Filosofia Poemática: Um Coração Ético no Seio da Razão (Volume I)
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Filosofia Poemática - Don Bonamigo de Las Fuentes
A emoção é o que perturba.
(Emmanuel Lévinas)
Seguir o nascimento latente do saber dentro da proximidade.
(Emmanue Lévinas)
A arte deve ser um órgão moral da vida humana.
(Leon Tolstoi)
Quando nos ensinaram o alfabeto da vida, esqueceram várias letras.
(Janusz Korczak)
Eu os conheço na intimidade da vida cotidiana.
(Janusz Korczak)
O pensamento que pensa mais do que ele pensa.
(Emmanuel Lévinas)
PREFÁCIO
Há algum tempo, ao passar por uma pequena calçada próxima à minha sala de trabalho, avistei, de longe, o professor Gilmar Francisco Bonamigo sentado em um pequeno banco de cimento nitidamente desconfortável. Seus olhos percorriam atentos algumas folhas que se encontravam em suas mãos, e logo pensei: deve estar apreciando o trabalho acadêmico dos seus alunos
. Decidi passar silenciosamente para não o importunar e nem o desconcentrar em seu suposto labor. Minha aproximação, no entanto, foi percebida; constatei ao ouvir:
Criatura, aproxime-se! Quero lhe mostrar algo, alguns escritos, dê uma lida.
Li a primeira folha rapidamente, ao passar das páginas, percebendo se tratar de textos a serem saboreados, desacelerei a velocidade. Fui pego de surpresa. Embora estivéssemos sempre próximos, eu desconhecia por completo este seu interesse em brincar com as palavras de forma poética. Sabia da sua competência em tratar com os conceitos filosóficos, mas desconhecia seu manejo cadente das metáforas, hipérboles, aliterações; imagens que tratavam de um outro jogo de linguagem, termo empregado por Wittgenstein.
Em minha leitura por meio daqueles delicados e sedutores símbolos, fui transportado para além do mundo cristalizado e fixado pelas palavras gastas e sem vida. Momentos que tiveram sabor de eternidade. Em seus versos, dei vazão a uma pluralidade de sentimentos que estavam adormecidos; brotavam não sei de onde, mas surgiam como água que aflora na superfície de um subsolo que não se encontra à vista. Descobri, então, que meu amigo era poeta, pela forma de articular as palavras, de torná-las vivas, pelo poder de provocar irrupção de sentimentos: ocorrência que as palavras claras e distintas não realizam. . . Aí, então, lembrei-me das palavras de Otávio Paz em relação ao poeta em O Arco e a Lira, "O poeta não é um homem rico em palavras mortas, mas sim em vozes vivas. Linguagem