Corpo sem freio e outras impressões
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Corpo sem freio e outras impressões - Eduardo A. Vago Pereira
Prefácio
Antes de qualquer coisa, preciso admitir que tive dúvidas na hora de planejar esse meu primeiro prefácio. Nem sempre somos bons em descrever nossas qualidades ou defeitos e preferimos delegar essa tarefa a quem nos conhece um tanto menos, mas conhece bem de qualquer forma, carregando ainda o bônus de não estar em nossa pele. As particularidades desse tato se aplicam aos frutos de nosso trabalho justamente por serem consequências de nosso ser.
Se for pra dizer algo do livro antes dele ser devorado nos minutos seguintes, começo explicando que ele é um sonho de quase dez anos e como tal, foi podado e reimaginado com o passar do tempo enquanto seu portador amadurecia, avançava nos degraus da vida e descobria o mundo ao seu redor, até chegar a um ponto que, embora esteja muito longe do pico, já é alto o suficiente para libertar o primeiro grito – um grito que terá seus resultados, mas também servirá de lição para os brados futuros.
Posso afirmar que Corpo sem freio e outras impressões
criou uma metonímia válida quando pegou emprestado o título de um poema seu. A obra busca dispensar seus freios ao servir de montaria para sensações lapidadas na forma de versos. Vindas do abismo psíquico ou da imensidão exterior, dos limites regionais ou das notícias errantes, o importante é que as poesias desse livro são mensageiras ansiosas pelo destinatário. Nada mais justo do que recebê-las de braços abertos.
Tanajuras
Flechadas pela chuva,
movem e se contorcem
num sinal aos matadores.
Canção para chamar a chuva
Vai, chuva
desaba chuva
toque a terra
como uma luva
faça tudo crescer novamente
salve quem vive de semente
Apenas não crie torrente.
Reflexões do reflexo
Acho o espelho um objeto invejoso
pois reflete a existência
como se quisesse contê-la
mesmo encarnando a soberba
apaixonando o eu pelo si.
Derretimento
Dentro de um copo
interage com a água o gelo
e essa tenta agarrá-lo
e dentro de si tê-lo
busca envolvê-lo lentamente
diminuí-lo de repente
lhe tirando a resistência
pra que ele solte o ar que tem dentro
deixe de se sentir o centro
e a ela peça clemência
e acabe virando pedaço
daquilo que lhe dá