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Poesia Social
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E-book78 páginas58 minutos

Poesia Social

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Sobre este e-book

Como diz o próprio poeta: a poesia que não expressa a realidade da vida não é poesia. Assim Antonio Costta escreve seus poemas impactados pela realidade que o cerca, e apresenta-nos nessa nova coletânea seus pensamento poético sobre temas atuais como a ditadura do judiciário, o cerceamento da liberdade de expressão, o desemprego, a fome, a inflação, a ganância dos ricos, a corrupção política, a luta do operário pela sobrevivência, entre outros assuntos interligados à vida contemporânea.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de dez. de 2020
Poesia Social

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    Poesia Social - Antonio Costta

    Antonio Costta – Poesia Social 1

    ANTONIO COSTTA

    POESIA SOCIAL

    Dezembro de 2020

    Antonio Costta

    1ª edição

    Copyright© 2020 Antonio Costta

    Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.

    Diagramação:

    Antonio Costta

    Poesia Social

    Literatura brasileira Poesia

    159p.

    Itabaiana, 2020, Paraíba, Brasil.

    É proibida a cópia do material contido neste livro sem a prévia autorização da autora.

    E-mail

    antoniodacostta@gmail.com

    REPARTIR O PÃO

    É preciso amigo, É preciso irmão, Cultivar a terra, Semear o grão, Plantar seu roçado No terreno arado, Com satisfação.

    É preciso amigo, É preciso irmão, Semear a terra, Repartir o pão, Que o pão partido Pra ser consumido Pelo seu irmão,

    É recompensado, É multiplicado Aqui neste chão!

    É preciso, amigo, É preciso, irmão, Conviver na terra Com mais união.

    Antonio Costta – Poesia Social 5

    Sem ter egoísmo,

    Com seu consumismo, Com sua ambição.

    É preciso, amigo, É preciso irmão, Cultivar o amor No seu coração. Semear a terra, Levar paz à guerra, Conceder perdão.

    É preciso, amigo, É preciso irmão, Aniquilar a fome, Repartir o pão, Semear o mundo Com amor profundo De seu coração.

    Antonio Costta – Poesia Social 6

    SOLIDARIEDADE

    Há tanta gente carente pela rua,

    Tanta gente mendigando o próprio pão; Não viva só de glória a Deus e aleluia, De que adianta a oração sem a ação?

    Há tanta gente dormindo no sereno Necessitando de agasalho e colchão;

    Há tantos órfãos, também tantas viúvas... Meu amado sinta a dor do teu irmão!

    Glorifique do Senhor Seu santo nome,

    Dê carinho e também pão a quem tem fome Que terás a recompensa lá no fim.

    Foi Jesus Cristo quem deixou este ensino: "Quem ajudar a um desses pequeninos Na verdade está fazendo para mim!

    Antonio Costta – Poesia Social 7

    COLABORE COMONATAL DO GARI

    Hoje, pela manhã, Encontrei um envelope No terraço, ao sair, Escrito: Colabore Com o natal do gari.

    Foi, então, que refleti Sobre a vida do gari, Sua jornada dura e crua, Recolhendo o ano inteiro O lixo todo da rua.

    Quer na chuva, no estiado, Como sempre dedicado, Trabalhando com presteza; É pontual proletário

    Pra ganhar o seu salário

    E levar o pão pra mesa.

    Será que não merecem Os garis que aparecem Pra limpar a nossa rua,

    Antonio Costta – Poesia Social 8

    Receber pr’esse natal Uma ajuda fraternal, De amor pra ceia sua?

    Para ter, com sua família, Uma ceia com fartura, Pra esquecer a vida dura Que ele tem vivido aqui. Minha gente colabore Com o natal do gari!

    Antonio Costta – Poesia Social 9

    OPREÇO DO GÁS

    O preço absurdo Do gás de cozinha, Encheu-me de gás Na revolta minha!

    Subir tantas vezes, Mas quem já se viu! O preço do gás

    No nosso Brasil?

    Diga-me, rapaz, Se o preço do gás

    Não está absurdo!...

    E que o presidente Dessa Petrobras Não se faz de surdo!

    Antonio Costta – Poesia Social 10

    OPREÇO DA VIDA

    O preço do gás, O preço do pão, O preço da carne, Do arroz, do feijão,

    O preço da luz, D'água cristalina, Preço do aluguel E da gasolina.

    O preço da fruta, Também das verduras, Espanta o cliente, Estão nas alturas!

    Não cabem no verso, Não cabem na rima, Não cabem no bolso De quem se lastima:

    Do pobre operário Que da morte se livra, Ganhando tão pouco Que do pouco se priva.

    Antonio Costta – Poesia Social 11

    Que preço, meu Deus, Que cifra contida!

    O pobre pagando O preço da vida.

    O pobre ralando Sem trégua na lida; Governos lucrando Em alta medida!

    Só, Deus, teu amor, Graça sem medida, Pra fazer do pobre Vencedor na vida!

    Antonio Costta – Poesia Social 12

    QUEM DISSE QUE A PETROBRAS É NOSSA?

    Quem disse que a Petrobras é nossa? Quem disse que a Petrobras é do povo? Se contra ela não tem quem possa Impedir subir gás de novo!

    Quem disse que o petróleo é nosso? Quem lucra com a Petrobras?

    Quem já não pode abastecer o carro? Quem já não pode comprar o gás?

    Uma estatal só tem futuro

    Se beneficia toda nação,

    Ajudando o povo ter barriga cheia, Com mais saúde e educação.

    Chega de status, de tanta ilusão, Chega de fachada e de corrupção! A Petrobras para ser do povo Tem que servir a população!

    Antonio Costta – Poesia Social 13

    FEIRA DE IMPOSTOS

    A esposa de João Foi à feira comprar Arroz e feijão, Farinha e fubá, Açúcar, café, Óleo, macarrão, Carne, verdura Biscoito e pão.

    A esposa de João Também foi comprar O creme dental, Shampoo e sabão, E água sanitária Pra limpeza diária Da roupa e do chão.

    Mas ela, de repente, Quando ao caixa chegou, Percebeu, descontente, Que o dinheiro acabou,

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