Visita De D. Pedro Ii À Pilar-pb E Outros Poemas Pilarenses
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Visita De D. Pedro Ii À Pilar-pb E Outros Poemas Pilarenses - Antonio Costta
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
1
Eu sou filho do Pilar,
Meu torrão, meu aconchego, Como amo esse lugar,
Terra de Zé Lins do Rego! Antonio Costta
Antonio Costta
(Da Academia de Cordel do Vale do Paraíba)
Visita de D. Pedro II à Pilar-PB
E OUTROS POEMAS PILARENSES 1ª Edição
2020
Antonio Costta
1ª edição
Copyright© 2020 Antonio Costta
Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.
Diagramação:
Antonio Costta
Visita de D. Pedro II à Pilar-PB Literatura de Cordel Literatura Nacional Poesia
239p.
Itabaiana, 2020, Paraíba, Brasil.
É proibida a cópia do material contido neste livro sem a prévia autorização da autora.
antoniodacostta@gmail.com
CHEGADA DE DOMPEDRO II À CAPITAL DA PROVÍNCIA
Foi no século XIX
Que Dom Pedro aqui chegou, Era o ano cinquenta e nove Quando ele desembarcou
Na Parahyba do Norte, Marcando, assim, na história, De dezembro, o vinte e quatro, Com gran momento de glória.
Quando Dom Pedro II, Com seu Vapor APA, Atracou nas belas águas De nosso Rio Sanhauá.
A capital, com nobreza,
Fez festa pra receber
Dom Pedro e Dona Tereza
Que vieram nos conhecer.
Dom Pedro co’ a comitiva Desceram no ancoradouro, Lá do Porto do Capim
Que fica no Varadouro.
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
5
Aos trinta e três anos de idade Dom Pedro seguiu a pé,
Pra conhecer a cidade,
Com espírito alegre, com fé.
Com radiante alegria Passaram a Rua da Areia, Também Duque de Caxias, Que estavam tomadas, cheias
De populares fiéis, Seguindo-os, co' animação, Pelo o Ponto de Cem Réis Té o Palácio da Redenção!
A nossa terra querida Em regojiso exultava,
Louvando a Deus pela vida Do imperador que chegava!
A terra dos tabajaras, Coremas e cariris,
Com entusiasmo saudava O imperador do país!
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
6
A Parahyba do Norte Recebeu com verso e rima, Dom Pedro e sua consorte, Dona Tereza Cristina.
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
7
Crianças bem ensaiadas, Num gesto belo e profundo, Com quadrinhas decoradas Saudavam Pedro II!
"Deus te salve, ó Soberano, Filho de Pedro Primeiro!
Deus te salve, Augusta Esposa, Do Monarca Brasileiro!"
Depois o casal, afixo, Ouvindo, d'orquestra, o som, Receberam um crucifixo
Das mãos do Padre Chacon. E a chave da cidade,
Num gesto mui cordial, Recebeu do presidente Da Câmara Municipal.
Muitas foram as homenagens Ao Monarca Brasileiro,
Que se encantou co' as paisagens Deste Estado brasileiro!
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
8
Dom Pedro honrava a província E a província a ele honrava, Pois nossa terra querida
Ao nosso Dom Pedro amava!
Chegou D. Pedro, animado, No Palácio —e comitiva;
E com grande aglomerado De povo gritando viva!
Houve a noite uma surpresa No Palácio da Redenção, Um baile pra Realeza, Causando admiração!
E o vinte e cinco natalino Dom Pedro aqui passaria, Agradecendo ao Divino Jesus, José e Maria!
Passaram aqui cinco dias Dom Pedro e sua consorte, Sentindo o amor e a alegria Da Parahyba do Norte.
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
9
Em vinte e seis de dezembro Dom Pedro esteve em Pilar E em vinte e sete partiu Pra em Mamanguape estar.
A história de sua visita À Vila do meu Pilar
Preparem bem os ouvidos Que agora... eu vou contar!
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DOMPEDRO II APRESSADO
Acordem, amigos! Cantaram os galos! Selai os cavalos Que vamos montar! Que quero chegar De pressa na vila, Pacata, tranquila, Chamada PILAR! Apressai-vos, amigos! Apertem os cavalos! Não temam resvalos Que o dia está claro. Tão limpo! Declaro... Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Santo Amaro.
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros
Poemas Pilarenses – Antonio Costta
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Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Não temam gargalos, Tropeços, cair! Vamos por ali!...
Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Tibiri!...
Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Que belos regalos Que o vento agita: Que cana bonita!... Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Santa Rita!...
Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Que campo, que prado! Que bela visão Daquele torrão!... Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o São João!...
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
12
Minha comitiva Ficai bem ativa, Prestai atenção! Parai os cavalos Aqui neste chão; Paremos, com fé, E tomemos café
No Engenho São João.
Apressai-vos, amigos! Selai os cavalos! Avante aos embalos, Sem demorar!... Vamos avançar De pressa pra vila, Pacata, tranquila, Chamada PILAR!
Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Prossigam escalos Por esse bombordo. Que gado mais gordo! O dono quem é?...
—Esse gado que vês São todas as reis
Lá do Santo André!
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
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Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Contemplem os vales! Que pasto! Que gado Da raça zebu!
Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Maraú.
Atenção comitiva! Aqui tem lenitiva, Tem mel de uruçu, Pra mim e pra tu!... Valeu nosso esforço, Parada pro almoço No Engenho Maraú.
Apressai-vos, amigos! Selai os cavalos! Avante aos embalos, Sem demorar!... Vamos avançar De pressa pra vila, Pacata, tranquila, Chamada PILAR!
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Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Saudai os vassalos Que fez a fortuna De toda comuna!... Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Engenho Una!...
Apressai-vos, amigos! Segurem os cavalos! Desviem desses valos Com muita prudência E com sapiência;
Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Paciência...
Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Parai quando eu paro
E correi quando eu corro. Que engenho é aquele Encostado num morro? —Aquele engenho
É o Engenho Socorro.
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Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Que o rio está raso, Podemos passar, Que medo não dá... Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Itapuá!...
Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Sem mais intervalos, Oh bons cavalheiros! Que engenho é aquele Com belo bueiro?... —Aquele engenho
É o Engenho Oiteiro!
Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Que bosques bonitos Com pés de cajá,
De manga e cajú!
Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Itaipú!...
Visita de D. Pedro II à Pilar/PB e Outros Poemas Pilarenses – Antonio Costta
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Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Que casa tão grande! Que belo esplendor!... Que engenho é aquele Que vejo adiante?
—É o Corredor!...
Apressai-vos, amigos! Fustiguem os cavalos! Esqueçam dos calos, Já vamos chegar! Olhai-vos! É a vila Pacata, tranquila, Chamada PILAR!
Parai, meus amigos! Desçam dos cavalos! Chegamos na vila Chamada PILAR! A Deus agradeço, Agradeço e louvo, Mas cadê o povo? Cadê? Onde está?...
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