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Vinte e um olhares sobre a humanidade
Vinte e um olhares sobre a humanidade
Vinte e um olhares sobre a humanidade
E-book215 páginas1 hora

Vinte e um olhares sobre a humanidade

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Sobre este e-book

Essa produção literária é um conjunto de textos regido sobre a percepção de um sistema universal, capitalista, desigual, patriarcal. Onde fios tecem páginas questionadoras sobre os registros humanos: "realmente a humanidade se originou dos húmus da terra" e está ameaçada pelo chamado Ponto Zero?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de set. de 2021
ISBN9786550790523
Vinte e um olhares sobre a humanidade

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    Vinte e um olhares sobre a humanidade - Páginas Editora

    VINTE E UM OLHARES SOBRE A HUMANIDADE

    Copyright © Os autores

    Edição: Cláudia Rezende

    Revisão: José França

    Imagem da capa: Alexander Ivanov por Pixabay

    Imagem do miolo e contracapa: Pixabay

    Fotos dos autores: arquivo pessoal

    Projeto gráfico e diagramação: Christiane Morais

    V789

    Vinte e um olhares sobre a humanidade / [Organizado por José França]. - Belo Horizonte : Páginas Editora, 2020.

    ISBN 978-65-87123-62-2u

    1. Literatura brasileira - Coletânia I. França, José II. Academia Luziense de Letras e Artes (Santa Luzia, MG) III. Título

    CDD: B869.08

    Elaboração: Cleide A. Fernandes CRB6/2334

    Este livro não pode ser reproduzido, no todo ou em partes, sem a prévia autorização do autor.

    Belo Horizonte – 2020 – 1ª edição.

    PÁGINAS EDITORA

    www.paginaseditora.com.br

    contato@paginaseditora.com.br

    Projeto social: www.clis.com.br

    Sumário

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    Prefácio

    Humanidade!

    Apresentação

    Aurora

    Desertos de Minas

    Aspas memoriais

    Desalento

    Queda e Paraíso

    Minha mãe mulata

    Desejosa despedida

    Adalberto Nicolau do Carmo

    A fina linha do afeto

    Andarilho

    Para educar

    Agripina Maria da Conceição Vieira

    A Trilogia da Humanidade: a Linha Zero, o Florescimento e a Transcendência

    Texto 1: A linha zero

    Texto 2: Florescimento

    Texto 3: Transcendência

    Aline Calixto

    Humanidade. Por onde andas? Onde estás? , desumanidade!

    Antonio Elizeu de Oliveira

    A humanidade de ontem e de hoje

    Cirlene Lopes

    O que é o amor humano?

    Edézio Cipriano da Silva Filho

    Na hora do almoço

    Elisa Santana

    Poemas de Guerrilha

    Caverna de Platão

    Paparazzi de si mesmo

    A noite escorrega

    Pesa mundo

    Isócrates

    Olhar de morto

    Nunca passa

    Academia

    Doença

    Fabiano Reis

    Carta de Adão

    Palavra

    Jaqueline Lopes do Valle

    Eternos

    Jefferson Lima

    Um leão por dia

    Deserto

    Pandemia

    João Bosco Nascimento

    Semear

    Empatia

    Iluminados

    Estação acreditar

    Anônimos

    Transborda em você

    Jociele França

    As meninas e o fio de cabelo

    José França

    A quem pertencem nossos corpos?

    Léu Ferraz

    Morte

    Suicídio

    Caos cotidiano

    Vida medíocre

    Livingston Marlison Siqueira Livin

    Sobre a felicidade

    Teu cheiro

    Incerto

    Do outro lado

    Fusão

    Boa viagem

    Marianne de Souza Stoklasa

    O que espero da humanidade?

    Crime

    Que os homens tenham...

    Humanidade

    As crianças do futuro

    Miguel Francisco Lage Silva

    Amor desumano

    O gérmen do mal

    Se sou Rainha e tu és Rei

    Regina da Silva

    Lembranças de uma geração que valorizava a amizade

    Em busca de uma vida melhor para o próximo

    Uma trajetória marcante

    Rosana Gargary

    Igualdade

    Aceitação

    Anseio de mãe

    Benevolência

    Transformação

    Rosane de Carvalho Lage

    O futuro da humanidade, e a humanidade do futuro

    Weider Ferreira da Silva

    Prefácio

    A Academia Luziense de Letras e Artes de Santa Luzia – ALUZ – fundada em 2016, atualmente composta por 38 acadêmicos, lança sua terceira produção literária: Vinte e um olhares sobre a humanidade.

    Essa produção literária é um conjunto de textos regido sobre a percepção de um sistema universal, capitalista, desigual, patriarcal. Onde fios tecem páginas questionadoras sobre os registros humanos: realmente a humanidade se originou dos húmus da terra e está ameaçada pelo chamado Ponto Zero? Estamos contidos entre o céu e o solo...Entre o berço e o túmulo e nada podemos fazer? Como fios que se entrelaçam a coletânea vai tecendo reflexões sobre os caminhos do amor e desamor que formam a teia que protocola as demandas humanitárias.

    E Os Meninos de Altamira e As Meninas e o Fio de Cabelo registram sua história, não só nestas páginas, mas nos textos da Constituição vigente, cheios de códigos e de leis criadas pelos próprios homens. Cada um no seu compasso, cada um com a sua sombra, cada um com o seu traço. E quando no trajeto "um caminho se rompe, outro flui "e passamos a entender que tudo era só convenção social que nos levava a não pensar sobre um sistema educacional que substitui matérias de formação humana e não cumpre o seu papel de inclusão social. E nesse contexto, os fios vão conduzindo para a possível imagem do homem culpado pela própria cegueira e consequente escravidão. E então A Hora do Almoço nos diz: O tempo somente é, porque algo acontece, e onde algo acontece, o tempo está. E lá fora é preciso fazer o mundo que se acredita, pois, a força da alienação vem da fragilidade dos indivíduos que só enxergam o que os separa e não o que os une. E essa ponta de fio puxa a ponta de fio tecendo o amor desumano A tua presença preenchendo o vazio entre o acaso e o destino gerando vida mundana, hipocrisia sangue que escorre entre os orifícios do caos provocado por tantos discursos pelos palcos do mundo.

    Mas há também na coletânea o fio da felicidade que entra nas páginas "querendo guardar o roteiro, esquecer os caminhos, lembrar do destino e desejar boa viagem", como uma integração ao fio que disse: O mundo é formado não apenas pelo o que existe, mas pelo que pode efetivamente existir. E a esses fios se somam os fios da empatia, do respeito às diferenças, do poder dos encontros musicais, da valorização e da importância das ações solidárias, do reconhecimento das grandes lideranças e de tantas outras visões sobre ações humanas que levaram esses escritores a questionarem as escolhas de um ser social, procurando entender os caminhos que constroem as histórias sobre a humanidade.

    Humanidade!

    Aproximadamente, seis bilhões de pessoas em luta pela sobrevivência. Num contexto ora feliz ora infeliz, de homens em busca de realizações, habitando o Planeta Terra que já queimou, já congelou e vai continuar esquentando e esfriando, num eterno ciclo sem fim, subjugada ao comando de líderes que disputam poder.

    Entre o século 16 e 19 chegou, acompanhando o surgimento do Novo Continente, a dizimação do povo indígena nas Américas. E as doenças: varíola, sarampo e a gripe mataram 80% da população indígena. – Marca trágica da nossa história.

    E, então, este ensaio é mais um fio tecido na coletânea:

    "[...] O que é o ser humano?

    A resposta para esta pergunta seria salutar e necessária para o bom aproveitamento de uma coleção de textos que leva no nome a alcunha humanidade. Mas só chega a essa resposta quem faz a pergunta, junto com todos os outros que já tiveram a audácia de fazê-la, ao longo dos séculos [...]

    [...] Dos textos que ajudaram a formar essa resposta – ou seja, que ajudaram a formar a ideia de ser humano em vigor e, portanto, a de humanidade – um dos mais notáveis [...] o Discurso sobre a Dignidade Humana, escrito em 1486 pelo italiano Giovanni Pico Della Mirandola [...] O texto deste filósofo merece o destaque aqui proposto por duas razões muito específicas. A primeira é que, dentro do aparente teocentrismo que já foi citado, o autor já prepara as bases de um antropocentrismo, fundado no que irá chamar de dignidade humana. Talvez seja a primeira vez na História que esta característica, que foi o adubo da Renascença, apareça de maneira sistemática em um escrito filosófico com o objetivo claro de fomentar a compreensão do ser humano como centro e ápice da vida na Terra. Logo se percebe, assim, a segunda razão pela qual este texto se torna um marco indispensável para o entendimento da ideia de ser humano contemporânea: a proposição de uma dignidade humana diferente da dignidade das demais criaturas"...

    Ernest Hemingway em sua obra Por Quem Os Sinos Dobram nos aponta que cada perda, mesmo que distante, é uma pequena morte para cada um de nós e faz uma citação de John Donne, poeta inglês do século 17:

    Nenhum homem é uma ilha isolada; todos são parte do continente, uma parte de um todo. Se um torrão de terra for levado pelas águas até o mar, a Europa ficará diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio. Morremos um pouco a cada morte que presenciamos.

    A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti. "

    E essa ideia de que nenhum homem é uma ilha isolada é um fio que perpassa pelos textos da coletânea, onde a ideia de humanidade nasce das ações e escolhas que fazemos. Não encontramos nestas páginas um conceito sobre humanidade, mas encontramos fatos tirados dos bastidores sobre temas humanitários num contexto em que 16 acadêmicos e 05 convidados nos levam a refletir sobre:

    Os caminhos da humanidade.

    Beth Bretas

    Out./ 2020

    Apresentação

    Humanos?

    Quem somos nós?

    Quanto tempo e quanta coisa se passaram desde que éramos primatas e habitávamos as densas cavernas da nossa origem débil e fútil até a conquista do universo através de naves engenhosas quando, enfim, avistamos triunfantes a face do planeta azul?

    Somos seres vivos, moldados por alguma entidade mirabolante e entregues ao nosso destino sórdido e inevitável,

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