Violetas
De Ycastro
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Sobre este e-book
Nesse sentido, as poesias tentam desenhar aos leitores aquilo que não pode ser visto ou tocado, aquilo que está dentro de nós, as inconsistências e incoerências da mente e do coração. Num farfalhar de ideias e ideais sobre a paz, o amor, a felicidade, o perdão, a gratidão, dentre incontáveis sentimentalismos que gotejam no dia a dia frenético da atual sociedade.
Violetas é um grito de paz e pede o cuidado necessário para apreciar a delicada e sutil beleza das flores. Foi feito porque era preciso transmutar a vida terrena.
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Violetas - Ycastro
Prefácio
Sobre a poesia: ela surgiu quando o tempo era curto demais, porque não havia com quem falar sobre as coisas que realmente importavam; porque a vida é rara e o tempo voa; porque foi preciso digerir emoções, sentimentos e situações; porque o ser humano exige coisas inexplicáveis; porque o amor precisa prevalecer.
Poeta e poetisa
Gosto do soar inespecífico dos versos
Da possibilidade do toque
Dos múltiplos caminhos
Das variáveis
Das conclusões inesperadas
Do fascínio que é chegar ao coração alheio
Construir lugares, cidades, ninhos
Aninhar a alma
Caber direitinho
Ser o signo por não poder ser mais
Poeta é quem transborda de si para alcançar o outro
Que não sabe ser só
É o todo
Caverna fria e escura
Não sentir seria também uma espécie de sentimento?
A glória da paz seria então a solidão?
O não saber?
A ignorância do resto do mundo?
Imersa na própria bolha de emoções...
Somos de fato uma ilha!
Aberta a intercâmbios, é verdade
Conectada através das águas,
Mas, ainda assim, uma ilha!
Isolada
Única
Inexplorada
Inexplorável, por natureza,
Ou, ainda melhor,
Inabitada
Infestada por fantasmas e alucinações
Que delícia conhecê-la.
Ou, talvez, arrependa-se da viagem
Odeie a estadia
Jure por todos os deuses imagináveis o não retorno!
A beleza para alguns
O assombro para tantos outros
Minha morada
Minha casa e meu lar
No sentido mais genuíno do pronome possessivo.
O aconchego
Uma caverna fria e escura
O único lugar, porém, onde se pode estar.
Poço de caos
Eu desejo com tanto afinco o afastamento,
a solidão,
o não penetrar.
Eu que já fui invadida, rompida, violada
em formas tantas que só me fizeram sentir pior
E essas pessoas que chegam, furtam, ameaçam, violentam
retirando-se no segundo seguinte
que fazem de mim qualquer coisa que não humana
máquina, objeto, fonte dionisíaca,
o pão e o circo
não vêm
não me veem
ignoram enquanto apalpam as partes,
mexem nas gavetas
– Novamente, hão de ir
deixada, largada, abandonada, exposta, desassistida
estou!
Depois de tantas idas e vindas; chegadas e partidas
sou pó
sou eles, sou deles, não sou
não sou