Poesia Social
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Poesia Social - Antonio Costta
Antonio Costta – Poesia Social 1
ANTONIO COSTTA
POESIA SOCIAL
Dezembro de 2020
Antonio Costta
1ª edição
Copyright© 2020 Antonio Costta
Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.
Diagramação:
Antonio Costta
Poesia Social
Literatura brasileira Poesia
159p.
Itabaiana, 2020, Paraíba, Brasil.
É proibida a cópia do material contido neste livro sem a prévia autorização da autora.
antoniodacostta@gmail.com
REPARTIR O PÃO
É preciso amigo, É preciso irmão, Cultivar a terra, Semear o grão, Plantar seu roçado No terreno arado, Com satisfação.
É preciso amigo, É preciso irmão, Semear a terra, Repartir o pão, Que o pão partido Pra ser consumido Pelo seu irmão,
É recompensado, É multiplicado Aqui neste chão!
É preciso, amigo, É preciso, irmão, Conviver na terra Com mais união.
Antonio Costta – Poesia Social 5
Sem ter egoísmo,
Com seu consumismo, Com sua ambição.
É preciso, amigo, É preciso irmão, Cultivar o amor No seu coração. Semear a terra, Levar paz à guerra, Conceder perdão.
É preciso, amigo, É preciso irmão, Aniquilar a fome, Repartir o pão, Semear o mundo Com amor profundo De seu coração.
Antonio Costta – Poesia Social 6
SOLIDARIEDADE
Há tanta gente carente pela rua,
Tanta gente mendigando o próprio pão; Não viva só de glória a Deus e aleluia, De que adianta a oração sem a ação?
Há tanta gente dormindo no sereno Necessitando de agasalho e colchão;
Há tantos órfãos, também tantas viúvas... Meu amado sinta a dor do teu irmão!
Glorifique do Senhor Seu santo nome,
Dê carinho e também pão a quem tem fome Que terás a recompensa lá no fim.
Foi Jesus Cristo quem deixou este ensino: "Quem ajudar a um desses pequeninos Na verdade está fazendo para mim!
Antonio Costta – Poesia Social 7
COLABORE COMONATAL DO GARI
Hoje, pela manhã, Encontrei um envelope No terraço, ao sair, Escrito: Colabore Com o natal do gari.
Foi, então, que refleti Sobre a vida do gari, Sua jornada dura e crua, Recolhendo o ano inteiro O lixo todo da rua.
Quer na chuva, no estiado, Como sempre dedicado, Trabalhando com presteza; É pontual proletário
Pra ganhar o seu salário
E levar o pão pra mesa.
Será que não merecem Os garis que aparecem Pra limpar a nossa rua,
Antonio Costta – Poesia Social 8
Receber pr’esse natal Uma ajuda fraternal, De amor pra ceia sua?
Para ter, com sua família, Uma ceia com fartura, Pra esquecer a vida dura Que ele tem vivido aqui. Minha gente colabore Com o natal do gari!
Antonio Costta – Poesia Social 9
OPREÇO DO GÁS
O preço absurdo Do gás de cozinha, Encheu-me de gás Na revolta minha!
Subir tantas vezes, Mas quem já se viu! O preço do gás
No nosso Brasil?
Diga-me, rapaz, Se o preço do gás
Não está absurdo!...
E que o presidente Dessa Petrobras Não se faz de surdo!
Antonio Costta – Poesia Social 10
OPREÇO DA VIDA
O preço do gás, O preço do pão, O preço da carne, Do arroz, do feijão,
O preço da luz, D'água cristalina, Preço do aluguel E da gasolina.
O preço da fruta, Também das verduras, Espanta o cliente, Estão nas alturas!
Não cabem no verso, Não cabem na rima, Não cabem no bolso De quem se lastima:
Do pobre operário Que da morte se livra, Ganhando tão pouco Que do pouco se priva.
Antonio Costta – Poesia Social 11
Que preço, meu Deus, Que cifra contida!
O pobre pagando O preço da vida.
O pobre ralando Sem trégua na lida; Governos lucrando Em alta medida!
Só, Deus, teu amor, Graça sem medida, Pra fazer do pobre Vencedor na vida!
Antonio Costta – Poesia Social 12
QUEM DISSE QUE A PETROBRAS É NOSSA?
Quem disse que a Petrobras é nossa? Quem disse que a Petrobras é do povo? Se contra ela não tem quem possa Impedir subir gás de novo!
Quem disse que o petróleo é nosso? Quem lucra com a Petrobras?
Quem já não pode abastecer o carro? Quem já não pode comprar o gás?
Uma estatal só tem futuro
Se beneficia toda nação,
Ajudando o povo ter barriga cheia, Com mais saúde e educação.
Chega de status, de tanta ilusão, Chega de fachada e de corrupção! A Petrobras para ser do povo Tem que servir a população!
Antonio Costta – Poesia Social 13
FEIRA DE IMPOSTOS
A esposa de João Foi à feira comprar Arroz e feijão, Farinha e fubá, Açúcar, café, Óleo, macarrão, Carne, verdura Biscoito e pão.
A esposa de João Também foi comprar O creme dental, Shampoo e sabão, E água sanitária Pra limpeza diária Da roupa e do chão.
Mas ela, de repente, Quando ao caixa chegou, Percebeu, descontente, Que o dinheiro acabou,