Poética do Silêncio
De Sandra Rosa
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Poesia para você
Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Jamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasWALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5
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Poética do Silêncio - Sandra Rosa
O som do silêncio
Em certas horas,
O silêncio diz muito,
É produtivo e relaxante,
Mas, em outras,
Não diz nada.
Acalma vez ou outra,
Mas é estressante
Quando não vai embora
E pode incomodar
Por horas.
Poética do silêncio I
(série versos ocos)
Observo o mundo
por cima das palavras,
a rastejar em verbos,
em silêncios
e mais nada!
Nada cabe
no verso vazio
e no oco do
destino.
Ditando letras,
Navegando sílabas,
Sublinhando palavras,
Aniquilando sentidos!
Comendo as traças
as histórias das
páginas amareladas.
Se foram os versos,
se foram as palavras,
os verbos, os vazios
e o nada.
Poética do silêncio II
(série versos ocos)
Não tenho palavras.
Nos versos ocos
só tem o vazio
e mais nada.
Mas o vazio
é preenchido
de emoção.
Nele, tudo posso.
Posso sentir
todas as dores,
todos os amores,
todos os sentidos!
O vazio é tão
cheio de si!
Poética do silêncio III
(série versos ocos)
E do vazio
se fez a esperança,
dando a volta
por cima.
Transbordou em
versos e
o nada se fez
tudo.
Assim, cumpriu
a profecia,
pois
o vazio também
transborda.
Poética do silêncio IV
(série versos ocos)
No abismo,
o silêncio se fez
escuro.
Como uma
pedra jogada
no vácuo.
*
Caiu
*
Caiu
*
Caiu
*
Mas
nada se
ouviu.
Poética do silêncio V
(série versos ocos)
Os sentimentos
foram todos purgados.
Não sobrou nada!
Somente o vazio
tomou conta
do espaço.
Eis que
surge uma
luz no fim do
túnel.
Pequena e frágil
que, aos poucos,
foi tomando
corpo.
Restabeleceu-se
a Fé!
Além de mim
Paro para observar
o tempo...
O tempo que está
além de mim!
Que não posso deter,
Só observar de longe,
Pois ele não me pertence,
Pertence ao universo
E, nessa contemplação,
Ouço o sussurro do
tempo que me diz:
— Ninguém me detém!
Sou de todas as épocas
e assim seguirei...
Metamorfose
Acredito que eu sou um casulo oco,
A metamorfose dos sentires terminou,
Sinto-me uma borboleta em pleno voo,
Liberta das emoções que me transformaram.
Sentia-me assim tão sem energia,
Casa vazia e de paredes sem reboco,
Mas consegui reencontrar a magia,
Virei a página e saí desse sufoco!
Afinal, sou cheia de muitas facetas,
A vida é um constante despertar.
Se eu pudesse ao menos parir borboletas,
Teria bem mais razões para sonhar.
Sonhar sonhos doces e coloridos
Com todas as cores desse planeta.
Os sentimentos seriam menos doloridos,
Então, não me sentiria assim tão obsoleta.
Primavera sem cor
Não condene essa tal amarga solidão
Que condiz bem ao meu estado de espírito,
Fiel companheira nos momentos de aflição,
Acalmando meu soturno coração contrito.
Sentimento demasiadamente triste,
Hálito frio que arrepia não é bom,
Infelizmente, não me fará sorrir,
Calada toda a voz fica sem som.
Música sem graça não tem dom,
Timbres totalmente desconexos,
Sensação das notas fora do tom,
Sentimento de aspecto complexo.
Primavera de Perséfone sem cor,
Sem fruta, sem fruto, sem sabor.
Vida sem alegria, somente ilusão,
Flor sem perfume e rosa sem botão.