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Eu escolho não ser mãe
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Eu escolho não ser mãe
E-book122 páginas1 hora

Eu escolho não ser mãe

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Sobre este e-book

Mesmo após as mudanças e conquistas femininas com o passar do tempo, a sociedade ainda espera que mulheres ao se tornarem adultas queiram o caminho de se casarem e consequentemente terem filhos. Mas quando algumas delas decidem não seguir essa direção, são criticadas por aqueles que acreditam que, principalmente a maternidade, é um sonho de todas.

Eu escolho não ser mãe reúne narrativas de mulheres que decidiram pela não maternidade. Mulheres de diferentes fases e contextos que não desejam ter filhos relatam sobre a pressão, os julgamentos, os anseios para o futuro e os motivos que as fizeram escolher não serem mães e aqui se juntam por um único objetivo: o respeito a essa escolha.

A obra pretende tirar a ideia de que mulheres que não querem ter filhos são infelizes, se sentem vazias ou que são imaturas demais para decidir seguir uma vida fora do padrão esperado pela sociedade, e que apesar dos desafios enfrentados, é possível ter uma vida completamente plena e feliz com essa decisão.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de fev. de 2022
ISBN9786599615092
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    Eu escolho não ser mãe - Andreza Nunens

    Escolhi não ser mãe. Não foi uma decisão difícil, pois ela já vinha sendo amadurecida há alguns anos. Aos 7 anos, disse pela primeira vez que não queria ter filhos, e não me pergunte quando ou como pensei a respeito, mas foi muito natural para mim. Era como escolher entre comprar um doce ou não, simples. Mas conforme o tempo foi passando, e a adolescência chegando com seus novos desafios e vivências, percebi o choque por parte, até mesmo de outros adolescentes, ao revelar o meu desejo pela não maternidade.

    Foi um período conflitante na minha cabeça. Não por estar refletindo sobre a possibilidade de querer filhos no futuro, mas sim, por não entender o porquê uma escolha que só cabe a mim, causava tanto espanto. Era assustador os questionamentos por ser jovem demais, por ainda não ter despertado para o mundo materno que toda mulher deseja, diziam. Mero engano. Eu não desejo, eu respondia. E permaneço não desejando.

    Passei a questionar: Se uma mulher pode escolher e desejar ser mãe, por que eu não tenho o direito de seguir o caminho contrário? Por que recebo olhares desconfiados, como se tivesse um defeito de fábrica? Hoje, aos 24 anos, chegando bem perto do tão desejado diploma de jornalismo, com projetos em andamento e objetivos a perseguir, tenho ainda mais certeza de que a maternidade não cabe em minha perspectiva de vida, e não há nenhum problema com

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