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A inadequação do espelho: a imagem dos excessos 2020 antítese 2021
A inadequação do espelho: a imagem dos excessos 2020 antítese 2021
A inadequação do espelho: a imagem dos excessos 2020 antítese 2021
E-book119 páginas46 minutos

A inadequação do espelho: a imagem dos excessos 2020 antítese 2021

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Sobre este e-book

Este Ensaio literário relata nossos conflitos interiores ampliados no "espelho virtual" da contemporaneidade e como o sujeito tem se estruturado nas dicotomias do corpo em sua comunicação e subjetividade, ao passar por mudanças bruscas e repentinas até chegar a sua adaptação. Essa migração súbita do presencial para o formato remoto como forma de (sobre)vivência dos negócios, relações intra e interpessoais vividas numa única tela, como nas TV's, porém com um único canal e um único cenário: a casa.
Experimentamos agora a estranheza do "espelho" vivida por personagens citados em obras literárias como O espelho, de Machado de Assis, O espelho, de João Guimarães Rosa e o espelho referenciado por Clarice Lispector, que vivencia esse "espelho" na personagem Macabéa em A hora da estrela.
Dividido em prosas e poesias, este Ensaio surgiu da análise do discurso das falas do laboratório que o compuseram: ruas, ônibus, supermercados e filas de banco, com máscaras, para depois apresentarem-se diante do "espelho" nas entrelinhas dos textos e em evidência nossas faces em contexto, sem máscaras.
Será que é uma nova modernidade? Passamos da líquida para a gasosa? Um "novo normal"?
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento9 de mai. de 2022
ISBN9786525413594
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    A inadequação do espelho - Martins Yojan

    Agradecimentos

    Agradeço a Deus, nosso arquiteto que tudo projetou, causa primeira de todas as coisas, a inteligência suprema.

    Agradeço aos meus pais, minha base de sustentação. Meu pai Beto, Martins (significado Guerreiro), o qual carrego o brasão. A minha mãe Neide, Tomé, que não só acredita vendo, mas aquela que sempre crê antes de ver, por mim, em mim, antes de mim e no pós-mim! E a todos os meus familiares.

    A todos os professores imortalizados em minha vida, meus mestres neste caminho, rumo ao futuro da Educação. Por essa dose de overdose de Letras da FALUB (Faculdade Luso-Brasileira) e aos professores que me deram Escuta, Voz e vez em Fonoaudiologia da UNICAP (Universidade Católica de Pernambuco) — especialmente Márcia Rejane Martins, que ao me ver sem que eu percebesse, enxergou meu sim, meu (sim) toma, meu sintagma, minha sintaxe, minha sinopse e minhas sinapses.

    Aos amigos próximos e distantes, mas que em algum momento cruzaram meu caminho sem geografia nem fronteira. Em especial, a Danny Baltar e Arildo Guedes, que estiveram comigo nas madrugadas da quarentena, obrigados a estarmos num sarcófago, atravessados em lutos experimentados, vivenciados e ressignificados, que viraram nossa folha semanal e compuseram este diário.

    Ao casamento da Fonoaudiologia com a Psicanálise, eu agradeço ao meu companheiro Luiz Felipe, também da UNICAP, dançamos entre Freud e Lacan nos discursos em Ciências da Linguagem, ainda meu muito obrigado a Drª Isabela Rêgo Barros.

    E agradeço a todos os Nãos que vivi, eles foram estruturantes degraus, em especial os que em 2020 antítese 2021 eu recebi, pois formaram este Ensaio que além de um ensaio foi o meu Sim!

    Apresentação

    A ideia desta obra A inadequação do espelho: à imagem dos excessos 2020 antítese 2021 surgiu do sentimento coletivo de estranhamento após a chegada da pandemia do novo Coronavírus, a qual nos obrigou a migrar de forma quase que instantânea para as plataformas digitais, sem tempo de digerir esse novo normal, apenas ingerir goela abaixo como forma de (sobre)vivências. Este sentimento de estranheza e inadequação não é novo, pois os autores da literatura já relatavam tal sentimento em suas obras, mais especificamente citando O espelho, de João Guimaraes Rosa e O espelho, de Machado de Assis. Estas obras retratam épocas e perspectivas diferentes, de um eu interior e outro exterior, mas que sempre leva em contexto o momento histórico-social como um cenário, no mais dizer, um laboratório ficcional, como fazia Machado de Assis, ao observar o comportamento da sociedade da época e por observação fazê-la de matéria-prima para suas construções. Como dizia Freud (1970, p. 20) Os poetas são aliados muito valiosos [...]. Estão bem adiante de nós, gente comum, no conhecimento da psique, já que se nutrem em fontes que ainda não tornamos acessíveis à ciência.

    A visão deste Ensaio não é diferente, mesmo sendo escrito e ocorrendo nesta contemporaneidade da era tecnológica, o conflito da autoimagem no espelho prevalece, mas agora nas telas do computador e do celular. Os personagens aqui ganham vida, nas telas tridimensionais desta vivência do eu, o espelho e o outro. Vivenciamos o período de inadequação das águias, a alquimia dessa dor, agora é nossa! Não há mais cronologia, como marcadores de tempo das antigas tecnologias em preto e branco. A criança, o adolescente e o adulto agora se mesclam num só, sem separação dentro de nós.

    Esta obra, aos olhos da Fonoaudiologia e da Psicanálise, apresenta como o sujeito tem se estruturado em sua subjetividade para essas mudanças repentinas nas relações humanas, que, em readaptação, mostra-se uma nova forma de comunicação consigo mesmo e com o outro nas novas tecnologias. Isso nos indaga e nos leva a refletir e repensar o conceito de autoridade, comunicação e subjetividade.

    A ciência inscrita na arte. A arte como um analgésico para o sentimento de perda, luto, renovação e um novo florescer humano, o reexistir da infância a adultez, que se inscreve na Literatura: Psicanálise e Fonoaudiologia – uma chance para

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