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Decifra-me Ou Devoro-te
Decifra-me Ou Devoro-te
Decifra-me Ou Devoro-te
E-book79 páginas59 minutos

Decifra-me Ou Devoro-te

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Sobre este e-book

O livro é uma tentativa de compartilhar percepções e entendimentos de como identificar, decifrar e desvendar enigmas que nos são colocados pela vida. O propósito é o de assim propiciar que se possa perceber e entender o que, por que e como fazer para lidar com interesses verdadeiros para a sobrevivência, bem-estar e ânimo; e que assim se possa perceber e entender significados para lidar com naturalidade com objetivos e processos de vida. A abordagem é pela racionalidade. Embora possa haver tendência de se considerar este texto como um de autoajuda, ele é, na verdade, de filosofia do egoísmo racional, para se lidar com interesses verdadeiros de sobrevivência, bem-estar e ânimo. O propósito é o de propiciar percepções e entendimentos para a modelagem, guiagem e autocontrole dos processos de vida; enfim para a autogestão dos processos de vida que efetive autodefesa no embate com a esfinge-nossa-de-cada-dia, de modo a garantir condições de ter para ser. Em síntese, a utilidade que se pretende efetivar é a de um manual de autoidentificação, guiagem e autocontrole para lidar com o ser e o ter, para processos de vida com saúde e bem-estar. O desafio colocado para o leitor é o de, no embate com a esfinge-nossa-de-cada-dia, romper limites de percepção e saber sobre o que realmente interessa na efetivação de nossas necessidades naturais.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de set. de 2016
Decifra-me Ou Devoro-te

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    Decifra-me Ou Devoro-te - Atair Rios Neto

    Introdução: a esfinge-nossa-de-cada-dia

    A esfinge de que se trata não é a de Tebas, aquela que propôs a Édipo o enigma: que animal caminha com quatro pés pela manhã, dois ao meio-dia e três à tarde e é mais fraco quando tem mais pernas?. Tampouco se desespera e se lança à morte quando é desvendada, como o fez a de Tebas, quando Édipo desvendou que esse animal é o homem.

    A esfinge de que se trata é a esfinge-nossa-de-cada-dia; a que habita em cada um de nós, como a parte de nós animal de instintos de sobrevivência, segurança e bem-estar, que, como guardiã de nosso ser meio, afronta nosso ser humano fim, com a expectativa de puxar a sardinha para o nosso ser animal, sacrificando nossas possibilidades de ser, em benefício do reinado do ter, devorando possibilidades de efetivação de nossa humanidade.

    A esfinge nossa-de-cada-dia age ao contrário, ela vai devorando as possibilidades de ser, enquanto não identificamos, não entendemos ou não percebemos e não desvendamos os enigmas que a decifram. Ela nos coloca na situação do sapo, que em fervura lenta se delicia no processo que lentamente o leva à morte. Ela é nossa natureza meio, com os poderes de sobrevivência da espécie que a Natureza confere, e nos cozinha, devorando-nos com os poderes da compulsão de sobrevivência, de bem-estar e de prazeres de nosso ser biológico. Ela devora nossas possibilidades de autoestima, desenvolvimento intelectual e espiritual, matando as chances de autoexpressão e realização de nossa natureza humana, enquanto nos leva a nos deliciarmos com as condições meio de ter, abusando de nossa condição de vítimas da cretinice ignorante de nossos interesses de ser.

    Para se ter chance de não ser devorado por essa nossa esfinge ao longo das jornadas de vida, há que se depender de informações, experiências e exemplos dos que nos antecederam nessas jornadas, tanto dos que tiveram sucesso como dos que foram devorados. Há que ser iniciado pelo legado dos que vieram antes, para se convencer do que realmente vale a pena viver e assim não sucumbir ao canto da sereia de se querer ter desproporcionalmente relativamente às nossas necessidades naturais.

    Como a esfinge-nossa-de-cada-dia age ao contrário da de Tebas, o desafio começa com a identificação dos enigmas necessários, para que se os decifrem e se os desvendem de modo a perceber e entender o que, por que e como fazer para se lidar adequadamente com processos de vida plena.

    Na condição de entes da Natureza que somos, temos condições de constituição e existência pré-estabelecidas e é da exacerbação destas condições que se nutre e prevalece a nossa esfinge. A abordagem para não ser por ela devorados há que ser, consequentemente, pragmática e racional, não havendo espaço para moralismo ou misticismo. Temos que nos guiar e autocontrolar vinculados à condição de constituição e existência que é a nossa, que é a que temos à mão para viver a vida possível.

    No que segue, propõe-se um tratamento pela ordem natural das coisas, de modo a identificar como lidar com nossas necessidades intrínsecas, como meios para a efetivação de possibilidades fim de ser o que podemos pretender e podemos ser. Explicitam-se os enigmas considerados necessários e quiçá suficientes, buscando-se decifrá-los e desvendá-los, para perceber e entender como lidar com:

    (i)       Nosso inimigo de ser: a cretinice ignorante;

    (ii)      O interesse de ter e ser sem colisões com a ordem natural das coisas;

    (iii)      O viver por fins justificados pelos meios;

    (iv)      O princípio da imparcialidade que nos leva à compaixão como comportamento racional;

    (v)      A fé de se viver com naturalidade a ordem natural das coisas;

    (vi)      O amor como conveniência de comportamento; e

    (vii)      O fato de que percepção, entendimento e ação relativamente a nossa origem e ao nosso destino transcendental extrapolam os limites imanentes da nossa condição de criatura.

    O resultado pretendido é o de que, após a identificação dos enigmas, de decifrá-los e desvendá-los, cada um possa ter elementos para perceber e entender o que, por que e como fazer para se guiar e autocontrolar de modo a buscar efetivar condições de saúde, segurança, conforto e bem-estar. Com o propósito de reforçar e enfatizar significados, bate-se na mesma tecla de forma reiterada, trabalhando uma mesma informação com variação de forma de exposição, com outras palavras, em benefício de melhorar percepções e entendimentos.

    Trabalhar com informações em doses limitadas, na quantidade e no tempo, é próprio da natureza humana. Recomenda-se, pois, para que a leitura não se torne cansativa e até irritante, que ela seja paulatina, quem sabe idealmente limitando a dosagem a um enigma por vez, com um espaçamento de tempo até a leitura de um próximo enigma, suficiente para que naquele enigma tenhamos, com certeza, vencido o desafio de decifrar a esfinge-nossa-de-cada-dia.

    1

    Enigma primeiro: o inimigo de cada um de nós

    Quem é teu inimigo implacável, ó criatura humana?

    Decifrando... Desvendando...

    Quem não sabe ou não percebe, não sabe ou não percebe o que, por que e como fazer para lidar com o que não sabe ou não

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