Orquestração Da Ordem Sistêmica Da Vida

De Atair Rios Neto

Questões relativas à orquestração do viver são tratadas, com filosofia existencial de egoísmo racional egossistêmico e da ação econômica com sociossistemicismo pelo bem-estar humano. Compartilham-se percepções e entendimentos de a qualidade da vida depender organicamente de solução sistêmica, com orquestração egossistêmica e ação econômica sociossistêmica. A abordagem é pela racionalidade da lógica de causa e efeito e pelo fato de se estar incluído na ordem natural das coisas e seres, a ordem do mundo em que se tem que viver. Sem se recorrer a exortação de opiniões ou de moralidade, argumenta-se e se fundamenta a necessidade de se submeter à condição orgânica da vida e de se ter que cuidar do bem coletivo, de se ter paz e harmonia com a imparcialidade da Natureza, não havendo perspectiva de vida saudável se não houver disciplina consciente na prática racional de comportamento de amor, compaixão e respeito a meios de viver que não sejam danosos à própria natureza e ao meio ambiente de vida. Em uma primeira parte, o foco é no fato de os indivíduos humanos serem seres de vida interdependente, biológica e psicologicamente e de, consequentemente, terem a necessidade de esquemas coletivos de vida para sobrevivência, segurança e bem-estar. Tratam-se as questões de sustentabilidade e de qualidade de vida, principalmente face às crises existenciais de imediatismo, consumismo e desvios de comportamento; mas também face à crise ambiental. Sempre com fundamentação pela racionalidade de se existir com egossistemicismo e com um otimismo justificado pelo fato de o indivíduo psicológico e cognitivo enxergar e viver o mundo com suas percepções e entendimentos do que é de seu verdadeiro interesse e em consequência fazer suas escolhas de ação. Em uma segunda parte, aborda-se a crise socioeconômica crônica vivida pelos países ainda em desenvolvimento, face à inadequação do sistema econômico de mercado atual e da especulação financeira desenfreada. A par de análise crítica dos desarranjos e danos causados, propõem-se medidas para solução. Fundamentam-se as medidas com abordagens sustentadas pelo egossistemicismo e ação econômica com sociossistemicismo agregador de valor para o bem-estar humano. O propósito do livro é o de contribuir para a construção de perspectivas de se vencer o desafio de superar as crises socioeconômicas, de comportamento e ambiental atuais e recuperar sustentabilidade humana enquanto ainda é possível.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 23 de out. de 2022

Pré-visualização do livro

Da Necessidade da Compaixão

O Amor: Uma Utopia ou Um Desafio Educacional?

Crença na Viabilidade da Civilização Humana

Egossistemicismo e Vida Humana Saudável

Sustentabilidade: Os Meios Justificando os Fins

Confiança na Ordem Natural das Coisas e Seres

A Vida que se Tem para Viver

Carta aos Jovens

Um Mundo que Deve e Pode Ser

As Inescapáveis Realidades dos Viver Humano

Os Grilhões da Vida

Ainda que Ficção, Imaginando a Realidade

Somos Vítimas da Situação Instintiva e Evolutiva

Considerações Sobre Meios do Sobreviver Humano

Por Narrativas de Paz, Compaixão e Amor

Elucubrando Sobre a Realidade Existencial

Civilização Humana: Risco de Desandar

Livre-Arbítrio Limitado e Apocalipse

A Vida Vai Melhorar? Pode Melhorar?

Aberração de Polarizações Ideológicas

Economia e Ação Sociossistêmica

Economia com Filosofia

Evolução do Capitalismo Para o Producionismo

Jovens Acudam. Que Sistema de Mercado é Esse?

No Cassino da Especulação São Todos Perdedores

Papel de Elites nas Organizações da Vida

Condições para Eliminar Desigualdades

É Preciso Destituir a Ditadura Mercadocrática

Pensando em Voz Alta, Já de Mente Rouca

Os Agentes Donos de Poder e Condições de Vida

Isso Leva Aquilo ou Aquilo Leva a Isso?

Epílogo: Em Síntese

Sobre o Autor

Introdução

Questões relativas à orquestração do viver são tratadas. Reflexões, críticas e propostas compartilhadas anteriormente no site do autor são retomadas e retrabalhadas com o propósito de ampliar e diversificar o público interlocutor. Trata-se da racionalidade do viver no mundo com filosofia existencial egossistêmica e da ação econômica com sociossistemicismo pelo bem-estar humano.

Entende-se valer a pena insistir na empreitada de compartilhar essas percepções e entendimentos. Valer a pena insistir em abordagens pela racionalidade, que a qualidade da vida individual depende de solução sistêmica, com egossistemicismo e com ação econômica sociossistêmica que efetive qualidade de vida para cada um e todos.

Embora se procure ser o menos repetitivo possível, não há como não bater nas mesmas teclas, argumentando e fundamentando com a racionalidade da lógica de causa e efeito e com o fato de se estar incluído em ordem natural de coisas e seres, a ordem de como é o mundo em que se tem que viver. Não há como não se insistir na necessidade de se submeter à condição orgânica da vida e de se ter que cuidar do bem coletivo e de se ter paz e harmonia com a imparcialidade da Natureza. Não há como deixar de insistir que não há perspectiva de vida saudável se não houver disciplina consciente na prática de comportamento de amor, compaixão e respeito a meios de viver que não sejam danosos à própria natureza e ao meio ambiente de vida.

Em uma primeira parte, o foco é no fato de os indivíduos humanos serem seres de vida interdependente, biológica e psicologicamente e de, consequentemente, terem a necessidade de esquemas coletivos de vida para sobrevivência, segurança e bem-estar. Tratam-se as questões de sustentabilidade e de qualidade de vida, principalmente face às crises existenciais de imediatismo, consumismo e desvios de comportamento; mas também face à crise ambiental. Sempre com fundamentação pela racionalidade de se existir com egossistemicismo e com um otimismo justificado pelo fato de o indivíduo psicológico e cognitivo enxergar e viver o mundo com suas percepções e entendimentos do que é de seu verdadeiro interesse e em consequência fazer suas as escolhas de ação.

Em uma segunda parte, aborda-se a crise socioeconômica crônica vivida pelos países ainda em desenvolvimento, face à inadequação do sistema econômico de mercado atual e da especulação financeira desenfreada. A par de análise crítica dos desarranjos e danos causados, propõem-se medidas para solução. Fundamentam-se as medidas com abordagens sustentadas pelo egossistemicismo e ação econômica com sociossistemicismo agregador de valor para o bem-estar humano.

Espera-se contribuir para percepções e entendimentos na construção de perspectivas de se vencer o desafio de superar as crises socioeconômicas, de comportamento e ambiental atuais e recuperar sustentabilidade humana enquanto ainda é possível!!!

Racionalidade do Existir e Egossistemicismo

Filosofia Existencial do Egossistemicismo

Há uma ordem natural das coisas e seres, de como as coisas e seres são e funcionam na Natureza. E nesta ordem vive-se como ser biológico, cognitivo e psicológico.

É natural a tendência do indivíduo biológico, por instinto, ser levado a compulsivamente cuidar de sua sobrevivência e segurança. É também natural a concomitante tendência de o indivíduo cognitivo e psicológico buscar seu bem-estar, conforme suas percepções e entendimentos.

Em sua evolução cognitiva e psicológica, o indivíduo vive segundo um padrão dinâmico adaptativo evolutivo. Nesse constatado padrão de vida, a constituição biológica e psicológica, juntamente com as características adquiridas nos processos de criação, educação e inserção cultural, propiciam um indivíduo biológico, cognitivo e psicológico único que organiza seu viver e desenvolve sua vida segundo dois ciclos. Um de curto prazo, de operacionalização do viver, em que com suas ações, atitudes e comportamentos vai vivendo o dia a dia, se auto-observando e se autoavaliando, ajustando suas ações, atitudes e comportamentos segundo o que já sabe e percebe, isto é, segundo sua condição corrente de ser cognitivo psicológico. Vive também um ciclo de médio prazo, de adaptações e evolução, resultado da inescapável interação com o meio ambiente, em que adquire novas vivências e aprendizados, recompondo percepções e entendimentos, o que o leva à reorganização de seu viver, de modo a readaptar e inovar suas ações, atitudes e comportamentos e assim por diante.

Na ordem natural, tem-se a necessidade de atitudes, comportamentos e ações egossistêmicas, já que a vida necessariamente depende do lidar com o coletivo. Assim a aspiração do indivíduo humano de ter o resultado de viver com segurança e bem-estar vincula a racionalidade de que sejam escolhidos meios sadios, sem ações predatórias ao seu ser e a outros seres e coisas da Natureza.

As atitudes e comportamentos egocêntricos de sobrevivência não dão certo, face à condição sistêmica da vida; há que se lidar de forma globalizada e integrada com os ambientes em que se vive. As vivências atuais da humanidade propiciam condições gritantes de se perceber e exercer livre-arbítrio consciente para o interesse verdadeiro de se saltar do egocentrismo para o egossistemicismo, para atitudes e comportamentos egossistêmicos. A abordagem pela racionalidade para efetivação do