Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Versos Esparrimados
Versos Esparrimados
Versos Esparrimados
E-book196 páginas57 minutos

Versos Esparrimados

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Poemas de um lutador com as palavras e por elas. Vários dos poemas foram inscritos em concursos literários, alguns obtiveram destaques, outros foram lidos e figuraram em antologias, por terem sido considerados, segundo os critérios de julgamento, como próximos do que o concurso propunha. O importante é que o autor gosta de escrever e elabora muito seus versos. Desse trabalho incessante e artesanal (no sentido mais puro do termo), ele extrai uma convicção que não o fez apenas mais um poeta brasileiro, mas alguém que vive profundamente com as palavras a ponto de saber-se um poeta. Isso, para ele, é o que importa.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de abr. de 2011
Versos Esparrimados

Leia mais títulos de Claudionor Aparecido Ritondale

Relacionado a Versos Esparrimados

Ebooks relacionados

Poesia para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Versos Esparrimados

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Versos Esparrimados - Claudionor Aparecido Ritondale

    VERSOS

    ESPAR

    -RIMADOS

    Claudionor

    Ritondale

    ******

    2010

    Sumário

    SÓ SEI QUE NADA ESCREVO

    7

    CAPÍTULO 1: SAINDO DO NADA

    9

    PENSAMENTO

    11

    DANÇA E...

    12

    TEMPO-PATRÃO

    13

    +

    14

    HOMENAGEM DUPLA A DRUMMOND

    15

    NO MEIO DA PEDRA (PARÓDIA-HOMENAGEM A CARLOS DRUMMOND

    DE ANDRADE)

    15

    NO MEIO DE TUDO (ANTIPARÓDIA E ANTI-HOMENAGEM A CARLOS

    DRUMMOND DE ANDRADE)

    15

    SOMBRAS DO PASSADO (CHORINHO)

    16

    A ADOLESCÊNCIA PODE SER UM PERÍODO FELIZ

    19

    PARA AMAR-TE

    20

    MINHA CANTIGA POR LUCIANA (PARÁFRASE DE EDMUNDO SOUTO E

    PAULINHO TAPAJÓS)

    22

    COREOGRAFIA ASSINADA DE CINCO PARES DE FLAUTAS EM MOVIMENTO

    OU FELIZ ANIVERSÁRIO

    23

    CAPÍTULO 2: SENDO NADA

    25

    DESENCONTRO II

    27

    A PALAVRA AO CURUPIRA-POETA!

    28

    SOB O OLHAR DE CAEIRO

    30

    SOLIDARIEDADE IN EXTREMIS

    31

    3

    PASSANDO A LIMPO A CABECEIRA

    32

    SEM SOM

    33

    INDIFERENÇA

    34

    FIM DE TARDE

    35

    ESTRANHOS AO PLANETA TERRA

    36

    ISTO LÁ É PAIXÃO?

    36

    ENVOLTO EM MARAVILHAS E ANGÚSTIAS

    37

    ENSINA-ME TEU ESCÁRNIO!

    39

    CAPÍTULO 3: INVENTANDO O NADA

    41

    DIVINAS CELEBRAÇÕES

    43

    PRIMEIRA: NO VINHO, A PAZ

    43

    SEGUNDA: CAVE DO POETA

    43

    TERCEIRA: DEGUSTAÇÃO

    45

    DELÍRIO ACORDADO (ECOPOEMA)

    47

    CAMÕES EM MODA DE VIOLA

    49

    BAGAOCA*

    50

    BACONIANAS

    52

    NÚMERO 1: VINHO

    52

    NÚMERO 2: CALMAMENTE, EM ÊXTASE

    52

    NÚMERO 3: MÚSICA TINTA

    53

    AUTOMERGULHO

    54

    AMOR...TECENDO

    58

    MIRAGEM URBANA

    59

    MOMENTOS VÍNICOS

    61

    PRIMEIRO: AMORES E LOUVORES BOÊMIOS

    61

    SEGUNDO: BACONIANA ÚNICA

    62

    TERCEIRO: CONVERSAÇÕES COM BACO

    63

    NAVIO EM MIM

    64

    NUMA TARDE

    65

    O RESTAURADOR DE IMAGENS

    66

    I - EU NUNCA SOUBE VER UMA IMAGEM

    66

    4

    II - ENQUANTO EU OLHO

    68

    III - A TARDE DE MIM MESMO

    69

    IV - O GOSTO PELO CÉU

    70

    V - VAZIO INCÓGNITO

    71

    VI - PRECE

    75

    VII - DO MEU SOFÁ

    76

    TÚNEL DO LUTO

    78

    CAPÍTULO 4: ESQUECENDO O NADA

    81

    TROVAS ALOPRADAS

    83

    RETROTERAPIA

    83

    SORTE TELEVISIVA

    83

    FESTA PARA PULAR

    83

    GRANDE BRAVATA BRASILEIRA

    83

    SINAL DE VIDA

    84

    ABRASAR

    84

    O PRIMEIRO DESEJO

    84

    TECENDO O TEMPO

    86

    SONETOS DE VINGANÇA

    88

    1. SONETO CONTRAMODERNO A MACHADO DE ASSIS

    88

    2. AMOR TECIDO

    89

    SEM NOME

    90

    SAGRAÇÃO DO DECLÍNIO

    91

    REVER SÃO PAULO EM 2010

    93

    RECUPERANDO IMAGENS

    97

    RECADO A UM POETA

    98

    PROFUNDEZA

    100

    POEMA TRANSGÊNICO

    101

    EXTENSÃO DO TEMPO

    103

    INVEJO

    105

    PARA CARLOS DUMMOND DE ANDRADE

    107

    PRECE AO TEMPO

    108

    5

    PRIMEIRA PRECE

    111

    POESIA E TEMPO

    112

    PASSAGEM

    113

    POEMA DA LOUCURA

    114

    NÉVOA

    115

    EXTREMAMENTE NADA

    117

    PERDAS NECESSÁRIAS

    118

    UM POUCO DO AUTOR E DA OBRA

    119

    SOBRE ESTE VOLUME

    128

    ENTREVISTA SOBRE VERSOS ESPARRIMADOS, DE

    CLAUDIONOR RITONDALE

    131

    PEQUENA APRESENTAÇÃO DE MEUS LIVROS PUBLICADOS

    139

    6

    Só sei que nada escrevo

    Andei pensando na minha condição de

    escritor. Ela inexiste, apesar de eu praticar o

    ofício de ficar horas me enganando ao escrever.

    O fato é que, sem leitores, não há escritor.

    Obviamente, eu sou o meu leitor, mas eu

    não me basto, porque a literatura é bem público,

    ou seja, algo que deve ser usufruído pela

    coletividade. Ela não se interessa pelos meus

    textos, então eu não existo na qualidade de

    escritor, ao menos no pensamento coletivo de

    quem poderia ler o que eu publico.

    Hoje em dia qualquer um escreve e

    publica, não há vantagem alguma em estar em

    qualquer edição, porque não há seleção externa

    para a leitura. Eu mesmo, de alguma forma,

    acabei por me inserir em uma editora virtual (da

    Internet) ou física (com aspecto mais de gráfica

    ou até de editora).

    E o conteúdo do que escrevo? Se alguém

    me fez o favor de chegar a ler o que escrevi,

    julgue-me, que eu lhe ficarei eternamente grato.

    Esparrimar existe na língua, não é

    invenção para forçar a ideia de rimar, que não

    me é cara. Mas, como combina com a ideia de

    verso, encaixou-se no título.

    Um abraço aos que gostam de poesia.

    O autor.

    7

    8

    CAPÍTULO 1: SAINDO DO

    NADA

    9

    10

    PENSAMENTO

    As ruínas de sentir culpa

    Por não estar em teu pensamento.

    Quero viver o que não queres.

    A vida está indo longe

    E não há tua presença.

    Fugir não existe mais.

    Existe o medo de amar.

    Ondas de esperança fazem

    Apenas o sonho persistir

    Sem ti, sentindo a distância.

    11

    Dança e...

    Voo pela cabeça,

    agrido a agressão

    - festa -

    jamais poeira:

    igualdade.

    12

    Tempo-patrão

    Re-voamos formas.

    13

    +

    Extasiada contemplação

    de expertos olhos,

    inútil tentativa:

    pranto!

    14

    Homenagem dupla a Drummond

    No meio da pedra (Paródia-

    homenagem a Carlos Drummond de

    Andrade)

    No meio da pedra tinha um caminho,

    tinha um caminho no meio da pedra.

    Eu vinha sozinho pelo meio da pedra,

    seguia, com

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1