Conforto e Educação: Conforto Ambiental para além do esperado
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Conforto e Educação - Anna Persia Rodrigues Bastos
Um livro é como uma casa. Tem fachada, tem jardim, sala de visitas, quartos, dependência de empregada e até mesmo cozinha e porão. Suas páginas iniciais, como aquelas conversas cerimoniais que antigamente eram regadas a guaraná geladinho e biscoito champanhe, servem solenemente para dizer ao leitor (esse fantasma que nos chega da rua) o que se diz a uma visita de consideração. Que não repare nos móveis, que o dono da morada é modesto e bem-intencionado, que não houve muito tempo para limpar direito a sala ou arrumar os quartos. Que vá, enfim, ficando à vontade e desculpando alguma coisa.
DaMatta
A minha amada mãe, Maria de Lourdes Rodrigues Bastos, que hoje já não está mais aqui... pessoa de alma plena, querida, especial...a pessoa com o astral mais alto que já conheci na vida...e devo toda minha vida a ela.
SUMÁRIO
Capa
Folha de Rosto
Créditos
INTRODUÇÃO - ANTES DE MAIS NADA...
PRIMEIRA PARTE
CAPÍTULO I - CONFORTO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO: PARA ALÉM DO ESPERADO
CAPÍTULO II - ESPAÇO. LUGAR. AMBIENTE: DO QUE VAMOS TRATAR?
CAPÍTULO III - CONSTRUÇÕES DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
SEGUNDA PARTE - Construções dos Espaços Universitários no Brasil do século XX
CAPÍTULO II - SURGIMENTO DAS UNIVERSIDADES E SUAS CONSTRUÇÕES
CAPÍTULO III - A UNIVERSIDADE, SUA LOCALIZAÇÃO E A ESPACIALIDADE
TERCEIRA PARTE
CAPÍTULO I - PENSANDO O CONFORTO AMBIENTAL DOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS
CAPÍTULO II - CONFORTO AMBIENTAL, DIVERSIDADE E INCLUSÃO EDUCACIONAL
CAPÍTULO III - TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO INSTRUMENTO DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
CAPÍTULO IV - CONFORTO AMBIENTAL NA TRANSVERSALIDADE: O JARDIM SENSORIAL COMO TECNOLOGIA ASSISTIVA NO ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA DE INSTITUIÇÃO DE ENSINO
UMA PESQUISA PARA CONHECER ...
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
MATERIAL E MÉTODOS
SUJEITOS
Docentes e discentes do curso de Arquitetura e Urbanismo/ Desenho Industrial
Profissionais das Escolas visitadas
OS ESPAÇOS ESCOLARES VISITADOS
Escola A:
Escola B:
MÉTODOS
Pesquisa bibliográfica
Pesquisa participativa
Fase 1: Exploratória
Fase 2: Estágio à docência
Fase 3: Oficinas
Fase 4: Grupo de trabalho para projetar o espaço e finalização do processo de criação do projeto para a construção, na UFF, de um Jardim Sensorial como Tecnologia Assistiva em espaço de convivência para a inclusão de todos, baseado nos princípios do conforto ambiental.
Fase 5: Construção do Blog
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Resultados
Fase 1: Exploratória
Fase 2: Estágio à docência
FASE 3: Oficinas
Fase 4: Grupo de trabalho para projetar o espaço e finalização do processo de criação do projeto para a construção, na UFF, de um Jardim Sensorial como Tecnologia Assistiva em espaço de convivência para a inclusão de todos, baseado nos princípios do conforto ambiental.
FASE 5: Construção do blog Reconstruindo Escolas
DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Landmarks
Capa
Folha de Rosto
Página de Créditos
Sumário
Bibliografia
INTRODUÇÃO - ANTES DE MAIS NADA...
Sou formada em Psicologia e minha trajetória profissional tem uma raiz profunda na educação com crianças do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Atuei como professora do Primeiro Ciclo do Ensino Fundamental, na rede pública e privada, no município de Niterói, por 18 anos, e em minha prática sempre busquei novas formas de construção do conhecimento. Acredito que cada aprendente é um ser individual e único.
Muitas das questões que surgiram na sala de aula me fizeram buscar a Psicopedagogia para entender mais profundamente a inter-relação entre afetividade, aprendizagem, relação social e o meio ambiente. Fiz pós-graduação lato-sensu em Psicopedagogia Escolar e, posteriormente, concluí a Psicopedagogia Clínica.
Minha formação me deu a possibilidade de, além de trabalhar na escola, construir um outro espaço de interação e troca, que foi a empresa Oficina criando e recriando: textualizando e matematizando
. O trabalho acontecia com crianças do primeiro ciclo do Ensino Fundamental através de jogos e literatura infantil, visando trabalhar questões latentes de cada indivíduo. Formávamos grupos heterogêneos, visando a interação e a troca de experiências, pois na abordagem psicopedagógica adotada por mim, todos os indivíduos, em momentos diversos, podiam ocupar o papel de ensinante ou de aprendente. Esta troca de papéis faz com que o indivíduo se sinta mais valorizado, saindo do lugar de quem só recebe informações. Era isso que eu buscava, possibilitar que aqueles sujeitos, que nem sempre eram olhados
em suas classes, se percebessem incluídos e engajados em processos de aprendizagem. Isto acontecia no momento em que eles percebiam que tinham potencial e que era possível atingir os objetivos da escola. Na prática, começavam a ter autoconfiança, o que fazia com que se sentissem pertencentes ao grupo.
Tendo em vista que o trabalho que desenvolvia estava focado na diversidade e na interdisciplinaridade, quando entrei em contato com a proposta do mestrado profissional em diversidade e inclusão, não tive dúvidas... este era o caminho para retomar os estudos e me reconectar ao que sempre acreditei e lutei.
Hoje, apesar de estar fora de sala de aula ainda acredito ser necessário pensar os espaços educacionais que possibilite autonomia, autoria e interações humanas.
Acredito que a inclusão é de extrema importância social e necessária, independentemente do tipo de deficiência ou eficiência de cada um. Somos seres de relações e para nosso desenvolvimento e crescimento, precisamos que todos nos relacionemos com todos, respeitando a singularidade de cada um.
Em 1991 passei a integrar o quadro de profissionais técnico-administrativo da Universidade Federal Fluminense desempenhando funções ligadas à área de Recursos Humanos. No período de 2002 a 2008 ocupei cargo de direção nas áreas de Treinamento e Avaliação de Desempenho, Recrutamento e Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos. Entrei em contato com adultos que buscavam no ambiente de trabalho uma relação intrínseca com suas vivências, suas crenças, seus desejos. Temos o hábito de achar que o adulto não necessita de um desejo para impulsioná-lo a produzir de forma prazerosa e criativa. Continuei buscando na relação de troca, no olhar mais profundo sobre as questões do trabalho caminhos para afirmar que somos seres de relação.
Minhas inquietações me levaram também à área de design de interiores. Pensar o espaço para as pessoas, o espaço para as relações humanas. Se na escola o espaço precisava ser organizado, belo e com conforto, no trabalho isso não poderia ser pensado de forma diferente. Acredito na importância do espaço vivido e vivenciado para possibilitar a construção de um ser total, pleno.
Hoje, percebo que o interesse em pesquisar sobre o espaço educacional e sua influência sobre as relações humanas surgiu dessa trajetória profissional. Algumas inquietações surgiram. Por que é dado tanta importância e valor para a CASA que abriga e as políticas públicas não dão aos ambientes educativos uma atenção que potencialize o sentir-se bem
nesses espaços? Quais os benefícios que um espaço educacional com conforto ambiental pode propiciar às pessoas que fazem parte deste processo? Qual a importância do espaço construído para o sujeito? Será que um espaço educativo pensado e projetado sob os aspectos do conforto ambiental, proporcionará ao indivíduo maiores possibilidades em seu caminhar na área educacional? E a inclusão, aconteceria de maneira menos traumática? Qual a importância e impacto que um ambiente construído tem, atendendo aos aspectos do conforto ambiental, para a inclusão de todas as pessoas? O espaço construído exerce o mesmo impacto para sujeitos do ensino fundamental, médio ou superior?
Refletindo sobre os questionamentos e fazendo uma ponte com o ambiente que estou inserida como primeira base da minha vida profissional, que é a universidade, fui conduzindo minha pesquisa de mestrado, tendo como foco o conforto ambiental no espaço da universidade, visando a construção de um projeto de Jardim Sensorial como Tecnologia Assistiva em espaço de convivência na Universidade Federal Fluminense - UFF.
Por que um jardim sensorial como espaço de convivência na universidade? Onde converge o jardim sensorial, o espaço de convivência e o conforto ambiental?
Primeiramente, a UFF, por ser dividida em vários campi, no Estado do RJ, não possui um lugar que seja comum a todos. Lugar este que se destine a trocas, contatos, encontros. A UFF possui um Centro de Artes que possibilita o entretenimento, mas não com foco no encontro e convívio entre os diversos, com possibilidades de inclusão de todos.
Durante o Reuni - Reestruturação das Universidades, que teve seu início em 2007, foram construídos vários prédios para acomodar um número maior de discentes. Junto a este programa, vieram ampliação do número de vagas de discentes, bem como o aumento de concursos públicos para docentes e técnicos. O foco se baseou na construção do espaço sem pesar a importância e influência desse espaço na vida dos envolvidos no processo. E o conforto ambiental, em muitas dessas edificações não foi pensado. Um ponto que deveria ser amplamente estudado e seguido, foi esquecido e atropelado por outros aspectos construtivos.
Juntamente a este aspecto, podemos observar que, em nenhum campus desta universidade foi pensado num espaço de convivência, que tivesse como foco a integração e interação de todos, pensando como seres de relação que somos.
Além do que já foi abordado, com a Lei da Inclusão, as cotas, a entrada para a universidade se ampliou de tal forma que todos hoje em dia possuem o direito e a possibilidade de estar neste espaço, fazer parte dele. Mas, de que forma isso vem acontecendo? Penso que num espaço que está voltado para a descontração, para a educação informal, para as relações acontecerem, torna-se muito mais aprazível e passível de se vivenciar a inclusão e a diversidade de todos.
O Jardim Sensorial foi pensado para que pudéssemos, através dos sentidos, chegar na emoção, na essência e na possibilidade de estar desenvolvendo e aprimorando novas possibilidades de lidar com o mundo exterior, proporcionando a todos de partilharem dessas descobertas.
Sendo o Jardim Sensorial uma mistura de sentidos, fui buscar o bem-estar do indivíduo obtido pela satisfação total desses sentidos humanos. Acredito que, quando os sentidos são acionados e atendidos...por sermos seres sensitivos… o ambiente construído, seja interno ou externo, cumpriu seu papel, e não somente o de abrigar o ser humano. O conforto ambiental está aí, proporcionando um espaço acolhedor ao sujeito.
Conforto nada mais é que o conjunto da percepção física e psicológica de todos os sentidos, quando o corpo humano se integra com harmonia aos espaços, aos ambientes e aos objetos. A soma dessas experiências, aliada ao chamado gosto pessoal
, consolida os conceitos de conforto, desconforto ou não conforto (ROCHA, 2016, p.15).
Para a produção do Jardim Sensorial foi preciso apropriar-me de uma metodologia participativa que, de forma interativa, divulgar a temática do estudo entre alguns estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense-UFF, da UFRJ e entre alguns outros membros da comunidade externa.
Paralelamente ao Jardim Sensorial como tecnologia Assistiva em espaço de convivência, criei o blog Reconstruindo Escolas
(BASTOS, 2018), sendo este um espaço interativo que, além de possibilitar a divulgação de conhecimentos de aspectos da legislação sobre o conforto ambiental, inclusão, também permitirá apresentar o conforto ambiental e a acessibilidade em espaços educacionais como uma possibilidade, oferecendo sugestões de materiais que possam ser utilizados para amenizar problemas de construção arquitetônica; projetos inteligentes na área de construções escolares e publicações de temas pertinentes.
PRIMEIRA PARTE
CAPÍTULO I - CONFORTO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO: PARA ALÉM DO ESPERADO
A diversidade pode possibilitar um confronto de ideias, de possibilidades, que provocam a mobilização em direção a novas etapas do conhecimento, gerando questionamentos e vontade de conhecer. Os indivíduos, convivendo com pessoas, situações, problemas diferentes, podem vir a fazer um movimento que os deslocam da zona de conforto e a buscar um novo equilíbrio. Este movimento pode ser