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E-book109 páginas1 hora

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Sobre este e-book

Em nosso cotidiano existem diversas situações que podem ser temas de reflexões. Neste livro, o autor adapta alguns textos de seu blog, os quais abordam de forma bem humorada, crítica e polêmica assuntos como capitalismo, relacionamentos, problemas emocionais, entre outros.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de fev. de 2016
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    Blogueando - Francisco Rogério Lacerda

    Blogueando

    A arte de refletir

    Francisco de Jesus

    Sumario

    Parte I – Internet e redes sociais

    Parte 2 – Reflexões

    Parte 3 – Livros, estudo e leitura

    Parte 4 – Psicologia e cotidiano 

    Parte 5 – Outros

    Agradeço a minha família e amigos pela realização deste trabalho. Mesmo nas críticas e crises, todos me apoiaram e merecem este agradecimento.

    Prefácio

    Um blog, apenas um blog. Uma rede social, apenas uma rede social, apesar de que a nova geração não considere blog como uma rede social propriamente dita.

    Blogs são divulgadores de conteúdo na internet. Existem diversos tipos e para todos os gostos. Musicais, cinematográficos, dicas de beleza, carros, mulheres, homens, relacionamento, a lista é infinita.

    Além da diversidade de temas, existe uma enormidade de interesses por parte dos autores, sendo alguns objetivos modestos e outros extremamente profissionais. Alguns blogueiros permanecem no anonimato e outros obtêm sucesso e até expandem para outras mídias.

    Existe todo tipo de blogueiro. O nerd, o profissional, o amador, o especialista, o paraquedista. Enfim, é difícil classificar algo tão dinâmico. Quem produz (ou reproduz) conteúdo na internet tem motivos existenciais para fazê-lo. Necessidade financeira, terapia, passa tempo, sei lá, cada qual trilha um caminho e tem um mercado para isso.

    O maravilhoso da internet é que ela é anárquica por excelência, nela os padrões midiáticos não são tão rígidos. Tem gente que segue o sistema, mas tem gente que está à margem dele, e mesmo assim tem público.

    A amplitude de informação na net é enorme, nela encontramos desde besteirol adolescente até pesquisas de alta complexidade. Cabe ao usuário a habilidade de filtrar estes conteúdos. Profissionais de sucesso podem se formar pela grande rede ou seres anencéfalos podem continuar vazios acessando apenas perfis de outras pessoas e vendo qual é a festa da vez.

    Por ser um universo fascinante, também entrei neste mundo virtual e descobri o melhor e o pior da gigantesca rede. Conclui uma pós-graduação, fiz cursos on line, mas também experimentei horas e horas de perda de tempo, usando a barra de rolagem para ver coisas que pouco acrescentaram.

    No último ano, resolvi aventurar-me no universo dos blogs e até gostei de escrever. Não fiquei milionário com esta ocupação, mas consegui fazer algo que amo, escrever com certa regularidade.

    A escrita requer dedicação e treino, quando mais escrevemos, mais nos aperfeiçoamos, ficamos mais autocríticos. Quando escrevemos, sentimos falta de ler mais, parece que as palavras faltam em algumas ocasiões. Isto amplia nossa biblioteca cultural.

    Escrever num blog, emitir opiniões sobre a vida, fazer reflexões sobre diversos assuntos. Por mais banal que pareça, é gostoso experimentar o poder das palavras. É gostoso receber alguns elogios e críticas. Dá a sensação que aquilo pensado e colocado em palavras, de algum modo, afeta as outras pessoas.

    Algumas pessoas gostam. Outras não gostam ou são indiferentes. Porém o escritor, antes de receber aceitação de um publico, precisa conhecer os próprios limites e características, precisa gostar de brincar com as palavras, precisa estudar as construções textuais de cada gênero.

    Antes de tudo a escrita é uma autoanálise. Um exercício de introspecção. Neste pequeno tempo "blogueando" percebi este quesito. Releio os textos e consigo identificar com nitidez o momento emocional que eu estava. Neste sentido, adoro alguns textos e odeio outros, mas de qualquer forma eles revelam minha subjetividade, mesmo que algumas concepções não façam sentido hoje, mas estão lá, registradas, tem um sentido histórico, são importantes.

    Já recebi críticas diversas, e elas fazem parte e até tem certo sentido. A principal delas é que escrevo de forma não ortodoxa, não chego a lugar algum com minhas reflexões, admito isto, apenas curto o prazer de degustar as palavras, experimentá-las, para saber aonde elas chegarão, não tenho respostas, tenho perguntas, não dito um padrão de moda, mas o questiono.

    Enfim, como sempre, viajei um pouquinho, mas em linhas gerais, este livro brinca com estes dois mundos, brinca com a formalidade do mercado editorial e o imediatismo da grande rede. Brinca com as expectativas distintas. Do internauta e o leitor, do escritor e do blogueiro.

    O gerúndio no titulo ilustra esta brincadeira. É algo que está ocorrendo, não pronto, não acabado. Talvez eu leia isto daqui um tempo e ache ruim. Mas é gostoso experimentar a sensação de escrever, não tem preço, imprimir teu pensamento. Além disso, deixar que outras pessoas assistam o nosso pensar, simplesmente impagável.

    Blogueando é uma ousadia maluca, mas afinal a vida não é tão sábia, então brincar com os limites e com as formalidades ou informalidades é algo, no mínimo, divertido.

    Quando me refiro à diversão, não estou descartando os pontos dificultosos do escrever. A maldita (bendita) revisão, quantas vezes estamos convictos que escrevemos corretamente, mas quando olhamos novamente as orações, vemos cada erro absurdo, sim, escritor também erra, comete gafes de falta de concordância, esquece-se de acentuar e perdoa-me os perfeccionistas, às vezes ele não lembra como escreve uma palavra chata.

    No processo construtivo, o pensamento parece claro para o escritor, ele tem na cachola o que pretende dizer, mas nem sempre as palavras escolhidas abarcam todo o pensar do cabra. É um exercício contínuo, superação a cada instante, reproduzi aquilo que pensa de forma clara, objetiva e para completar, com estilo.

    Certa feita li um manual de redação, vi tantas coisas, regras para cima, regras para baixo e para os lados. Tantos detalhes que sinceramente achei difícil de escrever (ou impossível), mas também descobrir por outras fontes, que o escrever precisa ter uma dose de espontaneidade, improviso e muita técnica.

    Quando escrevo tais coisas, respeito às regras e padrões gramaticais, afinal seria uma bagunça se não tivéssemos normas para regular o padrão culto da língua. No entanto, gosto de brincar com informalidade da língua, admiro aquele idioma falado nas ruas, pelo povão mesmo, aquele falar mais dinâmico, sem pompas, sem heresias.

    Este espírito populesco que tento trazer nestes textos "blogais". Acho lindinho e fofinho enveredar pelos emaranhados da língua culta e língua informal. É tão meigo está falando algo sério, técnico, e de repente descontruir o assunto com uma gíria ou expressão do tipo. Isto é desafiador, mas é tão delicadinho.

    Voltando ao conceito de blog, esta improvisação é possível em alguns contextos, à construção pode ser mais dialogal, quase um rascunho sofisticado. Este espírito escritor que permeia estes textos selecionados do blog Psique Plus. Nele o leitor irá navegar em palavras, como alguém que viaja num mundo cibernético.

    Um livro é diferente de

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