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Desabafo De Uma Pedra
Desabafo De Uma Pedra
Desabafo De Uma Pedra
E-book97 páginas1 hora

Desabafo De Uma Pedra

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Sobre este e-book

O poeta Antonio Costta reflete sobre o social na maioria desses poemas. Uma obra de sagrada ira diante das injustiças terrenas e fé no Reino Eterno. “Desabafo de uma pedra” é recapitulação dos males crônicos da humanidade. A hipocrisia, o desamor, a injustiça, todo o rosário da miséria humana é a pedra que atravanca o caminho. Cobiça, violência e degradação da vida impedindo que se viva em paz. Entretanto, nunca é demais combater a sombra do mal. E o poeta faz isso com a espada e a pedra angular do seu caráter e de sua fé. — Fábio Mozart (Poeta, Jornalista e Dramaturgo) ************************************** Acabo de ler com muito prazer o livro “Desabafo de uma Pedra” do poeta Antonio Costta. Agradou-me, sobretudo, ver nos seus versos a indignação de uma alma justa e inconformada com o lamentável “desconcerto do mundo”, como diria Gustavo Corção. Senti em sua poesia palpitando os problemas sociais de sua terra, e empatizei profundamente quando à abordagem estendeu-se para a natureza humana em geral. Não me restou dúvida de ele que seja um grande homem, atento e compadecido das misérias que nos rodeiam. Tecnicamente, gostei da forma como o livro foi montado, intercalando estilos variados e com numerosa quantidade de sonetos (estilo que, particularmente, tenho predileção). Parabenizo-o pelo livro e pela coragem de externar ao mundo o que lateja dentro de si. Certamente, é um homem que engrandece sua terra. — Luciano Duarte (Poeta e Escritor)
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de jan. de 2020
Desabafo De Uma Pedra

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    ANTONIO COSTTA

    DESABAFO DE UMA PEDRA

    Coletânea organizada pelo autor 1ª Edição

    2020

    Desabafo de uma Pedra - Antonio costta

    P á g i n a | 4

    Antonio Costta

    1ª edição

    Copyright© 2020 Antonio Costta

    Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.

    Diagramação:

    Antonio Costta

    Desabafo de uma Pedra Literatura brasileira

    Poesia

    172p.

    Itabaiana, 2020, Paraíba, Brasil.

    É proibida a cópia do material contido neste livro sem a prévia autorização da autora.

    E-mail

    antoniodacostta@gmail.com

    Desabafo de uma Pedra - Antonio costta

    SUMÁRIO

    DESABAFO DE UMA PEDRA UMA PEDRA DESABAFA SOU A PEDRA QUE TE FAZ PEDRA FALANTE

    PEDRA PEQUENA

    CORAÇÃO DE PEDRA

    SE AS PEDRAS FOSSEM FLORES

    PEDRADAS

    POR QUE ATIRAS PERDAS EM MIM? CADA PEDRA

    TINHA UM CAMINHO NO MEIO DAS PEDRAS ESTENDE AS TUAS MÃOS

    QUEM NEGA PÃO AO FAMINTO

    QUEM DER ESMOLAS

    NÃO FALE MAL DE NINGUÉM

    INDIFERENÇA

    O POVO É QUEM PAGA A CONTA UM MUNDO DE FAZ DE CONTA

    NÃO ME VENHAS DIZER QUE A SOLIDÃO DESPRESTÍGIO

    ATÉ QUANDO

    DESABAFO DE UM POETA

    O QUE DEVO ESPERAR DE MINHA TERRA? AVANTE, POETA!

    A INGRATIDÃO DA HUMANIDADE A FALSIDADE DESTE MUNDO HIPOCRISIA

    FALSIDADE

    O QUE PRECISA O BRASIL PRA TER RESPEITO? MÃE DE VERDADE

    CLAMANDO POR MUDANÇA AMIGOS DE APARÊNCIA LIGA CAMPONESA

    CRIANÇAS COMENDO PALMA A CARA DA MORTE SURREALISMO

    A MORTE

    A FERA DA FOME

    P á g i n a | 5

    Página 07 Página 08 Página 09 Página 11 Página 13 Página 14 Página 15 Página 16 Página 17 Página 18 Página 19 Página 20 Página 21 Página 22 Página 23 Página 24 Página 25 Página 26 Página 27 Página 28 Página 29 Página 30 Página 31 Página 32 Página 33 Página 34 Página 35 Página 36 Página 37 Página 38 Página 39 Página 40 Página 41 Página 42 Página 43 Página 44 Página 45 Página 46

    Desabafo de uma Pedra - Antonio costta

    P á g i n a | 6

    SERTANEJO SOFREDOR Página 47

    TERRORISMO Página 49

    VERDE QUE TE QUERO VERDE Página 51

    ÁRVORE QUEIMADA Página 52

    AQUELE QUE CORTA UMA ÁRVORE Página 53

    MINHA TERRA TEM PALMEIRAS Página 54

    NA GAIOLA DA SAUDADE Página 55

    ONDE ESTÃO OS PASSARINHOS? Página 57

    CANÁRIO DA TERRA Página 58

    PÁSSARO FERIDO Página 59

    O HOMEME O PÁSSARO NA MESMA GAIOLA Página 60

    SONETO DO PASSARINHO Página 61

    RIO PARAÍBA DO NORTE Página 62

    O RIO Página 63

    O DONO DO RIO Página 65

    AQUELE RIO Página 67

    QUE RIO É ESSE? Página 68

    ESSE RIO QUE EXISTE AGORA Página 69

    QUEM ESCUTA A VOZ DO RIO? Página 70

    QUANTO VALE A AREIA DO RIO? Página 72

    O RIO PEDE SOCORRO Página 73

    O HOMEMNÃO É UMBICHO(?) Página 75

    A CHEIA Página 76

    RIO MORTO Página 77

    TINHA UM RIO NO MEIO DO VALE Página 78

    A PEDRA REJEITADA Página 79

    SOU POETA MENOR Página 80

    UM POETA QUADRADO Página 81

    SONETO DA PONTUAÇÃO Página 83

    CORTE DA PALMEIRA Página 84

    DE QUE ADIANTA? Página 85

    TINHA UM POEMA NO MEIO DO CAMINHO Página 87

    OLHA A PEDRA! Página 88

    RESUMO BIOGRÁFICO Página 91

    POESIA COMENTADA Página 97

    Desabafo de uma Pedra - Antonio costta

    P á g i n a | 7

    DESABAFO DE UMA PEDRA

    Há muito tempo permaneci calada,

    Mas agora vou desabafar...

    Não, eu não estava no meio do caminho Para impedir você passar!

    Eu estava no meio do caminho

    Apenas para lhe mostrar

    Que a vida não é tão fácil,

    Que você tem que aprender a lutar,

    Com toda sua garra,

    Com toda força de seu ser,

    Pelos seus ideais

    Sem desistir jamais!

    Não, eu não estava no meio do caminho Para fazer você desistir da caminhada, Muito menos para ser protagonista De Alguma Poesia .

    Eu estava ali para lhe ajudar

    A redescobrir suas forças

    E reencontrar a sua autoconfiança. Há muito tempo permaneci calada, Sendo criticada, odiada,

    Mas agora resolvi desabafar.

    Desabafo de uma Pedra - Antonio costta

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    UMA PEDRA DESABAFA

    Uma pedra desabafa

    Não apenas quando brada O seu grito, obstruindo Um caminho, uma estrada.

    Uma pedra desabafa

    Não só quando, em desconforto, Agressiva, autografa

    Sua marca em nosso corpo. Uma pedra desabafa

    Não apenas no seu ato Quando entra, sutilmente, Dentro de nosso sapato.

    Uma pedra desabafa Quando ela, sem palavras, Fala fundo ao coração, Faz pensar... criar asas!

    Desabafo de uma Pedra - Antonio costta

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    SOU A PEDRA QUE TE FAZ

    Sou a pedra da estrada

    Que conversa sem palavras, Sou a pedra que te faz Imaginar, criar asas.

    Soa a pedra sem beleza, Sem aparente utilidade, Sou a pedra da dureza Que te mostra a verdade.

    Sou a pedra que te para, Sou a pedra que te guia, Sou a pedra que te faz Escrever uma poesia.

    Sou a pedra que te faz

    Meditar em tua vida

    E descobrir que és capaz

    De encontrar uma saída.

    Sou a pedra que te faz Reencontrar a esperança, Recuperar dentro de ti

    A tua autoconfiança!

    Desabafo de uma Pedra - Antonio costta

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    PEDRA FALANTE

    O poeta para Defronte a pedra, A pedra muda,

    A pedra surda,

    A pedra pedra.

    O poeta para Mas sua mente Inda prossegue A questionar: "Que faz a pedra? Que quer a pedra? Que diz a pedra? Porventura

    Quer me ensinar?"

    Qual a lição

    Da pedra muda, Da pedra surda, Da pedra pedra Que o poeta Pode extrair?

    Que quer a pedra? Que faz a pedra? Que diz a pedra? Quer lhe fazer Só desistir?

    Desabafo de uma Pedra - Antonio costta

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    O poeta, então,

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