Toque de melancolia
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Toque de melancolia - Esmeralda Flores
A carta
Eu escrevi uma carta
Dizendo que ia esperar
O tempo que fosse preciso.
Uma carta
Que, talvez, nunca seja lida,
Que foi pelo mundo afora
Vagando entre tantas outras.
Nessa carta,
Coloquei meu coração,
Minha vida,
Meus sonhos.
Assegurando
Que ficaria bem
Apesar dos pesares,
Apesar dos pesares...
Desejando tudo de bom,
Toda alegria
E felicidades...
Confessando algumas coisas,
Mas sem coragem de dizer
Que estarei muito sozinha.
Soluções
Busco soluções
Que não pude achar aqui.
Procurei e não achei,
Me perdi e não encontrei.
Este é, sem dúvida,
Um mundo sem solução.
Vivemos nele,
Nos movemos
E ele vive em nós,
Reflete em nós.
Espero paciente,
Sorrindo e chorando,
Parada e andando,
Nesta noite interminável,
Nesta vida indecifrável.
Dúvidas?
Quais dúvidas?
Eu tenho dúvidas?
Você tem?
Onde esconderam nossas certezas?
Nossa cabeça, aprendendo,
Desaprende o que aprendeu,
Desconcerta o consertado,
E busca o caminho...
São muitas palavras,
Muitas, muitas...
Mas elas são pobres para definir
O simples, a verdade.
Quem eu realmente sou,
Quem você realmente é...
O resto são sonhos...
Segredo
O que tens,
Não conheces
E sobre o que pensas,
Não avalias,
Pois, sabendo sempre o que dizes,
Não te preocupas
Com os detalhes.
Depositado está,
Neles,
O segredo.
Segredo esse,
Guardado a sete chaves.
Portanto,
Sobra para ti o vazio
E a esperança
De nada encontrares.
Caminhamos
Às vezes,
Achamos o que não procuramos
E, aquilo que queremos,
Não conseguimos encontrar.
Neste mundo,
Andamos por entre os mistérios
E os suaves sons que escutamos
Nos lembram deles.
Um caminho distante
Perde-se no ocaso
De minhas palavras desencontradas,
De meus pensamentos agora incertos.
Flor e borboleta
Duas amigas
Tão perto e tão distantes.
Uma flor e uma borboleta,
Tão perto e tão distantes.
Uma magia misteriosa...
Que une e fortalece.
Duas amigas
Tão perto e tão distantes.
Amigas estranhamente unidas
Por laços misteriosos.
Uma borboleta...
Uma flor...
Um enigma...
O doce
Estou cansada de olhar
Aquelas tardes através da janela.
Muitas vidas,
Um mundo lá fora...
Afinal, onde estão as cores?
Por que tanta melancolia?
A vida se perdeu?
Serão dias e dias,
Serão tardes sem fim
E, no final, as tardes irão
Com os sonhos perdidos.
E assim...
Perdeu-se o doce,
A doçura