Dôr e Luz (Versos de um seminarista)
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Dôr e Luz (Versos de um seminarista) - Acúrcio Correia da Silva
Acúrcio Correia da Silva
Dôr e Luz (Versos de um seminarista)
Publicado pela Editora Good Press, 2022
goodpress@okpublishing.info
EAN 4064066408756
Índice de conteúdo
CARTA AOS MEUS CONDISCIPULOS
I
TARDES
II
AOS ANJOS DA POESIA!..
III
JORNADA TRÁGICA
IV
OS MISERAVEIS
V
OS REBELÁDOS
VI
CAVADORES
VII
OS MENDÍGOS
VIII
OS POETAS
IX
O TUBERCULOSO
X
ORFÃOSINHOS
XI
NOIVOS
XII
O BOÉMIO
XIII
NOIVA MORTA...
XIV
O DOIDO
XV
OS FILÓSOFOS
XVI
FIGURAS ANTIGAS
XVII
EVOCAÇÕES...
XVIII
AO PE DA LUZ
XIX
ORAÇÃO
XX
EM PAZ...
MEU PÁI,
MINHA MÃE...
Pedindo-vos a benção, comovidamente, com lagrimas nos olhos, ofereço-vos este livrinho—o meu primeiro livro...
Acurcio.
CARTA AOS MEUS CONDISCIPULOS
Índice de conteúdo
Maio de 1912.
Rapazes.
Estes versos, que agora vos oferêço, repoisam ha cinco mêses, no fundo da minha gavêta, misturados com muitos outros, que eu de ha muito para lá venho lançando, como farrapos do meu coração ardente, como pétalas caídas da minha alma de rapaz.
Não contava publica-los, como não conto publicar uma grandissima parte desta versalháda desconéxa, que aqui se me amontôa pelas gavêtas da minha mesinha de estudante, e na qual repousam, adormecidas ou mortas, tantas aspirações ingénuas, tantas ilusões airádas, tantas tristêsas ignoradas, intimas...
Mas nós vamos distanciar-nos, ó rapazes! Vamos para muito longe uns dos outros, e—sei lá!—talvês para sempre. É a obra bemdita da evangelisação social que nos solicita, nos chama.
E já que assim tem de ser, eu queria deixar-vos, antes do apartamento, alguma coisa,—uma recordação—por que mais tarde vos lembrasseis, lá muito ao longe, dêste rapaz trigueiro, desgrenhádo, de faces escavacádas e fundos olhos erradios, que comvosco viveu por aqui a mesma vida, a mesma juventude, as mesmas aspirações de evangelisação e amôr.
Eu queria deixar-vos alguma coisa, ó companheiros, e escolhi para isso estes versos, que, ha mêses, no esmorecer doentío e suave do ultimo outôno, dediquei á chorada memoria dum nosso camarada, dum nosso amigo, dum nosso condiscipulo morto...
Foram escritos de um jacto, em momentos de febre dolorosa, em quinze