mais vazio de peixes;
as geleiras se derretendo em lágrimas; o mal, todo o mal
que corrompe nossas almas, à espreita.
Por que não cuidarmos da terra como jardineiros que somos
e transformarmos o mundo com um toque de afeição, perícia e esperança?
Nenhum Tratado, Acordo, Pacto Mundial ou qualquer outro poder mudará
a ordem física do caos em que a Terra será consumida pelo sol,
este por um gigante buraco negro, obedecendo aos desígnios
da Força Superior e Natural do Universo.
Entretanto, enquanto isso, seremos magos, mágicos, alquimistas
e, sobretudo, dotados de altos poderes humanos,
com a grande missão do deus maior da poesia: cuidar do mundo.
Foi-nos dado a oportunidade de se crescer; corpo e alma
em harmonia com as diferentes espécies e em equilíbrio com a natureza
para que tudo que nos cerca não seja simplesmente uma ilusão ou uma mentira.
Que seja, então, a nossa casa de janelas abertas para o sol de um dia nublado;
abertas para as estrelas que se avizinham com seus faróis na noite.
Daniel Genovez
Rio, 20 de Maio de 2023
A ILUSÃO DO MUNDO
À luz de velas
A noite sonha partir
e dormir nas colinas do céu
onde se guarda do tempo;
serve-se da ilusão
de que tudo se basta por si.
Um anjo solitário arruma,
delicadamente, os velhos lençóis
envoltos do véu azul,
um ar suave de artifícios;
Toda noite é assim
e sem pressa, tu esperas
a roda que gira o curto ciclo,
raios que atravessam
a certeza ou a imensidão.
As cortinas velam a claridade,
mas já é tarde para voltar.
Ninguém sabe
ao certo onde se escondeu o sol.
Haverá um dia único
que não precisaremos de trevas
para enxergarmos a luz
ou o brilho de alguém, de tão próximo.
E se reparar bem,
nada se sabe da eternidade
de um raio,
a força de um amor
quando já não há mais chances
e vem assim,
disfarçado de realidade
enquanto um alaúde
toca à luz de velas, tênue vento
que confunde nosso olhar.
A pequena sombra na parede
já não nos separa,
e, tal esta noite que nos sorri,
se senta à